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09:25

Como vai sua tireóide?

SARA estava muito triste com a perda de seu bebê no início da gestação. Cerca de um ano depois, ela perdeu outro bebê. Diversos exames médicos não conseguiam revelar a causa. Com o passar dos anos, Sara começou a ganhar peso, mesmo controlando a alimentação e se exercitando regularmente. Também passou a ter câimbras nas pernas e ficou mais sensível ao frio. Por fim, exames de sangue e uma ultra-sonografia da glândula tireóide revelaram que Sara tinha uma doença chamada tireoidite de Hashimoto, a possível causa de seus abortos.

Como a maioria das pessoas, Sara nunca se havia preocupado com a tireóide. Mas seus problemas de saúde mostraram como essa glândula é importante.

A glândula tireóide

A tireóide é uma glândula pequena, com o formato de borboleta, na parte anterior do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Pesando cerca de 30 gramas, ela tem dois lóbulos que envolvem a traquéia. Faz parte do sistema endócrino, um grupo de órgãos e tecidos que produzem, estocam e lançam hormônios — mensageiros químicos — diretamente na corrente sanguínea.

A tireóide consiste de numerosos e minúsculos folículos, ou sacos, cheios de um fluido viscoso que contém os hormônios da tireóide. Esses hormônios contêm uma alta concentração de iodo. De fato, cerca de 80% do iodo do corpo está na tireóide. Uma alimentação com falta desse elemento pode levar a um aumento da tireóide, ou bócio. Em crianças pequenas, a deficiência de iodo pode inibir a produção de hormônio e, conseqüentemente, retardar o desenvolvimento físico, mental e sexual — doença chamada cretinismo.

Hormônios da tireóide em ação

Os hormônios da tireóide são chamados T3, RT3 (T3 Reverso) e T4. Tanto o T3 quanto o RT3 são derivados do T4, cuja conversão acontece principalmente fora da tireóide, nos tecidos do corpo. Assim, quando o corpo precisa de mais hormônios da tireóide, o T4 é lançado na corrente sanguínea e, de lá, ele e seus derivados conseguem agir em todas as células do corpo.

Assim como o acelerador controla a velocidade do motor de um carro, os hormônios da tireóide regulam o metabolismo — atividade química nas células que produz energia e tecidos novos. Dessa forma, os hormônios da tireóide estimulam o crescimento e a recuperação normais dos tecidos, interferem nos batimentos cardíacos e mantêm a produção de energia para os músculos e para o aquecimento do corpo.

Os hormônios da tireóide têm outras funções importantes. Por exemplo, ajudam o fígado a remover da corrente sanguínea o excesso de triglicerídeos e de lipoproteínas de baixa densidade, o chamado colesterol mau. O colesterol é transferido para a bílis e de lá para as fezes. Mas uma quantidade muito pequena de hormônios da tireóide pode causar um aumento do mau colesterol e uma diminuição de lipoproteínas de alta densidade, ou bom colesterol.

No trato gastrintestinal, os hormônios da tireóide aceleram a secreção de sucos digestivos e também aumentam os movimentos produzidos pelas contrações musculares (peristalse). Portanto, uma quantidade excessiva de hormônios da tireóide pode soltar o intestino, e uma quantidade pequena demais pode prender o intestino.

O que controla a tireóide?

O controle da tireóide começa na área do cérebro chamada hipotálamo. Quando o hipotálamo detecta a necessidade de hormônios da tireóide, ele envia sinais para a hipófise, que está localizada na base do cérebro, acima do céu da boca. A hipófise, por sua vez, libera um hormônio estimulante da tireóide (TSH, sigla em inglês) na corrente sanguínea a fim de avisar a tireóide para começar a produção.

Assim, ao examinarem os níveis de TSH e de hormônios da tireóide no sangue, os médicos podem diagnosticar a saúde e o funcionamento da tireóide. Isso é importante, visto que estamos sujeitos a ter problemas na tireóide.

Quando a tireóide não vai bem

A debilitação da tireóide pode ser conseqüência de uma alimentação pobre em iodo, estresse físico ou mental, defeitos genéticos, infecções, doenças (normalmente auto-imunes) ou efeitos colaterais de medicamentos prescritos para diversos males. O aumento da tireóide, ou bócio, pode indicar uma doença. Esse aumento pode ser difuso ou em forma de nódulos. Embora a maioria dos casos de bócio sejam benignos, deve-se sempre procurar ajuda médica, visto que pode indicar um problema mais sério, como câncer.

Geralmente, uma tireóide doente produz hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente. A produção excessiva é chamada de hipertireoidismo, e a insuficiência na produção, hipotireoidismo. As doenças da tireóide podem se desenvolver de modo gradual e silencioso. Assim, a pessoa talvez tenha esse tipo de doença há anos e nem sabe. Como se dá com a maioria das doenças, um diagnóstico precoce pode fazer a diferença.

