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10:53

Fw: O dia de Ano-Novo - quão novo é?

É MANHÃ da véspera do Ano-novo. Joe, nos E.U.A., está ao volante de seu carro e parte para ir apanhar sua namorada. Mais tarde, ao dobrar a esquina da rua dela, Joe sorri em pensar no momento em que, à meia-noite, se darão boas-vindas ao Ano-novo com matracas, e todas as moças bonitas no baile serão elegíveis para serem beijadas.

Mas vem à sua mente que precisa usar de moderação na bebida, pois não quer causar um acidente ao retornar para casa. Não será fácil, porém; quase todos bebem demais no Reveillon.

Voltar para casa tarde não é problema. Afinal, Joe não programou nada para o dia do Ano-novo, exceto dormir até tarde e assistir ao jogo de futebol à tarde.

Joe não se considera religioso. Portanto, talvez se surpreenda de saber que tudo na sua ordem do dia — fazer barulheira, beijar moças bonitas, beber — vem de rituais das religiões antigas, das quais Joe não desejaria ter parte.

Os parceiros de Joe no Japão, no México, na China, na Alemanha e em outras partes celebram o Ano-novo de modo diferente de Joe e diferente uns dos outros. Contudo, eles também estão apoiando antigos mitos, em geral sem o saberem. Quais são esses mitos? Por que é o Ano-novo o mais antigo, o mais universal e o menos entendido feriado do homem?

As Primeiras Celebrações de Ano-novo

Para entendermos o Reveillon do Ano-novo de Joe, reportemo-nos à antiga Mesopotâmia, onde se realizaram os primeiros festivais de Ano-novo.

Os mesopotâmios acreditavam que o universo foi criado depois de uma luta colossal entre o seu deus Marduque e Tiamat, a deusa do caos. Marduque estabeleceu violentamente a ordem no caos. Cada ano, sua consecução era comemorada na chegada das chuvas vitalizadoras.

Visto que o rei, que representava a ordem, fazia retiro por diversos dias, a populaça naqueles dias literalmente recriava o caos, bebendo, permitindo que escravos insultassem seus amos e cometendo imoralidade sexual. Os antigos romanos copiaram a mesma idéia no seu festival das saturnais, em dezembro.

Parece-se um pouco com o Reveillon de Joe? Deve parecer. Conforme declarado num livro de 1972 sobre celebrações: "Há uma excessiva bebedice através do mundo na véspera do Ano-novo. Essa bebedice é um remanescente secular de um rito que outrora tinha caráter religioso; uma representação pessoal de novo do mundo caótico que existia antes de ser criado por Deus o cosmos ordeiro", isto é, segundo o conceito da religião da antiga Babilônia.

Em Babilônia, onde o festival do Ano-novo era altamente desenvolvido, envolvia também um ritual elaborado de exorcismo; para expulsar da cidade os 'demônios do caos' ao começar o Ano-novo. No Reveillon de Joe, isto é feito pelas matracas, por sirenas e apitos de navios. Os chineses, que obtiveram muitas de suas idéias religiosas de Babilônia, afastam os demônios por meio de fogos de artifício.

Combate Ritualístico

Naturalmente, os antigos babilônios não tinham jogo de futebol no dia do Ano-novo. Mas, para a sua celebração, todos os deuses das vilas da redondeza de Babilônia eram trazidos à cidade e se uniam num imponente desfile, com o fim de ajudarem Marduque a ganhar sua batalha contra Tiamat. A grande batalha era revivida mediante leitura pública da Enuma elish, a epopéia da criação que contava a história.

Atualmente, em Pasadena, Califórnia, E.U.A., um grande desfile precede o jogo anual de futebol americano no Rose Bowl, no Ano-novo. É o jogo uma versão moderna da antiga batalha ritualística? A Encyclopœdia Britannica diz assim: "Os jogos de futebol americano nos E.U.A. têm todas as aparências externas dos festivais religiosos . . . um lado representando o mal e o outro o bem, dependendo do ponto de vista dos membros da assistência. Na liderança da congregação há sacerdotisas (líderes de torcida). Operando segundo o princípio da mágica de sensibilidade hipnótica, as sacerdotisas tentam transferir o entusiasmo da multidão aos combatentes apropriados." — Macropaedia, 1976, Vol. 7, p. 202.

Quer se tenha originado de um antigo ritual, quer não, tem assumido significado religioso para alguns fãs.

Adivinhação

Em muitos países germânicos, é costume derreter chumbo ou estanho e mergulhá-lo na água ao dar meia-noite, assim que começa o Ano-novo. Daí, olhando para a forma criada ou para a sombra lançada por essa forma, cada um procura adivinhar o que trará o Ano-novo.

