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O que aconteceria se estes asteróides colidissem com a Terra?


Asteróide que explodiu no céu da russia
Cerca de 950 pessoas ficaram feridas em consequência de um meteoro que atravessou o céu sobre a Rússia nesta sexta-feira (15), lançando bolas de fogo na direção da Terra, quebrando janelas e acionando alarmes de carros, afirmou o governador da região de Cheliabinsk, Mikhail Yurevich, citado pela agência pública Ria Novosti.

Mas já se perguntou:O que aconteceria se estes asteróides colidissem com a Terra?

VOCÊ já viu uma estrela cadente cortar o céu noturno com sua cauda luminosa? Se não, pode ser que não leve muito tempo para ver uma. De acordo com os cientistas, estes fogos de artifício da natureza atravessam os céus uns 200.000.000 de vezes por dia!
O que são na realidade as estrelas cadentes? São simplesmente fragmentos de rocha ou de matéria metálica conhecidos como meteoróides, que ficam incandescentes ao entrar na atmosfera da Terra. O rastro luminoso que traçam no céu é conhecido como meteoro.
A maioria dos meteoróides são totalmente vaporizados antes de atingir a Terra, mas alguns resistem ao calor intenso e chegam a atingir a superfície terrestre. Estes são conhecidos como meteoritos. Alguns cientistas calculam que umas 1.000 toneladas dessas rochas voadoras sejam depositadas na Terra por dia.
Estas colisões raramente constituem perigo para os humanos, principalmente porque essas rochas voadoras são relativamente pequenas. De fato, a maioria dos meteoros é provocada por meteoritos que não são maiores do que um grão de areia. (Veja o quadro "Rochas que vêm do espaço".) Mas e os milhares de rochas maiores que voam pelo espaço, como, por exemplo, o meteoro conhecido por Ceres, com cerca de 1.000 quilômetros de diâmetro? Conhecem-se aproximadamente mais 30 rochas com um diâmetro superior a 190 quilômetros. Estas rochas maiores são na realidade pequenos planetas, chamados pelos cientistas de asteróides.
O que aconteceria se estes asteróides colidissem com a Terra? Esta evidente ameaça é uma das importantes razões pelas quais os cientistas estudam os asteróides. Embora a maioria dos asteróides orbitem num cinturão entre Marte e Júpiter, alguns rastreados pelos astrônomos na realidade cruzam a órbita da Terra. A ameaça de colisão é reforçada pela existência de enormes crateras como a Cratera Meteoro (também conhecida como Cratera de Barringer) perto de Flagstaff, no Arizona, EUA. Uma das teorias para a extinção dos dinossauros é a de que um grande impacto teria alterado a atmosfera da Terra, mergulhando-a numa prolongada era glacial, impossibilitando a sobrevivência dessas criaturas.
Tal colisão catastrófica hoje em dia provavelmente destruiria a raça humana. No entanto, a Bíblia indica que "os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre". — Salmo 37:29.

Uma bola de fogo em vídeo
  Alguns meteoros apresentam brilho e tamanho incomuns. São conhecidos como bolas ou bólidos de fogo. Em 9 de outubro de 1992, a bola de fogo que aparece na foto acima atravessou o céu de vários estados dos Estados Unidos. Ela foi avistada primeiro sobre a Virgínia do Oeste, sendo visível numa faixa de 700 quilômetros. Um fragmento de cerca de 12 quilogramas caiu sobre um carro estacionado em Peekskill, Nova York.
  Este foi um evento extraordinário porque, em razão do ângulo de fricção pelo qual o meteoróide entrou na atmosfera, ele produziu uma bola de fogo brilhante que durou mais de 40 segundos. Isto deu uma oportunidade sem precedentes para filmá-lo, de pelo menos 14 ângulos diferentes. Segundo a revista Nature, "foi a primeira vez que se reconstituiu um meteorito a partir dos diversos ângulos de filme de uma bola de fogo".
  A bola de fogo fragmentou-se em pelo menos 70 pedaços, que aparecem em alguns vídeos como projéteis incandescentes, distintos. Embora se tenha encontrado apenas um meteorito daquela desintegração, os cientistas acreditam que um ou mais fragmentos tenham atravessado a atmosfera da Terra, colidindo no solo. Talvez isso seja tudo que tenha restado do grande meteoróide que pesava umas 20 toneladas.
[Quadro na página 24]

Rochas que vêm do espaço
  Asteróide: Também conhecido como planetóide ou pequeno planeta. Estes planetas minúsculos orbitam em volta do Sol. A maioria possui formas irregulares que possivelmente indicam serem fragmentos de objetos maiores.
  Meteoróides: Um fragmento relativamente pequeno de matéria metálica ou rochosa que flutua no espaço ou que atravessa a atmosfera. Alguns cientistas acham que a maioria dos meteoróides sejam fragmentos de asteróides produzidos por colisões ou por restos de rochas provenientes de cometas extintos.
  Meteoro: Quando um meteoróide penetra na atmosfera da Terra, a fricção do ar produz intenso calor e brilho. Esta trilha de gases quentes e luminosos é momentaneamente visível como um rastro luminoso no céu. Este rastro luminoso é conhecido como meteoro. Muitos o chamam de estrela cadente. A maioria dos meteoros tornam-se visíveis quando estão a uns 100 quilômetros da superfície da Terra.
  Meteorito: Às vezes um meteoróide é tão grande que não é vaporizado completamente quando entra na atmosfera, e assim chega a colidir com a superfície da Terra. A esse tipo de meteoróide dá-se o nome de meteorito. Alguns são bem grandes e pesados. Certo meteorito na Namíbia, África, pesa mais de 60 toneladas. Nos Estados Unidos, na Groenlândia e no México, foram encontrados outros meteoritos grandes, de 15 toneladas ou mais.

Ida e sua pequena lua
  Ao fotografar um asteróide chamado Ida em sua viagem com destino a Júpiter, a sonda espacial Galileo fez uma descoberta inesperada: o primeiro exemplo documentado de uma lua que orbita um asteróide. Conforme noticiado em Sky and Telescope, os cientistas calculam que esta lua ovalada, chamada Dactyl, mede cerca de um quilômetro e meio por um quilômetro. Sua órbita é de uns 100 quilômetros a partir do centro do asteróide Ida, que mede 56 por 21 quilômetros. Suas cores infravermelhas sugerem que tanto Ida como sua pequena lua fazem parte da família Koronis de asteróides, que se pensa serem pedaços de uma só grande rocha, fragmentada por uma colisão no espaço.

***W95 8/12***

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