As doenças mais comuns da tireóide são a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves. As duas são auto-imunes — chamadas assim porque o sistema imunológico ataca células normais do corpo, identificando-as como tecido estranho. A tireoidite de Hashimoto é seis vezes mais comum em mulheres e, na maioria dos casos, causa o hipotireoidismo. A doença de Graves é oito vezes mais comum em mulheres e geralmente causa o hipertireoidismo.

São variadas as opiniões sobre a freqüência com que se devem fazer exames para diagnosticar doenças da tireóide, embora o exame em recém-nascidos seja de forma geral considerado importante. (Veja o quadro “Um exame importante para recém-nascidos”.) Caso um exame indique uma tireóide preguiçosa, costumam-se pedir outros exames que verificam se a glândula está sendo atacada por anticorpos. Por outro lado, se o exame indicar uma tireóide hiperativa, normalmente é feito um exame de imagem da tireóide, desde que a paciente não esteja grávida nem amamentando. Quando há nódulos na tireóide, talvez seja preciso fazer uma biópsia para determinar se são malignos.

Quando é necessário um tratamento

Os medicamentos podem diminuir os sintomas do hipertireoidismo, como batimentos cardíacos acelerados, tremor muscular e ansiedade. Outro tratamento envolve a destruição de células da tireóide para que a glândula produza menos hormônios. E, às vezes, talvez seja preciso removê-la cirurgicamente.

Para pacientes com hipotireoidismo ou que tiveram sua tireóide removida, os médicos normalmente prescrevem doses diárias do hormônio T4. A fim de acertarem a dosagem, os médicos acompanham o tratamento desses pacientes. O câncer de tireóide pode ser tratado de diversas formas, incluindo medicação, cirurgia, quimioterapia e iodo radioativo.

Sara está se dando bem com o tratamento de reposição hormonal com T4, e uma nutricionista ajudou-a a planejar uma dieta balanceada. Os resultados têm sido muito bons. Assim como Sara, muitos descobriram que a tireóide pode ser pequena no tamanho, mas é grande na importância. Sendo assim, cuide bem dela — coma alimentos saudáveis que tenham iodo suficiente, evite o estresse crônico e faça o melhor para manter uma boa saúde.





SARA estava muito triste com a perda de seu bebê no início da gestação. Cerca de um ano depois, ela perdeu outro bebê. Diversos exames médicos não conseguiam revelar a causa. Com o passar dos anos, Sara começou a ganhar peso, mesmo controlando a alimentação e se exercitando regularmente. Também passou a ter câimbras nas pernas e ficou mais sensível ao frio. Por fim, exames de sangue e uma ultra-sonografia da glândula tireóide revelaram que Sara tinha uma doença chamada tireoidite de Hashimoto, a possível causa de seus abortos.

Como a maioria das pessoas, Sara nunca se havia preocupado com a tireóide. Mas seus problemas de saúde mostraram como essa glândula é importante.

A glândula tireóide

A tireóide é uma glândula pequena, com o formato de borboleta, na parte anterior do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Pesando cerca de 30 gramas, ela tem dois lóbulos que envolvem a traquéia. Faz parte do sistema endócrino, um grupo de órgãos e tecidos que produzem, estocam e lançam hormônios — mensageiros químicos — diretamente na corrente sanguínea.

A tireóide consiste de numerosos e minúsculos folículos, ou sacos, cheios de um fluido viscoso que contém os hormônios da tireóide. Esses hormônios contêm uma alta concentração de iodo. De fato, cerca de 80% do iodo do corpo está na tireóide. Uma alimentação com falta desse elemento pode levar a um aumento da tireóide, ou bócio. Em crianças pequenas, a deficiência de iodo pode inibir a produção de hormônio e, conseqüentemente, retardar o desenvolvimento físico, mental e sexual — doença chamada cretinismo.

Hormônios da tireóide em ação

Os hormônios da tireóide são chamados T3, RT3 (T3 Reverso) e T4. Tanto o T3 quanto o RT3 são derivados do T4, cuja conversão acontece principalmente fora da tireóide, nos tecidos do corpo. Assim, quando o corpo precisa de mais hormônios da tireóide, o T4 é lançado na corrente sanguínea e, de lá, ele e seus derivados conseguem agir em todas as células do corpo.

Assim como o acelerador controla a velocidade do motor de um carro, os hormônios da tireóide regulam o metabolismo — atividade química nas células que produz energia e tecidos novos. Dessa forma, os hormônios da tireóide estimulam o crescimento e a recuperação normais dos tecidos, interferem nos batimentos cardíacos e mantêm a produção de energia para os músculos e para o aquecimento do corpo.