No México, multidões visitam a antiga cidade maia de Mitla no dia 1.° de janeiro. Há entre as ruínas uma pedra 'Coluna da Vida'. Enquanto uma pessoa tenta abraçar completamente a coluna, outra pessoa calcula quantos dedos de espaço restam entre as mãos estendidas. Supõe-se que isto corresponda ao número de anos que a pessoa que está abraçando a coluna viverá.

Os japoneses se preocupam muito com seu primeiro sonho no Ano-novo, que crêem que revela sua sorte no ano que entra. Eles podem comprar papéis especiais e amuletos de boa sorte para assegurar um sonho agradável.

Tudo isso nos faz lembrar dos esforços dos antigos babilônios de adivinhar o futuro. O festival do Ano-novo era especialmente importante na adivinhação babilônica, pois ocorria então a "fixação do destino" para o ano entrante.

Diversos povos seguem hoje essa tradição. Joe não o sabe, mas beijar uma moça debaixo dum visco era originalmente um modo de adivinhar com quem a pessoa se casaria. Joe realmente ficaria com destino 'atrapalhado' se tivesse de casar-se com cada moça que beijou nessas circunstâncias!

"Mera Diversão?"

"Tudo isso é muito interessante", talvez objete Joe, "mas para mim o Ano-novo é meramente uma ocasião para um pouco de diversão". Muitos pensam assim. Independente da história religiosa, é o Ano-novo um feriado inofensivo?

Nos Estados Unidos, cerca de 400 pessoas morrem de acidentes de tráfego cada feriado de Ano-novo, e metade das mortes está relacionada com o álcool. Ao passo que as viagens de automóvel aumentam 4 por cento durante os feriados, as mortes de tráfego aumentam 24 por cento. O que mata essas pessoas? A "diversão" relacionada com o álcool.

Os Estados Unidos não são o único país com esse problema. A França, a Alemanha Ocidental, o Canadá e Portugal são apenas alguns dos países que têm índices maiores de morte por desastre de automóvel do que os Estados Unidos.

A moderna "recriação de caos" na véspera do Ano-novo leva a outros problemas também. Conforme disse um assistente de chefe de polícia da cidade de Nova Iorque: "O dia do Ano-novo é uma ocasião em que as pessoas bebem, e, quando as pessoas bebem, perdem o controle." Nas primeiras horas de 1980, na cidade de Nova Iorque, 6 pessoas foram assassinadas, 30 delitos graves foram cometidos nos trens do metrô, e numa turba no Times Square 50 pessoas foram feridas e 51 pessoas foram detidas pela polícia. No ínterim, em Reno, Nevada, milhares de festejadores "viraram feras" por três horas, atirando pedras em policiais e quebrando vitrinas. Era isso "mera diversão"?

O Que Fará Você?

Quer se considere cristão, quer não, entenderá provavelmente o valor prático do conselho bíblico de Provérbios 22:3: "Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se." Se puder prever perigo nos seus planos do dia de Ano-novo — de beber demais, associações perigosas, motoristas bêbedos nas estradas — por que não muda seus planos? Poderá salvar sua vida e a dos que o acompanharem.

O que dizer se se considera cristão — influi isso no seu conceito das celebrações do Ano-novo? Bem, pode imaginar o apóstolo Pedro participar de um Reveillon? Observe o que escreveu na sua primeira carta, capítulo quatro, versículo 3: "No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, nas festas para beber, e na horrível adoração de ídolos." — A Bíblia na Linguagem de Hoje.

Em razão das origens das celebrações de Ano-novo, não é provável que Pedro consideraria as atuais festas de Ano-novo 'fazer o que os pagãos gostam de fazer'?

"Mas não é como ir a festanças cada noite!" alguns talvez objetem. "É uma ocasião especial — apenas uma vez por ano."

Neste respeito, poderia perguntar-se o que o excesso "apenas uma vez" poderia causar à sua reputação, quer perante Deus, quer perante os homens.

"Moscas mortas fazem o óleo do fabricante de ungüento cheirar mal, borbulhar. Assim faz um pouco de estultícia àquele que é precioso pela sabedoria e pela glória." (Ecl. 10:1) Assim como um óleo caro pode ser estragado por uma única mosca suja, assim um bom nome pode ser arruinado por uma única noite de tolice. Por que arriscar-se? — Ecl. 7:1.

Nesta véspera de Ano-novo, milhares de pessoas 'se divertirão' num Reveillon, tentarão dirigir de volta para casa e ferirão ou matarão a si mesmos ou a outros. Outros milhares humilharão a si ou a seus cônjuges, comportando-se tolamente numa atmosfera carregada de álcool. Outros não conseguirão resistir às tentações imorais por causa do ambiente em que estarão.

Esses são alguns dos riscos a que Joe se está expondo nesta véspera de Ano-novo. E você, leitor?

2 Comentaram (Comente também):

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