O verdadeiro trauma do cristianismo foi sem dúvida a ‘Santíssima Trindade’. A Trindade é realmente uma doutrina de homens? Vamos observar:
“Deus” foi manifesto em carne ou “Ele” foi manifesto em carne?
1 Timóteo 3:16:
1) Novo Mundo: “Ele foi manifestado em carne, foi declarado justo em espírito, apareceu a anjos, foi pregado entre nações, foi crido no mundo, foi recebido acima em glória.’”
2) Almeida Corrigida Revista e Fiel: “Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”
3) Bíblia Ave Maria: “O mistério da bondade divina: manifestado na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, anunciado aos povos, acreditado no mundo, exaltado na glória!”
A palavra “Ele” ou “Quem” (grego ´Os [ΟΣ]) foi substituída pela palavra “Deus” (grego Theós [ΘΣ]) na versão Almeida. Na versão católica a palavra “Ele” ou “Quem” foi removida e diz que o “mistério” foi “manifesto na carne”, tentando dar razão ao mistério da trindade. O erudito bíblico Dr. Frederick C. Grant escreveu a respeito de 1 Timóteo 3:16: “Um exemplo de capital importância [de mudanças de texto em manuscritos do NT] é encontrada em 1 Timóteo 3:16, onde OS ‘(quem’) foi depois mudado para um teta sigma com uma barra acima [traço], que representava theos (‘Deus’). Uma vez em moda a nova leitura . . . a doutrina ortodoxa da Igreja [trinitária, nesta data posterior], entrou em muitos dos manuscritos mais tarde – embora a maioria dos manuscritos bizantinos ainda continuou preservando a verdadeira leitura”. – Enciclopédia Americana, Vol. 3, Ed. 1957, p. 656.
Foi Johan J. Wettstein, diácono da Igreja Reformada, o primeiro que veio a mostrar os problemas com a variante “ΘΣ”. Em 1715, sabendo que sofreria com as pressões dos grupos trinitários, ao ter contato com um antigo manuscrito da carta a Timóteo, percebeu que o traço sobre as letras em observação nessa passagem da Carta foi feito, nitidamente, com uma tinta diferente do resto do texto, indicando uma alteração intencional de OΣ (Ele) para ΘΣ (Deus). Assim, os peritos que analisaram o manuscrito constataram a adulteração para dar apoio ao dogma trinitário da Igreja Católica.
O Codex Alexandrinus examinado
Aqueles que defendem que Deus veio na terra, se baseiam no Textus Receptus e traduções tiveram como base esse texto, onde trazem θεός [theos]. Mas os mais antigos manuscritos não trazem Deus. O “Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo” de R. N. Champlin Vol. 5 diz em parte na página 316: “Todas as versões antigas pressupõem ὅς ou ὅ; ; e nenhum escritor patrístico anterior à última terça parte do século IV D.C. testifica acerca da forma θεός. A forma θεός surgiu (a) acidental, porque se leu erroneamente OC como se fosse θC. . .” Bruce M. Metzger, em seu Comentário Textual Sobre o Novo Testamento Grego (em inglês) diz na página 641: “Nenhum uncial (de primeira mão) anterior ao oitavo ou nono século . . . apóia θεóς [the·ós]; todas as antigas versões pressupõem ὅς ou ὅ; e nenhum escritor patrístico anterior ao último terço do quarto século confirma a escrita θεóς [the·ós].”
“OΣ” passou a ser a tradução correta para “Aquele” ou “Ele foi manifestado em carne” (Novo Mundo) como a melhor tradução do versículo. Além de não ser do estilo de Paulo a FUSÃO do Pai com o Filho numa mesma personalidade – por quem ele sempre chama de Deus COM o Filho e não Deus NO Filho. Outra evidência interna que prova a adulteração feita por trinitários, é que o texto de 1 Timóteo 3:16 diz que “Ele”, “foi declarado justo em espírito” ficando dentro do contexto bíblico. A leitura “Deus”, “foi declarado justo em espírito” estaria distorcendo as Escrituras. Pois é inadmissível Deus precisar ser “justificado no espírito”.
Jesus é onisciente igual ao seu Pai?
Mateus 24:36:
1) Novo Mundo: “Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai.”
2) Almeida Corrigida e Fiel: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.”
3) Bíblia Ave Maria: “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai.”
A frase “nem o Filho” é propositalmente retirada na revisão da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel. O mesmo acontece na tradução católica adulterando o versículo em apoio a Trindade. Se o texto rezar que Jesus não tem a mesma consciência de Deus, pode colocar em risco o dogma trinitário – que ele e Jeová são a mesma pessoa.
Jesus é o Todo-Poderoso ou o Filho de Deus?
