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Seus Maravilhosos Neurônios

O NEURÔNIO é uma célula nervosa, com todos os seus processos. Seu sistema nervoso contém muitos tipos de neurônios, que totalizam cerca de 500 bilhões. Alguns são receptores dos sentidos, os quais enviam para o cérebro informações provenientes das diferentes partes do corpo. Os neurônios localizados na região superior do cérebro funcionam como uma filmadora de vídeo. Podem estocar de forma permanente as informações que provêm dos olhos e dos ouvidos. Anos depois, você poderá “passar de novo” estas vistas e sons, junto com pensamentos e outras sensações que máquina alguma inventada pelo homem consegue gravar.

A memória humana ainda constitui um mistério. Tem algo que ver com a forma pela qual os neurônios se conectam. “A célula cerebral mediana”, explica Karl Sabbagh em seu livro The Living Body, “conecta-se com cerca de 60.000 outras; deveras, algumas células possuem conexões com até duzentas e cinqüenta mil outras. . . . O cérebro humano poderia reter pelo menos 1.000 vezes tantas informações nas conexões que interligam suas células nervosas quantas as contidas na maior das enciclopédias — digamos, de 20 ou 30 grandes volumes”.

Mas como é que um neurônio transmite informações para outro? As criaturas dotadas dum sistema nervoso simples podem ter muitas células nervosas interligadas. Em tal caso, um impulso elétrico cruza a ponte que vai de um neurônio até o outro. Esta travessia é chamada de sinapse elétrica. É rápida e simples.

Estranho como pareça, a maioria dos neurônios do corpo humano transmitem mensagens através duma sinapse química. Este método mais lento e mais complexo pode ser ilustrado por um trem que chega a um rio onde não existe ponte, e que tem de ser transportado de balsa para o outro lado. Quando um impulso elétrico atinge uma sinapse química, ele tem de parar, porque uma lacuna separa os dois neurônios. Neste caso, o sinal é “transportado de balsa” para o outro lado, mediante a transferência de substâncias químicas. Por que se emprega este complexo método eletroquímico para a transmissão dos impulsos nervosos?

Os cientistas vêem muitas vantagens na sinapse química. Ela garante que as mensagens sejam transmitidas numa única direção. Também, isso é descrito como “plástica”, porque sua função ou estrutura pode facilmente alterar-se. Aqui os sinais podem ser modificados. Através do uso, algumas sinapses químicas tornam-se mais fortes, ao passo que outras desaparecem, devido à falta de utilização. “O aprendizado e a memória não poderiam desenvolver-se num sistema nervoso que só possuísse sinapses elétricas”, declara Richard Thompson em seu livro The Brain.

Em seu livro The Mind, explica Smith, escritor de temas científicos: “Os neurônios não simplesmente deflagram seu potencial de ação ou não. . . eles precisam poder transmitir informações muito mais complexas do que um simples sim ou não. Não são apenas martelos que fincam o próximo prego, quer com maior, quer com menor freqüência. Eles são, para completar tal analogia, um estojo de marceneiro, com chaves de fenda, alicates, tenazes, marretas — e martelos. . . . Cada impulso neural se transforma ao longo do caminho, e isto não acontece em nenhuma outra parte, senão nas sinapses.”

A sinapse química possui uma vantagem adicional. Ela ocupa menos espaço do que uma sinapse elétrica, o que explica por que o cérebro humano possui tantas sinapses. A revista Science fornece um total de 100.000.000.000.000 — o equivalente ao número de estrelas em centenas de galáxias do tipo Via Láctea. “Somos o que somos”, acrescenta o neurocientista Thompson, “porque nossos cérebros são, basicamente, mecanismos químicos, em vez de elétricos”.

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