A Palavra de Deus, embora possa estar nos lábios dos iníquos,
não atinge os aspectos mais íntimos de sua personalidade. ” Isto se assemelha
ao texto em Isaías 29:13, citado por Jesus em Mateus 15:7, 8, que diz a
mesma coisa sobre o coração do iníquo, mostrando assim que às vezes o “coração”
e os “rins” são usados de maneira correspondente.
(Jeremias 13:6) 6 Mas,
sucedeu ao fim de muitos dias que Jeová passou a dizer-me: “Levanta-te, vai ao
Eufrates e toma de lá o cinto que te mandei encobrir por lá.”
O texto de Jeremias 13:1-7 tem sido assunto de muitas
discussões, visto que uma viagem de Jeremias de Jerusalém ao rio Eufrates,
mesmo até o seu ponto mais próximo, a certa distância ao S de Carquemis,
representaria uma viagem de mais de 500 km na ida e na volta, e o texto
indica que ele possivelmente fez a viagem duas vezes (embora não se declare o
tempo entre uma e outra). Uma tradução em inglês, publicada pela Sociedade
Publicadora. . Embora alguns salientem que neste texto não se usa a palavra
hebraica na·hár (rio) em conexão com Peráth, deve-se notar que
também está faltando em Jeremias 51:63, mas ali a referência é obviamente ao
rio Eufrates. Por isso, não parece haver nenhum bom motivo para se presumir que
o relato em Jeremias 13:1-7 se refira a outra coisa, em vez de ao rio Eufrates.
(Jeremias 13:22) 22 E
quando dirás no teu coração: ‘Por que é que me sobrevieram estas coisas?’ por
causa da abundância do teu erro tiraram-se as orlas da tua [veste] qual
cobertura; teus calcanhares foram tratados com violência.
Numa profecia, a infiel Jerusalém foi assemelhada a uma
mulher de má reputação, a ser punida por se ‘tratarem com violência’ seus
calcanhares, isto é, por ser obrigada a andar em terreno acidentado, doloroso
para os seus calcanhares; isto aconteceu quando Jerusalém foi levada ao exílio
em Babilônia, em 607 AEC. — Je 13:22
(Jeremias 14:8) 8 Ó
tu, esperança de Israel, Salvador dele no tempo da aflição, por que te tornas
como um residente forasteiro no país e como o viajante que se desviou para
passar a noite?
Qualquer esperança confiável que seu povo tivesse
provinha dele; assim, ele era sua esperança. Tal esperança não
significava apenas desejar que algo acontecesse. Deus lhes deu uma base sólida
para ter esperança. Nos seus tratos com eles ao longo dos séculos, ele criou a
reputação de fazer promessas e de cumpri-las. O líder da nação, Josué, disse a
Israel: “Vós bem sabeis . . . que não falhou nem uma única de
todas as boas palavras que Jeová, vosso Deus, vos falou.” — Josué 23:14.
(Jeremias 14:14) 14 E
Jeová prosseguiu, dizendo-me: “Falsidade é o que os profetas estão profetizando
em meu nome. Não os enviei, nem lhes dei ordem, nem falei com eles. Falam-vos
profeticamente duma visão falsa, e de adivinhação, e duma coisa que nada vale,
e da ardileza de seu coração.
Aqueles falsos profetas afirmavam falar em nome de Jeová,
mas promoviam suas próprias idéias, sua própria sabedoria. Assim, suas palavras
eram uma ‘coisa que nada valia’. Eram sem valor e representavam uma real ameaça
espiritual. Em 607 AEC, muitos dos que deram ouvidos a tais palavras sem
valor sofreram uma morte prematura às mãos de soldados babilônios.
(Jeremias 14:17) 17 “E
tens de dizer-lhes esta palavra: ‘Vertam meus olhos lágrimas, noite e dia, e
não parem, porque a virgem filha do meu povo foi quebrantada com uma grande
derrocada, com um golpe extremamente mórbido.
Não
raro o termo “virgem” é usado relacionado com cidades, lugares ou povos. Faz-se
referência à “virgem” ou “virgem filha” de “meu povo” (Je 14:17), bem como de
Israel (Je 31:4, 21; Am 5:2), Judá (La 1:15), Sião (2Rs 19:21; La 2:13), Egito
(Je 46:11), Babilônia (Is 47:1) e Sídon (Is 23:12). O sentido deste uso
figurado parece ser que os diversos povos ou localidades assim mencionados não
haviam sido tomados e assolados por conquistadores estrangeiros, ou então, numa
época, gozavam da condição não subjugada, como a duma virgem.
(Jeremias 15:17) 17 Não
me sentei no [meio do] grupo íntimo dos que fazem pilhérias, nem comecei a
rejubilar. Por causa da tua mão, sentei-me inteiramente à parte, pois me
encheste de verberação. . .
Jeremias
preferiu ficar sozinho a ser corrompido por maus companheiros. Nós hoje encaramos
a questão do mesmo modo. Nunca nos esquecemos da advertência do apóstolo Paulo,
de que “más associações estragam hábitos úteis”, mesmo os hábitos úteis que já
temos por muitos anos. — 1 Coríntios 15:33.
As más companhias podem fazer que o espírito
do mundo corrompa nosso modo de pensar. (1 Coríntios 2:12; Efésios 2:2;
Tiago 4:4) Portanto, treinemos as nossas faculdades perceptivas para
identificar as companhias prejudiciais e evitá-las completamente. (Hebreus
5:14) Se Paulo estivesse vivo hoje, o que acha que ele diria a um cristão que
vê filmes imorais ou violentos, ou esportes violentos? O que aconselharia a um
irmão que procura fazer amizade com pessoas totalmente desconhecidas pela
internet? O que ele acharia de um cristão que passa muitas horas jogando videogames
ou vendo televisão, mas que não tem bons hábitos de estudo?
— 2 Coríntios 6:14; Efésios 5:3-5, 15, 16.
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