Hebreus 1:8, 9:
1) Almeida de 1995: “Mas, do Filho, diz: “Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.”
2) Edição Pastoral: “Sobre o Filho, porém, afirma: “O teu trono, ó Deus, permanece para sempre, e o cetro da retidão é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade. Por isso Deus, o teu Deus te ungiu com perfume de festa, preferindo-te aos teus companheiros.”
3) Novo Mundo Revisada: “Mas a respeito do Filho ele diz: “Deus é o seu trono para todo o sempre, e o cetro do seu Reino é o cetro da retidão. O senhor amou a justiça e odiou o que é contra a lei. É por isso que Deus, o seu Deus, o ungiu com óleo de alegria mais do que aos seus companheiros.”
A Tradução do Novo Mundo Revisada omite a expressão “Ó Deus”. A interjeição “ó” seria um exagero? Ainda que a diferença aparentemente seja pequena, tem a sua importância. Hebreus 1:8 é um texto que é usado por muitas igrejas que afirmam ser cristãs para provar que Jesus é o Deus Todo-Poderoso. O erudito presbiteriano Robert Young escreveu o seguinte a respeito de Hebreus 1:8: “[Ó DEUS] Este é um caso claro em que Cristo é chamado “Deus”, mas como o v. 9 fala de Deus como seu “Deus”, não podemos recalcar que aqui se prove a suprema divindade do Salvador; ademais, pode ser perfeitamente traduzido por “Deus é teu trono – pelos séculos dos séculos”; em qualquer caso, se aplica somente ao trono mediador.” – Concise Critical Comments on The Holy Bible.
Digno de nota, também, é como é traduzido o texto do Salmo 45:7 pela Edição Pastoral (texto que foi citado por Paulo em Hebreus 1:8), onde lemos: “Seu trono é de Deus e permanece para sempre”. Portanto, Hebreus 1:8, 9 é uma citação do Salmo 45:6, 7, que se dirigia originalmente a um rei humano de Israel. Com certeza, o escritor deste salmo não achava que este rei humano era o Deus Todo-Poderoso, e nem tampouco o escritor de Hebreus achava que Jesus fosse o Deus Todo-Poderoso. Em seu comentário, o erudito B. F. Westcott disse: “É bem improvável que [‘Elo·hím, “Deus”] no original fosse dirigido ao rei. . . Assim, de modo geral, parece melhor adotar na primeira parte da frase a tradução: Deus é Teu trono (ou, Teu trono é Deus), isto é, ‘Teu reino funda-se em Deus’.”
“Teu trono, ó Deus: Ou Teu trono divino.” – Salmo 45:6, Nova Versão Transformadora.
Assim, primeiramente diz que Deus está falando (“Mas a respeito do Filho ele diz”), não que se esteja falando a Ele; e em seguida usa-se a expressão “Deus, o teu Deus”, mostrando que aquele a quem se fala não é o Deus Altíssimo, mas é adorador desse Deus. Em harmonia com o fato de que Deus é o “trono”, ou a Fonte e o Sustentador da realeza de Cristo, Daniel 7:13, 14 e Lucas 1:32 mostram que Jeová Deus confere tal autoridade ao Filho Jesus. Observe que a versão evangélica Almeida manobra o texto propositalmente para dar a impressão que Jesus é Deus (YHVH): “Mas, do Filho, diz: “Ó Deus, o teu trono subsiste. . .”
A Bíblia Ecumênica (TEB) faz o seguinte comentário sobre Hebreus 1:8: “Fórmula de entronização: Ao rei dirigi-se a denominação elohim: deus.” Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje podemos ver quem é este “deus”, no Salmo 45:6 (texto que foi citado por Paulo em Hebreus 1:8): “O reino que Deus lhe Deu vai durar para sempre. Ó rei . . .”. (Sociedade Bíblica do Brasil, 2008) Vemos então a expressão “Ó rei” que se sustenta melhor dentro do contexto bíblico, isto é, dos deuses subordinados ao Supremo Deus. “Ó Deus” confunde o leitor da Bíblia, porque Jesus é um deus que reina em submissão a Deus – o Deus dele. (Hebreus 1:9) Deste modo, a melhor compreensão do texto é “Deus é o teu trono para todo o sempre . . .”. – Novo Mundo.
