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15:04

(21 de maio de 2011) –virá o fim do mundo? Em quem acreditar?

CONTA-SE que um garoto vigiava as ovelhas dos aldeões. Para agitar um pouco, certo dia ele gritou “lobo! lobo!”, mas não havia lobo algum. Os aldeões acudiram com paus para afugentar o lobo, mas descobriram que não era nada. Foi tão divertido que, tempos depois, o garoto gritou de novo. Novamente os aldeões acudiram com paus, mas descobriram que era outro alarme falso. Depois um lobo veio mesmo, e o garoto soou o aviso “lobo! lobo!”, mas os aldeões não fizeram caso de seus gritos, achando que era outro alarme falso. Haviam sido enganados demasiadas vezes.
Tem acontecido o mesmo com aqueles que proclamam o fim do mundo. Através dos séculos, desde os dias de Jesus, já se fizeram tantas predições não cumpridas que muitos não mais as levam a sério.
Gregório I, papa de 590 a 604 EC, numa carta a um monarca europeu, disse: “Queremos também que Vossa Majestade saiba, como aprendemos das palavras do Deus Altíssimo nas Escrituras Sagradas, que o fim do mundo atual já está próximo e que se aproxima o infindável Reino dos Santos.”
No século 16, Martinho Lutero, fundador da Igreja Luterana, predisse que o fim era iminente. Segundo certo autor, ele disse: “Quanto a mim, tenho certeza de que o dia do juízo está muito próximo.”
Sobre um dos primeiros grupos batistas, relata-se: “Os anabatistas de princípios do século 16 criam que o Milênio ocorreria em 1533.”
“Edwin Sandys (1519-1588), arcebispo de York e primaz da Inglaterra . . . diz . . .: ‘Asseguremo-nos de que a vinda do Senhor está próxima.’”
Atribuem-se a William Miller, que em geral se crê ter fundado a Igreja Adventista, as palavras: “Estou plenamente convencido de que em alguma época entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844, de acordo com o método judaico de cômputo do tempo, Cristo virá.”
Prova o não cumprimento dessas predições que os que as fizeram eram falsos profetas, em conformidade com Deuteronômio 18:20-22? Diz este texto: “O profeta que presumir de falar em meu nome alguma palavra que não lhe mandei falar ou que falar em nome de outros deuses, tal profeta terá de morrer. E caso digas no teu coração: ‘Como saberemos qual a palavra que Deus não falou?’ quando o profeta falar em nome de Deus e a palavra não suceder nem se cumprir, esta é a palavra que Deus não falou.”
Alguns fazem predições espetaculares do fim do mundo para atrair atenção e adeptos, mas outros convencem-se sinceramente de que suas proclamações são verídicas. Enunciam expectativas à base de sua própria interpretação de algum texto bíblico ou acontecimento físico. Não alegam que suas predições sejam revelações diretas de Deus e que, nesse sentido, profetizam em nome de(Javé ou Jeová) . Assim, nesses casos, quando suas palavras não se cumprem, eles não devem ser encarados como falsos profetas, como aqueles contra os quais se adverte em Deuteronômio 18:20-22. Devido à falibilidade humana, eles interpretaram mal as coisas.
O The Wall Street Journal, de 5 de dezembro de 1989, publicou o artigo “Febre do Milênio: proliferam profetas, o fim está próximo”. Quando se aproximou o ano 2000, vários evangelistas prediceram que Jesus estava vindo e que a década de 90 seria “um tempo de dificuldades jamais vistas”. Anterior a isso, uma ocorrência foi na República da Coréia, onde a Missão dos Dias Vindouros predisse que Cristo viria em 28 de outubro de 1992, à meia-noite, e levaria os crentes para o céu. Vários outros pregadores do juízo final fizeram predições semelhantes.
É lamentável essa abundância de alarmes falsos. São como os gritos de “lobo! lobo!” do pastorzinho — as pessoas logo os desconsideram e, quando se dá o aviso verdadeiro, este também é ignorado.
Mas por que através dos séculos e até os nossos dias tem havido essa tendência de dar alarmes falsos, como Jesus predisse? (Mateus 24:23-26) Jesus, depois de falar aos seus seguidores sobre diferentes eventos que marcariam o seu retorno, disse-lhes, como lemos em Mateus 24:36-42: “Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai. Pois assim como eram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. . . . Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.”
Eles foram orientados, não apenas a ficar vigilantes e a estar preparados, mas também a vigiar com anelo. Romanos 8:19 diz: “A expectativa ansiosa da criação está esperando a revelação dos filhos de Deus.” A natureza humana é tal que, quando esperamos e anelamos ardentemente por algo e ficamos na ansiosa expectativa disso, surge dentro de nós a forte tentação de a vermos às portas, mesmo quando as evidências são insuficientes. Por causa desse nosso anseio, talvez se dêem alarmes falsos.

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