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Por Que O Cérebro Precisa de Tanto Sangue

ANTES de mergulhar numa piscina, talvez enfie na água os dedos do pé. Se a água está fria, pequeninos receptores do frio, contidos em sua pele, reagem rapidamente. Em menos de um segundo, seu cérebro registra a temperatura. Os receptores da dor podem transmitir a informação ainda mais rápido. Alguns impulsos nervosos atingem velocidades de mais de 360 quilômetros horários — comparável a se percorrer toda a extensão dum campo de futebol americano em um segundo.

Como, porém, é que o cérebro calcula a intensidade duma sensação? Uma forma é pela freqüência com que um neurônio deflagra o potencial de ação; alguns deflagram o potencial de ação mil ou mais vezes por segundo. A intensa atividade que ocorre entre os neurônios no cérebro seria impossível se não fosse o trabalho das bombas e das usinas de força.

Cada vez que um neurônio é estimulado, alguns átomos dotados de carga elétrica penetram na célula. Caso se permita que estes íons de sódio, como são chamados, acumulem-se, o neurônio perderá gradualmente sua capacidade de deflagrar o potencial de ação. Como se soluciona este problema? “Todo neurônio”, explica Anthony Smith, escritor de temas científicos, em seu livro The Mind, “contém cerca de um milhão de bombas — cada uma dá um diminuto choque na membrana celular — e cada bomba pode trocar cerca de 200 íons de sódio por 130 íons de potássio a cada segundo”. Mesmo quando os neurônios acham-se em repouso, as bombas continuam operando. Por quê? Para contrabalançar o efeito dos íons de sódio que passam para a face interna da célula e os íons de potássio, que passam para a face externa.

A atividade das bombas requer constante suprimento de energia. A energia provém das diminutas mitocôndrias, ou “usinas de força”, espalhadas por dentro de cada célula. A fim de produzir energia, cada usina de força precisa de oxigênio e de glicose, fornecidos através do sangue. Não é de admirar que seu cérebro precise de tanto sangue. “Embora constitua apenas cerca de 2 por cento do peso total do corpo”, explica Richard Thompson em seu livro The Brain, ele “recebe 16 por cento do suprimento de sangue,. . . O tecido cerebral recebe 10 vezes mais sangue do que o tecido muscular”.

Da próxima vez que testar a temperatura da água, mostre-se grato pelos trilhões de bombas e de usinas de força existentes em seu cérebro. Lembre-se, também, que toda esta atividade só é possível graças ao oxigênio e à glicose transportados pelo sangue.

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