Mas virá um defensor da trindade e irá dizer: “Em Hebreus 1:8 Deus chama Jesus de meu Deus, então Jesus é Deus.” É isso mesmo o que a passagem diz? Não. Se assim fosse, Deus teria chamado no Salmo 45:6, 7 o rei – provavelmente Salomão – de meu Deus. Mas este rei divino não pode ser O Deus, mas o intermediador deste Deus. Em Hebreus 1:8 (citação de Salmo 45:6, 7) em muitas traduções diz: “Ó Deus”, sem indicar o pronome possessivo “meu”. E no versículo 9 é citado “o teu Deus”, ou seja, o Deus dele, usando o pronome possessivo. E isto mostra a diferença entre SER O Deus e TER O Deus. É aqui que o trinitário faz confusão. Em Apocalipse 3:12 o Jesus celestial diz “MEU DEUS” 4 (quatro) vezes seguidas. O pronome possessivo “MEU” ali, indica que Jesus TEM um Deus a quem ele adora no céu.
E isso ocorre no mesmo contexto em Hebreus 1:8, onde Jesus não é O Deus, mas o intermediário do Deus dele, e reina pelo poder do Deus dele – este não é o Jesus humano como alega os trinitários, mas o celestial “nas alturas”. (Hebreus 1:3) Hebreus 1:8 não oferece apoio a trindade, mas revela esta doutrina como falsa. É abundantemente atestado nas escrituras em pelo menos 70 (setenta) ocorrências da expressão “Reino de Deus”, ao passo que “Reino de Cristo”, ocorre uma única vez em Efésios 5:5. Jesus Cristo, nas Escrituras, não é identificado como o Deus que reina, mas como o Rei constituído por Deus e que na consumação de todas as coisas entregará o reino a Deus, seu Pai. 1 Coríntios 15:24 diz: “Depois, virá o fim, quando entregar o Reino a Deus, ao Pai, depois de haver destruído todo principado, toda potestade e toda dominação.” – Ave Maria.
Jesus estava na terra e no céu ao mesmo tempo?
João 3:13:
1) Bíblia Ave Maria: “Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.”
2) Almeida Revista e Atualizada: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.”
3) Novo Mundo: “Ademais, nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem.”
A versão Novo Mundo omite a frase “que está no céu”. Esta omissão estaria correta? De acordo com o contexto, Jesus explicava que era difícil para o governante judaico Nicodemos compreender coisas celestiais. No entanto, o próprio Jesus compreendia esses assuntos, visto que descera do céu. Acha razoável que Jesus tivesse dito então que ele ‘estava naquele tempo no céu’?
Os que crêem que Jesus fazia parte duma deidade trina sustentam que essa expressão se encaixa aqui e simplesmente reflete as duas naturezas, humana e divina, de Jesus. Isso significaria que, enquanto Jesus estava na terra como homem, ele ainda fazia parte duma divindade celestial. E as pessoas que sustentam esse conceito talvez apontem para alguns manuscritos gregos antigos, ou para versões primitivas que incluem tais palavras, como base para incluí-las também nas traduções mais novas.
Entretanto, muitos manuscritos gregos antigos não incluem essa frase. Entre eles figuram os respeitados Manuscrito Sinaítico e Manuscrito Vaticano N.° 1209, ambos do quarto século. Portanto, as palavras questionáveis foram rejeitadas pelos eruditos B. F. Westcott e F. J. A. Hort, quando preparavam seu texto padrão grego. De modo similar, tais palavras foram omitidas no Novo Testamento Grego. – 3.a edição, 1975, Sociedade Bíblica Unida.
Comentando o fato, o Dr. Bruce M. Metzger disse: “A maioria da Comissão, impressionada com a qualidade da confirmação externa em apoio do texto mais curto [que omite a frase], considerou as palavras [“que está no céu”] um comentário interpretativo, refletindo um acréscimo cristológico posterior.” A frase espúria foi colocada no texto em apoio a um deus trino que foi uma doutrina assimilada de religiões não-cristãs. Por que então certas religiões apóiam este acréscimo?
Essas palavras adicionais sugerem que Jesus estava no céu e na Terra ao mesmo tempo – uma idéia que apóia o ensino da Trindade. No entanto, o fato de ela não aparecer nos manuscritos Vaticano e Sinaítico, tem levado muitos tradutores da atualidade a remover essa frase. Isso elimina a confusão sobre a identidade de Cristo e se harmoniza com o restante das Escrituras. Em vez de estar em dois lugares ao mesmo tempo, Jesus tinha vindo dos céus e em breve retornaria aos céus, ‘ascendendo para’ seu Pai. – Jo 20:17.
Jesus e Deus são a mesma pessoa?
