(Isaías 9:6) Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. . .”
Em breve, o governo do Reino voltará sua atenção para a Terra a fim de acabar com todas as causas de medo e ansiedade. Isaías 9:6 menciona credenciais de Jesus que mostram ser ele um Governante digno, que nos pode libertar de nossos temores. Por exemplo, ele é chamado de “Pai Eterno”, “Maravilhoso Conselheiro” e “Príncipe da Paz”.
Considere a carinhosa expressão “Pai Eterno”. Nessa condição, Jesus tem o poder e a autoridade, bem como o desejo, de dar aos humanos obedientes a perspectiva de vida eterna na Terra à base dos méritos de Seu sacrifício de resgate. Isso significa que os humanos por fim serão libertados da imperfeição e do pecado herdados do pecaminoso primeiro homem, Adão. (Mateus 20:28; Romanos 5:12; 6:23) Cristo também usará a autoridade que recebeu de Deus para trazer de volta à vida muitos que já morreram. — João 11:25, 26.
Quando esteve na Terra, Jesus mostrou ser o “Maravilhoso Conselheiro”. Graças ao seu conhecimento da Palavra de Deus e à sua extraordinária compreensão da natureza humana, Jesus sabia como resolver os problemas da vida diária. Desde que foi entronizado no céu, ele continua a ser o “Maravilhoso Conselheiro”, servindo como figura principal no canal de comunicação de Jeová com a humanidade. Todos os conselhos de Jesus, registrados na Bíblia, são sábios e infalíveis. Ter esse conhecimento e essa confiança pode resultar numa vida sem incertezas e medo paralisante.
Além disso, Isaías 9:6 identifica Jesus como “Príncipe da Paz”. Nessa função, em breve ele usará seu poder para eliminar toda a desigualdade — política, social e econômica. Como? Sujeitando a humanidade ao governo pacífico do Reino messiânico. — Daniel 2:44.
Sob o governo do Reino haverá paz permanente em toda a Terra. Por que se pode ter essa certeza? Isaías 11:9 revela o motivo, dizendo o seguinte sobre os futuros súditos do Reino: “Não [farão] dano, nem [causarão] ruína em todo o meu santo monte; porque a terra há de encher-se do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar.” Por fim, todos os humanos na Terra terão um conhecimento exato sobre Deus e o obedecerão. Essa perspectiva o anima? Em caso afirmativo, não adie sua decisão de adquirir o precioso “conhecimento de Jeová”.
O conhecimento sobre Deus edifica a fé e pode dar vida eterna aos que o possuem. Beneficie-se desse conhecimento examinando o que Bíblia realmente ensina a respeito dos eventos de nossos dias e sobre o futuro maravilhoso que ela promete. Incentivamos você a se beneficiar do programa de estudo bíblico gratuito oferecido pelas Testemunhas de Jeová na sua localidade. Essa é uma maneira de aliviar o medo e encontrar verdadeira esperança num mundo cheio de aflições.
6:8a — Por que se diz nesse versículo “a quem [eu] enviarei” e depois “quem irá por nós”? O pronome “eu” se refere a Jeová Deus. O pronome “nós”, indica que há outra pessoa com Jeová. Essa pessoa, naturalmente, é seu “Filho unigênito”. — João 1:14; 3:16.
6:11 — O que Isaías queria dizer quando perguntou: “Até quando, ó Jeová?” Ele não estava perguntando por quanto tempo teria de proclamar a mensagem de Jeová a um povo indiferente. Queria saber por quanto tempo a condição espiritual doentia do povo continuaria a desonrar o nome de Deus.
7:3, 4 — Por que Jeová salvou o perverso Rei Acaz? Os reis da Síria e de Israel planejavam destronar o Rei Acaz, de Judá, e colocar no seu lugar um governante fantoche, o filho de Tabeel — um homem que não era descendente de Davi. Essa trama diabólica resultaria na interrupção do cumprimento do pacto do Reino feito com Davi. Jeová salvou Acaz para preservar a linhagem por meio da qual viria o prometido “Príncipe da Paz”. — Isaías 9:6.
7:8 — Como Efraim foi “desbaratado” em 65 anos? A deportação das pessoas que pertenciam ao reino de dez tribos e o repovoamento do país com estrangeiros começaram “nos dias de Peca, rei de Israel”, pouco depois de Isaías ter proferido essa profecia. (2 Reis 15:29) Esse processo continuou por muito tempo, até os dias do rei assírio Esar-Hadom, filho e sucessor de Senaqueribe. (2 Reis 17:6; Esdras 4:1, 2; Isaías 37:37, 38) Essa transferência contínua — os assírios levando e trazendo pessoas de Samaria — coincide com o período de 65 anos mencionado em Isaías 7:8.
11:3a. O exemplo e os ensinamentos de Jesus mostram que temer a Jeová traz alegria.
(Isaías 6:1-7) ISAÍAS ficou pasmado com o que presenciou numa visão da parte de Deus. Parecia tão real! Mais tarde, ele escreveu que realmente ‘chegou a ver Jeová’ em Seu trono enaltecido e Suas longas ‘vestes’ que enchiam o enorme templo de Jerusalém. — Isaías 6:1, 2.
