Este é um blog que incentiva a edificação através da leitura da bíblia, boa preparação das publicações, cânticos, experiencias e ajuda a direcionar o leitor ao site oficial, aceitamos somente comentários apreciativos e construtivos, visto que não somos um fórum de discussões. Este blog não representa e não é oficial das testemunhas de Jeová, e muito menos é apóstata, basta verificar seu conteúdo, é um blog de iniciativa pessoal, acesse: Nosso Site Oficial: www.jw.org

Transportar bebês: à maneira africana e à maneira norte-americana


HÁ VÁRIAS maneiras em que os povos transportam seus bebês. A maneira norte-americana difere bastante da africana.
Nesses dois continentes, a situação econômica varia drasticamente. É de esperar que os meios de transporte também variem drasticamente. Vejamos primeiro como as pessoas transportam seus bebês na América do Norte.
A maneira norte-americana
Nos Estados Unidos e em muitas outras partes do mundo, é comum usar os carrinhos de bebê. E a tendência dos últimos anos é torná-los mais fáceis de usar, mais estilizados e mais confortáveis para o bebê. Muitos têm acolchoamento de pelúcia, almofadas laváveis e possuem sistema de regulagem para várias posições.
Os carrinhos proporcionam ao bebê um gostoso repouso, uma mudança de ritmo, um descanso para pés doloridos. Para uma criança com sono, o carrinho pode ser como uma cama sobre rodas. Em geral, o movimento do carrinho acalma a criança, caso esteja cansada e irritada.
Os carrinhos também podem facilitar a vida dos pais. Certa mãe disse: “É mais fácil do que carregar a criança no colo por toda a parte.” Talvez seja fácil carregar o bebê quando ele ainda é pequenino, mas a situação é outra quando o peso começa a dobrar ou triplicar. E além do mais os pais gostam de saber que o bebê está seguro num carrinho que podem controlar.
Nos Estados Unidos, os fabricantes se esforçam para tornar os carrinhos mais seguros. Eles são feitos com base larga e centro de gravidade baixo para não tombarem com facilidade. Os freios devem ser fortes e ficar num lugar em que não possam ser desengatados pela criança no carrinho. Há travas de segurança para impedir que o carrinho se dobre por acidente. Os fabricantes também procuram eliminar quaisquer “pontos que beliscam” — áreas que podem beliscar os dedinhos da criança. Há cintos de segurança no carrinho para aumentar a proteção.
O preço dos carrinhos pode variar de mais de US$ 20 a umas oito ou dez vezes isso. Certo modelo de luxo, que custa uns US$ 300, tem uma cesta extra-grande, revestimento de pelúcia, parte externa impermeável, rodas multidirecionais, e estrutura leve e rápida de dobrar. Um carrinho projetado especialmente para os adeptos do jogging, que permite à mãe ou ao pai empurrar o carrinho e correr ao mesmo tempo, custa uns US$ 380.
A maneira africana
Na África e em muitos países da Ásia, a maioria das mães carregam os bebês nas costas, assim como suas mães e avós faziam. Isso não poderia ser mais barato nem mais conveniente. O único equipamento necessário é um pano retangular e resistente. Numa manobra simples e segura, a mãe se curva, coloca o bebê nas costas e daí enrola e amarra o pano ao redor dela e do bebê.
Mas não há perigo de o bebê cair enquanto a mãe o amarra nas costas? Isso quase nunca acontece. Ao amarrar o bebê, a mãe o apóia com uma mão e amarra o pano com a outra. Sobre os bebês maiores, uma mulher nigeriana chamada Blessing disse: “Os bebês não resistem; eles seguram firme. Amam ficar nas costas da mãe. Às vezes, choram para ser colocados lá. Mas se o bebê se debater, a mãe pode segurar um ou os dois braços do nenê com seus antebraços até ela conseguir endireitar e amarrar o pano.”
Para apoiar o pescoço dos bebês muito novos, as mães usam outro pano, que prendem do mesmo modo que o pano principal. Ainda mais apoio para bebezinhos novos ou que estão dormindo é dado cobrindo-se os braços do bebê com o pano. Os bebês maiores gostam de ficar com os braços livres.
Por quanto tempo as mães africanas carregam as crianças nas costas? No passado, alguns grupos étnicos, como os iorubas, da Nigéria, carregavam os bebês até os três anos. Atualmente, o bebê recebe “transporte” grátis por cerca de dois anos, isso se no ínterim a mãe não tiver outro bebê, que tomará o lugar dele.
Confortavelmente amarrado às costas da mãe, o bebê pode acompanhar a mamãe aonde quer que ela vá — subir e descer escadas, andar por terrenos mais acidentados e entrar e sair de veículos. Mas além de ser um meio de transporte prático e barato, carregar o bebê nas costas satisfaz necessidades emocionais importantes, como a de ninar e acalmar. A mãe coloca o bebê nas costas quando ele está chorando; ele dorme, e a mãe continua seu trabalho.
Transferir o bebê adormecido das costas para a cama exige delicadeza, porque muitos bebês não gostam de ser perturbados. Para isso, a mãe deita de lado com cuidado, e desamarra o pano delicadamente, que então se transforma em lençol. Às vezes, para simular a segurança das suas costas, ela coloca um travesseiro na frente do bebê.
Carregar o bebê nas costas tem outros benefícios. Torna possível que a mãe se mantenha em contato com as necessidades do bebê. Ela perceberá se o bebê está letárgico, agitado, febril ou molhado. Também pode trazer benefícios a longo prazo. O livro Growth and Development (Crescimento e Desenvolvimento) declara: “O contato físico na primeira infância cria um vínculo de segurança e amor entre a mãe e o bebê, formando a base para relacionamentos interpessoais em anos posteriores. Acredita-se que um fator importante nesse vínculo é o fato de que uma criança mantida tão perto pode facilmente detectar o ritmo das batidas do coração da mãe, como quando ainda estava no útero.”
Os bebês gostam de ser levados nas costas da mãe por causa do contato físico. Na África, não é preciso ir muito longe para ver crianças felizes nas costas da mãe. Algumas dormem tranqüilas. Outras brincam com o cabelo, com as orelhas ou com o colar da mãe. Ainda outras emitem sons de contentamento enquanto a mãe canta suavemente ao ritmo de suas passadas.
A maneira africana de transportar os bebês é, em geral, muito diferente da norte-americana. Mas cada uma é adequada à sua cultura e cumpre sua finalidade.

0 Comentaram (Comente também):

Postar um comentário

Dependendo do conteúdo, seu comentário poderá ser excluído.