Apocalipse 1:10, 11:
1) Almeida Corrigida Revisada e Fiel: “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Que dizia: Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro…”
2) Novo Mundo: “Por inspiração, vim a estar no dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma forte voz, semelhante à duma trombeta, dizendo: “O que vês, escreve num rolo…”
É reconhecido pelos eruditos que textos Byzantinos posteriores adicionaram as palavras “Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro”, quando alguns copistas na tentativa de identificar Jesus com Jeová mudaram o texto bíblico. Outras bíblias também adulteraram esta passagem em apoio à trindade. O Comentário da Bíblia de Clarke diz: ““Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, e” – Esta inteira cláusula está ausente no ABC, trinta e um outros mss; algumas edições, o siríaco, copta, etíope, armênio, eslavo, Vulgata, Arethas, Andreas, e Primasius. Griesbach deixou-a fora do texto”. E também o comentário de Jamieson-Fausset-Brown Bible Commentary11 que diz: “Eu Sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o ultimo e- Os mais antigos manuscritos omitem esta inteira cláusula.”
Jesus é um deus com três pessoas em um deus?
1 João 5:7, 8:
1) Novo Mundo: “Porque são três os que dão testemunho: o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo.”
2) Almeida Revista e Atualizada: “Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito.”
A nota de rodapé da versão Almeida diz: “f:5:7-8: O texto entre colchetes não aparece em diversos manuscritos.” (Edição Bíblia de Estudo Almeida) Deve-se primeiro notar que este texto na realidade é um acréscimo espúrio ao texto original. Uma nota de rodapé na Bíblia de Jerusalém, uma tradução católica, diz que o “texto dos vv. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente nos antigos manuscritos gregos, nas antigas versões e nos melhores manuscritos da Vulgata, e que parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto.”
A Bíblia King James Atualizada em português faz o seguinte comentário na nota de rodapé: “Na Vulgata e na antiga King James, esses versículos vêm com alguns acréscimos: “. . . testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo, e estes três são um . . . Como os acréscimos não são encontrados em nenhum manuscrito original ou mesmo tradução antes do séc. xii, o comitê de tradução da KJA decidiu manter o texto em português de acordo com a compilação dos mais antigos e fiéis manuscritos (Majoritário e Grego Crítico).” – Referente ao texto de 1 João 5:7 e 8, parte b.
A obra A Bíblia Explicada diz: “Nos versículos 7, 8 devemos omitir as seguintes palavras: “No céu, o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra”, por não se encontrarem nos melhores manuscritos.” — S. E. McNair (Casa Publicadora Assembléia de Deus, Rio de Janeiro, Brasil, 1985), p. 489.
A Bíblia de Estudo NVI Arqueologia diz: “[1 João] 5:7, 8: Alguns manuscritos da Vulgata dizem testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo, e estes três são um. E há três que testificam na terra: o Espírito, (isto não consta em nenhum manuscrito grego anterior ao século doze).” A nota ao pé da página diz: “. . . Essa adição não é encontrada em nenhum manuscrito grego ou tradução do NT anterior ao século XIV”. – P. 2030.
O Comentário Textual Sobre o Novo Testamento Grego, de Bruce Metzger (1975, pp. 716-718), declara que a passagem é primeiro encontrada num tratado intitulado Liber Apologeticus, do quarto século, e que ela aparece em manuscritos do latim antigo e na Vulgata das Escrituras, a partir do sexto século. Conforme o Dr. Metzger, todos os manuscritos gregos mais antigos do Novo Testamento (datados dos séculos II e III) omitem as palavras “no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra” em 1Jo 5.7-8. Estas palavras só começaram a aparecer em comentários e sermões sobre o texto de 1João no final do século IV e, muito posteriormente, em um manuscrito latino do século XIII.
Segundo o Dr. Metzger, as palavras aqui em questão podem ter sido o comentário que um copista (pessoa encarregada de copiar a Bíblia na Idade Média) fez na margem do pergaminho em que trabalhava; um copista posterior, ao tomar o manuscrito mencionado como texto base para sua cópia, incorporou o comentário marginal do seu outro colega ao texto bíblico, adulteração que mais recentemente foi descoberta. O periódico “O Pregador Adventista”, Janeiro-Fevereiro de 1949, página 22, trouxe a seguinte informação: “Cipriano – Bispo de Cartago (que morreu em 258) escreveu as palavras na margem do versículo, como simples anotação sua. Mais tarde foram acrescentadas aos manuscritos posteriores da Vulgata de S. Jerônimo”.
O respeitado estudioso trinitário, o evangélico professor Charles C. Ryrie, escrevendo em sua conhecida obra “Teologia Basic”, admite: “O NT não contêm nenhuma declaração explícita da doutrina da trindade de Deus (uma vez que “estes três são um” em I João 5: 7 não é, aparentemente, uma parte do texto genuíno das Escrituras ). . . Mas muitas doutrinas são aceitas pelos evangélicos como sendo claramente ensinado nas Escrituras para os quais não existem textos de prova. A doutrina da Trindade fornece o melhor exemplo disso. É justo dizer que a Bíblia não ensina claramente a doutrina da Trindade. Na verdade, não há sequer um texto de “prova”, por um texto de “prova” queremos dizer um verso ou passagem que, “claramente” afirme que há um Deus que existe em três pessoas”. – Páginas 60, 89.
