Estatísticas mal interpretadas
Por décadas, grupos em prol dos direitos dos gays nos Estados Unidos vêm afirmando que os homossexuais compõem 10 por cento da população. A alta porcentagem tem servido de meio conveniente para se exercer pressão política. Mas esses 10 por cento, baseados nos estudos de Alfred Kinsey sobre a sexualidade humana na década de 40 e de 50, têm sido submetidos ultimamente a um escrutínio cada vez mais minucioso. A revista Newsweek diz: “Os mais recentes estudos situam mais ou menos entre 1 e 6 por cento a proporção de gays e de lésbicas na população.” Por que a estimativa de Kinsey era tão alta? Parece que suas pesquisas direcionavam-se em grande parte para instituições como escolas, presídios e hospitais, que podem não representar a população como um todo. Segundo Newsweek, Pepper Schwartz, sociólogo da Universidade de Washington, disse sobre aqueles 10 por cento: “Simplesmente não é um número real.”
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