A gema ecológica de Mato Grosso
No interior do Brasil, na fronteira com a Bolívia e o Paraguai, existe uma preciosa gema ecológica: o Pantanal de Mato Grosso. Uma vasta área de uns 230.000 quilômetros quadrados de planícies é inundada periodicamente pelos rios transbordantes, o que irriga o solo arenoso e deixa uma fértil camada de humo e aluvião. A fauna e a flora são das mais diversificadas. Afirma-se que em épocas passadas cerca de 5.000 diferentes espécies de aves, animais e peixes habitavam a região. Considerado um dos ‘últimos redutos ecológicos’ do Brasil, a beleza e a infinita variedade da região não pode deixar de mover as pessoas tementes a Deus a reiterar as palavras do apóstolo Paulo: “Que Deus maravilhoso nós temos! Como são grandiosos sua sabedoria, seu conhecimento e suas riquezas! . . . Tudo vive por seu poder, e tudo é para sua glória.” — Romanos 11:33, 36, A Bíblia Viva.
O colhereiro rosado, o tuiniú e a garça são apenas algumas das aves exóticas que se regalam com a incrível profusão de peixes de água doce que pululam nos lagos. A bela onça-pintada, o tímido veado campeiro, a inofensiva capivara, o gigante tatucanasira, o grande tamanduá-bandeira e uma infinidade de outros animais habitam este luxuriante ambiente.
Para os que gostam de animais, é de crescente preocupação a insensata e indiscriminada matança da vida selvagem para fins comerciais. Os que mais sofrem são os jacarés, por causa de suas peles valiosas. Ao passo que diminuem em número, as piranhas aumentam. O equilíbrio da natureza está sendo quebrado. Insta-se agora para que sejam imediatamente tomadas medidas para a implantação de viveiros para criação sistemática de jacarés e o abate legalizado visando exportar couros, e assim combater o contrabando e garantir a preservação da espécie.
Que venha logo o dia em que o homem de novo exercerá o domínio correto e amoroso sobre a criação de Deus. — Gênesis 1:26.
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