1 João 5:20 “não modificado pelas Testemunhas de Jeová” prova a trindade?
1) Almeida Atualizada: “. . . e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
2) Novo Mundo: “. . . e nós estamos em união com aquele que é verdadeiro, por meio do seu Filho, Jesus Cristo. Esse é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
Os trinitários têm dito que as Testemunhas de Jeová se esqueceu de “modificar” este versículo no qual ‘claramente’ se vê que Jesus é “o Deus verdadeiro e a vida eterna”. Deveria se interpretar assim? Jesus reconheceu que Jeová, o Pai, é “o único Deus verdadeiro”. (João 17:3) Os que creem na Trindade sustentam que o pronome demonstrativo “este” (grego: hóutos) se refere a seu antecedente imediato, Jesus Cristo, pelo qual interpretam que ele é o Deus verdadeiro. O erudito B.F.Westcott, da Universidade de Cambridge, escreveu: “A referência mais natural (do pronome hóutos) não é o sujeito mais próximo, mas ao que predomina na mente do apóstolo”.
O termo hóu.tos – que geralmente se traduz por “este, esta, isto” – amiúde não designa ao sujeito a que precede imediatamente numa frase. Outros versículos das cartas do apóstolo João comprovam isto. Em 2 João 7, o mesmo apóstolo disse: “Muitos enganadores saíram pelo mundo afora, pessoas que não confessam Jesus Cristo vindo na carne. Este [hóutos] é o enganador e o anticristo”. Aqui, o pronome não pode se referir ao antecedente mais próximo, ou seja, a Jesus. “Este” se refere aos que negam a Jesus, que em conjunto são “o enganador e o anticristo”. Se fossemos levar a regra trinitária a sério, teríamos aqui o próprio Jesus Cristo como o anticristo! O verdadeiro Deus de 1 João 5:20 é o PAI.
Colossenses 2:2:
Almeida Revista e Corrigida de 1995: “Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus-Cristo.”
Percebe-se em traduções ditas modernas, o enxerto de ideias da cosmo visão do trinitarismo. A passagem de Colossenses 2:2 é também um desses textos sutilmente modificados para apoiar a doutrina católica romana da trindade. Nesta versão evangélica vemos um “-“ (traço ou hífen) ligando a palavra “Deus” a palavra “Cristo”. Jerônimo, católico, na época em que pensamentos trinitaristas já fazia parte do mundo da ortodoxia – agora mais distante do evangelho puro pregado pelos apóstolos –, demonstrou algo diferente do examinado. Ele compôs a chamada Vulgata Latina, escrita entre fins do século IV e início do século V. Jerônimo escreveu: “. . . plenitudinis intellectus in agnitionem mysterii Dei Patris Christi Iesu”; e o Padre Antônio Pereira de Figueiredo passou a traduzir: “. . . uma perfeita inteligência, para conhecerem o ministério de Deus Pai, e de Jesus Cristo”. Do texto grego, o final do verso exposto, também vemos:
- A TEB (Tradução Ecumênica): “. . . do mistério de Deus: Cristo”
- Bíblia de Jerusalém: “. . . do ministério de Deus”
- Bíblia Pão Nosso: “. . . o mistério de Deus, Cristo”
- Bíblia Ave Maria: “. . . o mistério de Deus, isto é, Cristo”
- Bíblia CNBB: “. . . o mistério de Deus, que é Cristo”
Podemos ver acima pelo testemunho de traduções do catolicismo – a igreja precursora da doutrina da trindade – que o texto de Colossenses 2:2 NÃO identifica um “Deus-Cristo” ou um “Cristo Deus”. Adulteração sutil, mas que dentro de igrejas evangélicas em meio a manifestações de grupos exacerbados por implicações emotivas (danças, cantos, hinos, etc.), muitas vezes incentivados por seus pastores que adotaram o dogma romanista e aceitaram as modificações de textos importantes da Bíblia, provocando rotineiramente, deste modo, o culto a uma doutrina anti-bíblica e reprovada por Jeová Deus.