Isaías também ficou pasmado com o que ouviu: um canto tão forte que estremecia os alicerces do templo. Os cantores eram serafins, criaturas espirituais de altíssimo posto. A poderosa melodia deles soava palavras de pura grandeza: “Santo, santo, santo é Jeová dos exércitos. A plenitude de toda a terra é sua glória.” (Isaías 6:3, 4) Entoar a palavra “santo” três vezes conferiu-lhe ênfase especial e isso é bem apropriado, pois Jeová é santo em grau superlativo. (Revelação [Apocalipse] 4:8) A santidade de Jeová é enfatizada na Bíblia inteira. Centenas de versículos associam o Seu nome às palavras “santo” e “santidade
(Isaías 6:11, 12) Por perguntar “até quando?” Isaías não estava querendo saber quanto tempo ainda teria de pregar a um povo não-receptivo. Na verdade, ele se preocupava com as pessoas e perguntava por quanto tempo continuaria a má condição espiritual delas e por quanto tempo o nome de Jeová seria desonrado na Terra. (Veja o Salmo 74:9-11.) Assim, até quando continuaria essa situação insensata?
Infelizmente, a resposta de Jeová mostra que a má condição espiritual do povo continuaria até que sobreviessem os plenos efeitos da desobediência a Deus, delineados em seu pacto. (Levítico 26:21-33; Deuteronômio 28:49-68) A nação iria à ruína, o povo seria deportado e a terra ficaria desolada. Isaías não viveria o suficiente para ver a destruição de Jerusalém e de seu templo pelo exército babilônio em 607 AEC, embora fosse profetizar por mais de 40 anos, continuando no reinado de Ezequias, bisneto do Rei Uzias. Ainda assim, Isaías continuaria fiel na sua missão até falecer, mais de 100 anos antes daquele desastre nacional.
(Isaías 7:3) Imagine! Numa situação em que o rei deveria recorrer ao profeta de Jeová e pedir orientação, o profeta tinha de ir à procura do rei! Mesmo assim, Isaías obedeceu voluntariamente a Jeová. Similarmente, o povo de Deus hoje vai prontamente à procura de pessoas amedrontadas pelas pressões do mundo. (Mateus 24:6, 14) Como é gratificante que todos os anos centenas de milhares delas são receptivas às visitas desses pregadores das boas novas e aceitam a proteção de Jeová!
(Isaías 7:12) A preocupação de Acaz não era obedecer à lei: “Não deveis pôr Jeová, vosso Deus, à prova.” (Deuteronômio 6:16) Séculos mais tarde, Jesus citou essa mesma lei, quando Satanás o tentou. (Mateus 4:7) No caso de Acaz, porém, Jeová o convidava a voltar à adoração verdadeira e oferecia-se para fortalecer a fé de Acaz por realizar um sinal. No entanto, Acaz preferia buscar proteção em outro lugar. Possivelmente a essa altura o rei enviou uma grande quantia em dinheiro à Assíria, buscando ajuda contra seus inimigos do norte. (2 Reis 16:7, 8) No ínterim, o exército siro-israelita cercava Jerusalém e iniciava o sítio.
Isaías 8:9, 10) No reinado de Ezequias, fiel filho de Acaz, essas palavras se cumpriram. Quando os assírios ameaçavam Jerusalém, o anjo de Jeová aniquilou 185.000 deles. Obviamente, Deus estava com seu povo e com a linhagem real de Davi. (Isaías 37:33-37) Da mesma forma, na vindoura batalha do Armagedom Jeová enviará o Emanuel Maior, não só para esmigalhar Seus inimigos, mas também para salvar todos os que confiam Nele. — Salmo 2:2, 9, 12.
Isaías 9:14-16. A “cabeça” e o “broto” simbolizavam ‘os idosos e altamente respeitados’ — os líderes daquela nação. A “cauda” e o “junco” referiam-se aos falsos profetas que diziam coisas que os líderes gostavam de ouvir. Certo erudito bíblico escreveu: “Os falsos profetas são chamados de cauda, pois moralmente eram os mais degradados e porque seguiam servilmente e apoiavam governantes perversos.” O professor Edward J. Young diz a respeito desses falsos profetas: “Eles não eram líderes, mas, seguindo os líderes, simplesmente lisonjeavam e bajulavam, como a cauda balançante de um cão.” — Note 2 Timóteo 4:3.
(Isaías 9:17) A apostasia havia corrompido todas as camadas da sociedade, incluindo as viúvas e os órfãos! Jeová enviava pacientemente seus profetas, na esperança de que o povo mudasse de comportamento. Por exemplo, “volta deveras a Jeová, teu Deus, ó Israel, pois tropeçaste no teu erro”, instava Oséias. (Oséias 14:1) Como deve ter sido doloroso para o Defensor das viúvas e dos órfãos ter de punir até mesmo esses!
Como Isaías, vivemos em tempos críticos que antecedem o dia de execução da sentença de Jeová contra os perversos. (2 Timóteo 3:1-5) Portanto, como é vital que os cristãos verdadeiros, independentemente de sua situação na vida, permaneçam espiritual, moral e mentalmente puros a fim de reter o favor de Deus! Que cada um de nós preserve zelosamente a sua relação com Jeová! Que ninguém que tenha saído de “Babilônia, a Grande”, jamais volte a “compartilhar com ela nos seus pecados”! — Revelação (Apocalipse) 18:2, 4.
Isaías 9:18-21. Como uma chama que passa de um espinheiro para outro, a violência fugia ao controle e rapidamente alcançava as “moitas da floresta”, causando um pleno incêndio florestal de violência. Os comentaristas bíblicos Keil e Delitzsch descrevem esse nível de violência como “a mais desumana autodestruição durante uma anárquica guerra civil. Destituídos de quaisquer sentimentos de afeto, eles devoravam uns aos outros sem se saciarem”. Provavelmente, as tribos de Efraim e de Manassés são destacadas aqui porque eram as representantes principais do reino setentrional e, como descendentes dos dois filhos de José, eram as que tinham um parentesco mais forte entre si. Apesar disso, porém, elas interrompiam a sua violência fratricida apenas quando guerreavam contra Judá, no sul. — 2 Crônicas 28:1-8.
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