Os hormônios da tireóide têm outras funções importantes. Por exemplo, ajudam o fígado a remover da corrente sanguínea o excesso de triglicerídeos e de lipoproteínas de baixa densidade, o chamado colesterol mau. O colesterol é transferido para a bílis e de lá para as fezes. Mas uma quantidade muito pequena de hormônios da tireóide pode causar um aumento do mau colesterol e uma diminuição de lipoproteínas de alta densidade, ou bom colesterol.

No trato gastrintestinal, os hormônios da tireóide aceleram a secreção de sucos digestivos e também aumentam os movimentos produzidos pelas contrações musculares (peristalse). Portanto, uma quantidade excessiva de hormônios da tireóide pode soltar o intestino, e uma quantidade pequena demais pode prender o intestino.

O que controla a tireóide?

O controle da tireóide começa na área do cérebro chamada hipotálamo. Quando o hipotálamo detecta a necessidade de hormônios da tireóide, ele envia sinais para a hipófise, que está localizada na base do cérebro, acima do céu da boca. A hipófise, por sua vez, libera um hormônio estimulante da tireóide (TSH, sigla em inglês) na corrente sanguínea a fim de avisar a tireóide para começar a produção.

Assim, ao examinarem os níveis de TSH e de hormônios da tireóide no sangue, os médicos podem diagnosticar a saúde e o funcionamento da tireóide. Isso é importante, visto que estamos sujeitos a ter problemas na tireóide.

Quando a tireóide não vai bem

A debilitação da tireóide pode ser conseqüência de uma alimentação pobre em iodo, estresse físico ou mental, defeitos genéticos, infecções, doenças (normalmente auto-imunes) ou efeitos colaterais de medicamentos prescritos para diversos males. O aumento da tireóide, ou bócio, pode indicar uma doença. Esse aumento pode ser difuso ou em forma de nódulos. Embora a maioria dos casos de bócio sejam benignos, deve-se sempre procurar ajuda médica, visto que pode indicar um problema mais sério, como câncer.

Geralmente, uma tireóide doente produz hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente. A produção excessiva é chamada de hipertireoidismo, e a insuficiência na produção, hipotireoidismo. As doenças da tireóide podem se desenvolver de modo gradual e silencioso. Assim, a pessoa talvez tenha esse tipo de doença há anos e nem sabe. Como se dá com a maioria das doenças, um diagnóstico precoce pode fazer a diferença.

As doenças mais comuns da tireóide são a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves. As duas são auto-imunes — chamadas assim porque o sistema imunológico ataca células normais do corpo, identificando-as como tecido estranho. A tireoidite de Hashimoto é seis vezes mais comum em mulheres e, na maioria dos casos, causa o hipotireoidismo. A doença de Graves é oito vezes mais comum em mulheres e geralmente causa o hipertireoidismo.

São variadas as opiniões sobre a freqüência com que se devem fazer exames para diagnosticar doenças da tireóide, embora o exame em recém-nascidos seja de forma geral considerado importante. (Veja o quadro “Um exame importante para recém-nascidos”.) Caso um exame indique uma tireóide preguiçosa, costumam-se pedir outros exames que verificam se a glândula está sendo atacada por anticorpos. Por outro lado, se o exame indicar uma tireóide hiperativa, normalmente é feito um exame de imagem da tireóide, desde que a paciente não esteja grávida nem amamentando. Quando há nódulos na tireóide, talvez seja preciso fazer uma biópsia para determinar se são malignos.

Quando é necessário um tratamento

Os medicamentos podem diminuir os sintomas do hipertireoidismo, como batimentos cardíacos acelerados, tremor muscular e ansiedade. Outro tratamento envolve a destruição de células da tireóide para que a glândula produza menos hormônios. E, às vezes, talvez seja preciso removê-la cirurgicamente.

Para pacientes com hipotireoidismo ou que tiveram sua tireóide removida, os médicos normalmente prescrevem doses diárias do hormônio T4. A fim de acertarem a dosagem, os médicos acompanham o tratamento desses pacientes. O câncer de tireóide pode ser tratado de diversas formas, incluindo medicação, cirurgia, quimioterapia e iodo radioativo.

Sara está se dando bem com o tratamento de reposição hormonal com T4, e uma nutricionista ajudou-a a planejar uma dieta balanceada. Os resultados têm sido muito bons. Assim como Sara, muitos descobriram que a tireóide pode ser pequena no tamanho, mas é grande na importância. Sendo assim, cuide bem dela — coma alimentos saudáveis que tenham iodo suficiente, evite o estresse crônico e faça o melhor para manter uma boa saúde.

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