A luta pela trindade começa
Um Site Evangélico disse: “Portanto, como Filho do Homem e no momento em que andava neste mundo, vivendo em “modo Servo”, o conhecimento do dia e hora de sua vinda estava vedado a ele. Mas obviamente, em “modo Deus” ele jamais deixou de ser onisciente.” Mais uma vez entram em contradição. Essas religiões ensinam aos seus adeptos que Jesus foi o “Deus-Homem encarnado” na terra, e depois mudam o ensino dizendo que neste mundo estava em “modo Servo” – sempre quando ele aparece submisso a Jeová Deus. Então, Jesus era o “Deus-Homem” ou o “Servo” de Deus? A Bíblia não mente em dizer que Jesus era o servo de Jeová: “Jesus lhes disse: Digo-lhes com toda a certeza: O Filho não pode fazer nem uma única coisa de sua própria iniciativa, mas somente o que ele vê o Pai fazer.” (João 5:19) Jesus jamais disse ser o Deus encarnado!
Jesus estando depois no céu se apresentou não sendo igual a Jeová, seu Pai. Note Apocalipse 1:1: “Revelação de Jesus Cristo, QUE DEUS LHE DEU.” Esta passagem foi escrita em mais de 50 anos depois que Jesus tinha subido aos céus. Mostra que Jesus desconhecia aquela “revelação”, e foi lhe dada naquele momento por seu Deus. Portanto, dizer que Jesus estava como “modo Servo” da Trindade – quando aparece submisso a Deus –, é desculpa inventada por não conseguiram explicar o dogma. As Testemunhas de Jeová são também acusadas de seguir doutrinadas que seriam nada mais e nada menos que alienação da Sociedade Torre de Vigia. Mas isto não é verdade. Costumam usar contra elas as expressões depreciativas como “quartel general do corpo governante” ou “os russelitas”. Mas os fatos demonstram que são elas que tem verdadeiro amor e respeito pelas Escrituras Sagradas. Elas aplicam somente o que diz a Bíblia e evitam cultos emotivos e descontrolados. Romanos 12:1 diz: “Prestando assim um serviço sagrado com a sua faculdade de raciocínio.” – Novo Mundo.
A confusão causada pela Trindade tem afastado muitas pessoas da Bíblia. Veja o que diz a Revista Adventista, O Deus da Bíblia (Julho de 2007, p. 12), sobre a unidade divina: “Para concluir, podemos dizer que a formulação da Trindade, é baseada na revelação pessoal de Deus. O teólogo Karl Barth disse: “Deus revela a si mesmo, (1) ele revela a si mesmo, (2) através de si mesmo, (3) ele revela a si mesmo”. . . É correto, portanto adotar o paradoxo bíblico de um Deus singular, plural, uno e triuno. Deus não é complicado, mas é complexo. Ao passo que certas interpretações trinitarianas são anti-bíblicas, o conceito é bíblico. Longe da rigidez, impassibilidade e atemporalidade das presunções metafísicas, a divindade bíblica é composta por três pessoas, reais, eternas e iguais. O que não significa uma assimetria absoluta em todos os detalhes”. A pureza e a exatidão das Escrituras acaba de ser perturbada por incompreensíveis definições sobre Deus.
João 11:39-41 diz: “Jesus disse: “Retirem a pedra.” Marta, irmã do falecido, disse-lhe: “Senhor, ele já deve estar cheirando, porque já faz quatro dias.” Jesus respondeu: “Eu não lhe disse que, se você acreditasse, veria a glória de Deus? Então, tiraram a pedra da entrada do lugar onde o homem morto estava deitado. E Jesus, levantando seus olhos aos céus, agradeceu: “Pai, dou-te graças porque me ouviste.” Comentando sobre essa passagem, a Bíblia King James, na página 254, no seu rodapé, diz: “Jesus já havia orado, mas ora novamente em voz alta para que o povo creia que ele e o Pai são a mesma pessoa”. Mas como pode o Pai estando no céu e Jesus na terra ser a “mesma pessoa”? Aqui foi aplicada a “faculdade de raciocínio”? Evidente que não! Notem Filipenses 2:6: “O qual tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus”. Nesta mesma bíblia, na página 473, faz o seguinte comentário sobre este texto: “Cristo é Deus, Eles juntamente com o Espírito Santo, são a mesma pessoa com funções diferentes.” Forçando a interpretação dos textos, acabam formando uma tríade de deuses numa só pessoa.
No livro Segue-Me, da Casa Publicadora Adventista, na página 171, diz: “Jeová é Jesus, a mesma pessoa”. A obra Pneumatologia, Doutrina do Espírito Santo, da Assembléia de Deus, na página 34, diz: “Um dos maiores mistérios que a Bíblia contêm, é o que trata da Trindade. Três deuses distintos e pessoais, mas que ao mesmo tempo são apenas um.” Para a cristandade são três deuses “distintos”, mas ao mesmo tempo “apenas um”. Eles conseguem explicar através da lógica? Não! Colocam as suas razões dentro de um “mistério”. No livro Lições Bíblicas, da Assembléia de Deus, Segundo Trimestre, de 1997, na página 12, diz: “A expressão Filho de Deus, revela a divindade de Cristo, é estultícia afirmar que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus!” O Dicionário Houaiss diz sobre estultícia: “Atributo, característica do que é ou se apresenta de modo estúpido; tolice, parvoíce, estupidez.” Estaria Jeová sendo tolo ao dizer “este é o meu Filho”? (Mat 3:17) Em Mateus 16:16 Pedro confessa ser Jesus “o Filho do Deus vivente”, e o que Jesus disse depois? Veja: “Jesus lhe disse então: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isso não lhe foi revelado por homens, mas pelo meu Pai, que está nos céus.” (V. 17) Em João 10:36 Jesus disse: “Vocês dizem a mim, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo: ‘Você blasfema’, porque eu disse: ‘Sou Filho de Deus’?” Então, podemos perguntar aos trinitários: isto realmente é estupidez?
O livro da Assembléia de Deus acabou inventando uma escapatória. Na página 13, do mesmo livro, diz: “Trindade é um termo técnico, o termo trindade não aparece na Bíblia. É um mistério divino que ultrapassa a nossa razão”. Fica claro que, se não podem explicar, colocam a culpa em um “mistério”. Conseguiram deturpar uma mensagem tão bonita que revela O Deus Pai Todo-Poderoso enviando o Seu Filho a terra, para que tivéssemos salvação. Isto vem confundindo muitos povos, como judeus e muçulmanos, causando ainda mais confusões (Leia mais neste link). João 17:3 diz: “Isto significa vida eterna: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo.” João 14:28 diz: “Vocês ouviram que eu lhes disse: ‘Vou embora e vou voltar para vocês.’ Se vocês me amassem, se alegrariam de que vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” Aqui os defensores da Trindade dizem novamente que Jesus estava confessando sua submissão ao Pai, porque estava na forma humana.
Porém, observe: quando a mãe dos filhos de Zebedeu pediu a Jesus que assentasse a direita e a esquerda de Jesus os seus dois filhos no Reino dos Céus, Jesus respondeu: “Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não cabe a mim conceder; esses lugares pertencem àqueles para quem o meu Pai os preparou.” (Mat 20:23) A mulher pediu para Jesus algo que estava ainda no futuro, ou seja, sobre quem deveria se assentar perto de Jesus, junto ao seu Trono. Jesus prontamente a censurou e disse que esta decisão cabia a seu Deus e Pai, e não a ele! Jesus demonstrou que nos céus ele ainda é totalmente submisso ao seu Deus Jeová. Por este motivo, Jesus foi CLARO ao dizer que “o Pai é maior do que eu” e JAMAIS quis dizer outra coisa.
João 1:18 diz: “Nenhum homem jamais viu a Deus; o deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem O revelou.” Sobre unigênito, o Dicionário Michaelis diz: “Único gerado por seus pais. Filho único. O cognome de Cristo.” Aqui a Bíblia é clara, Jesus foi gerado, isto é, foi criado por Deus – nasceu de Deus. Mas sabemos que Jeová não teve inicio, Ele não foi criado. Salmos 90:2 diz: “De eternidade a eternidade, tu és Deus.” Em 1 João 4:12 diz: “Ninguém jamais viu a Deus.” Esta passagem é interessante porque foi escrita alguns anos depois de Jesus ter passado pela terra.
1 Coríntios 15:27,28 diz: “Pois Deus “lhe sujeitou todas as coisas debaixo dos pés”. Mas, quando ele diz que ‘todas as coisas foram sujeitas’, é claro que isso NÃO INCLUI Aquele que lhe sujeitou todas as coisas.” Aqui está bem claro. “Aquele” (O Deus) não é colocado debaixo dos pés de Jesus, por isso Ele se exclui por ser O Deus de Jesus. Católicos e evangélicos reclamam que as Testemunhas de Jeová costumam usar a LÓGICA na sua pregação, e que isso atrapalha a teologia trinitarista. Em Apocalipse 3:12 diz: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do MEU DEUS, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do MEU DEUS, e o nome da cidade do MEU DEUS, a nova Jerusalém, que desce do céu, do MEU DEUS, e também o meu novo nome.” Jesus neste momento não estava “rebaixado” na terra em corpo humano, portanto, não estava numa “mesma essência” ou “substância” com Deus – como ensina os trinitários. Vemos também que Jesus – estando no céu – citou quatro vezes que possui um Deus a Quem adora, Jeová, O Deus da Bíblia.
E sobre João 1:1 que na versão do Novo Mundo diz: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus.” É realmente uma falsa tradução como acusa a cristandade? No livro Noções do Grego Bíblico, de Lourenço Stelio Rega, bacharel em teologia, da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, comentou: “O grego não tem artigo indefinido [um], que é expresso simplesmente pela ausência do artigo definido. Basicamente a função do artigo é a de identificar, geralmente a presença do artigo indica identidade. E na sua ausência o que é enfatizado é a qualidade”. (P. 168) Ele diz em suma que a pessoa da Palavra (Verbo) tinha a qualidade divina, ou era um ser divino – um deus. O manuscrito Copta Saídico (c. 200 d.C.) também diz que a “palavra era um deus”. Assim, este manuscrito de mais de 1.700 anos apóia o conceito de que os cristãos primitivos jamais adoraram uma trindade. Esta inventada pela Igreja Católica em 381 d.C.. Se a Trindade fosse bíblica, jamais diriam ser ela um “mistério insondável”. – Leia mais aqui.
Clemente de Alexandria, escritor cristão que viveu de 153 a 217 d.C., foi um dos primeiros a usar o termo “primeiro a ser criado” com referência ao Filho de Deus. Em seu livro Clemente de Alexandria (Edimburgo: William Blackwood e Filhos, 1914, p. 103, 104) John Patrick nos diz: “Clemente repetidamente identifica a palavra com a Sabedoria de Deus, e ele ainda se refere a Sabedoria como o primeiro a ser criado de Deus, enquanto que em uma passagem que ele atribui o epíteto de “primeiro a ser criado”, e no outro, “o Unigênito”.” De acordo com a Concordância Exaustiva de Strong da Bíblia, a frase “o primogênito de” ocorre 36 vezes. – Êxodo 6:14, 11:5, 12:29, 13:13, 13:15, 22:29, 34:20, Números 3:13, 40,46,50; Josué 17:01;; 8:16,17; 18:15 1 Crônicas 1:29; 2:3,13,25,27,50, 4:4, 5:1, 9:31 ; 10:36; Neemias, Jó 18:13; Salmos 135:8, Isaías 14:30 e Colossenses 1:15.
Se examinarmos cada uma das ocorrências acima veremos que o “primogênito de” é parte de, ou pertence a um grupo, a um grupo de pessoas do qual é mencionado. Observará que em cada caso, o “primogênito” teve um começo ou existência. Assim, em Êxodo 11:5, na construção gramatical em questão, o “primogênito do Faraó” pertenceu, ou foi, de Faraó. O “primogênito da serva” foi literalmente o primogênito da serva e o “primogênito da besta” era em si “uma besta”. Colossenses 1:15 diz: “Ele [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” Assim, portanto, a frase “o primogênito de toda a criação”, seria, corretamente entendido de acordo com seu uso costumeiro na Bíblia, como uma parte da criação, pertencente a criação, um ser criado.
Observe outro uso da palavra “primogênito” no mesmo contexto, em Colossenses 1:18, que declara: “Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para se tornar aquele que é primeiro em todas as coisas.” Note o paralelo entre “primogênito” (protótokos), “princípio” (arkhé) e “primeiro” (do verbo proteúo, que significa “ser o primeiro”; “ter o primeiro lugar”). Tais palavras descrevem a Jesus como o primeiro de um grupo ou classe – dos ressuscitados para a vida eterna. Atos 26:23 fala de Cristo “como primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos”. (Veja também Hebreus 6:19, 20; 1 Coríntios 15:22, 23) Ninguém antes de Jesus Cristo foi elevado à vida imortal nos céus. (João 3:13) Visto que ele foi o primeiro a ter uma ressurreição à perfeição de vida, é “o primogênito [ou o primeiro] dentre os mortos”. Correspondentemente, visto que ele foi o primeiro a ser criado por Deus, ele é “o primogênito [ou o primeiro] de toda a criação”. Jesus é o primeiro anjo criado por Deus!
Não resta nenhuma dúvida de que a trindade é uma doutrina de homens, portanto, rejeitada por Jeová Deus. Vemos toda a cristandade unida ensinando uma doutrina que tem clara origem pagã. Em seus cultos movidos a emoção e barulhentos, não levou eles a um verdadeiro entendimento das Escrituras Sagradas. Antes disso, vemos confusão nos seus ensinos, e a atitude de atacar e inventar falsas notícias sobre as Testemunhas de Jeová! “‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens’”. – Bíblia King James Atualizada.
OBS: A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas – publicada e distribuída pelas Testemunhas de Jeová – é reconhecidamente uma tradução que se opõe francamente ao ensino pagão da Trindade, e esta pesquisa rendeu em muitas evidências que comprovam isto.
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Tentativas de enxertar a Trindade nos textos da Bíblia Sagrada
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