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17:58

Por que muitos acreditam que o mundo vai acabar

A SITUAÇÃO do mundo é realmente desesperadora, como muitos hoje prontamente admitem. “Tenho perguntado a pessoas de várias partes do mundo o que elas acham que o futuro nos reserva”, escreveu o evangelista Billy Graham. “O conceito da maioria é pessimista. . . . As palavras ‘Armagedom’ e ‘Apocalipse’ são usadas com freqüência para descrever eventos do cenário mundial.”

Por que as palavras “Armagedom” e “Apocalipse” são muitas vezes usadas para descrever a situação atual? O que significam?

Origens bíblicas

A Bíblia fala da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, e relaciona essa guerra ao lugar “que em hebraico se chama Har-Magedon”, ou Armagedom. (Revelação [Apocalipse] 16:14-16) A Enciclopédia Judaica dá a seguinte definição de Armagedom: “Local da última batalha entre as forças do bem e do mal.”

Embora “apocalipse” venha duma palavra grega que significa “revelação”, ou “desvelamento”, ela assumiu outro significado. O livro bíblico de Revelação, ou Apocalipse, destaca a destruição dos perversos, da parte de Deus, e o Reinado Milenar de seu Filho, Jesus Cristo. (Revelação 19:11-16; 20:6) Assim, o Webster’s New Collegiate Dictionary define “apocalipse” como “iminente cataclismo cósmico em que Deus destruirá os poderes governantes do mal e ressuscitará os justos num reino messiânico”.

Quando as pessoas hoje falam a respeito do mundo e sua situação, elas obviamente são influenciadas pelo que se diz na Bíblia. O que ela realmente diz a respeito do fim do mundo?

A Bíblia e o fim do mundo

A Bíblia claramente prediz o fim do mundo. Jesus Cristo e seus discípulos falaram a respeito do tempo do fim. (Mateus 13:39, 40, 49; 24:3; 2 Timóteo 3:1; 2 Pedro 3:3; Almeida [IBB]) Contudo, eles não queriam dizer com isso que a própria Terra seria destruída. A respeito da Terra, a Bíblia diz: “Não será abalada, por tempo indefinido ou para todo o sempre.” (Salmo 104:5) A expressão “fim do mundo” significa simplesmente “terminação do sistema de coisas”. — Tradução do Novo Mundo.

O apóstolo Pedro referiu-se ao mundo que existia antes do Dilúvio dos dias de Noé, e disse: “O mundo daquele tempo [constituído de pessoas ímpias] sofreu destruição, ao ser inundado pela água.” Daí, Pedro passou a dizer que o mundo atual ‘está sendo reservado para o dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios’. (2 Pedro 3:5-7) O apóstolo João também escreveu: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:17.

Com o fim deste mundo, seu impiedoso governante invisível também será tirado de cena. (Revelação 20:1-3) O apóstolo Paulo escreveu a respeito deste governante perverso: “O deus deste mundo cegou as mentes dos incrédulos.” Jesus disse a respeito dele: “Agora será expulso o príncipe deste mundo [Satanás, o Diabo].” — 2 Coríntios 4:4; João 12:31; Brasileira.

Não será uma bênção ver-se livre deste mundo e de seu perverso governante? Os cristãos há muito oram para que isso aconteça, por pedirem pela vinda do Reino de Deus e que seja feita a Sua vontade na Terra. Eles oram para que Jesus Cristo aja em obediência à ordem de seu Pai de livrar a Terra de toda a perversidade! — Salmo 110:1, 2; Provérbios 2:21, 22; Daniel 2:44; Mateus 6:9, 10.

Mas isso levanta uma pergunta: como surgiram as falsas predições do fim do mundo? Seria porque as pessoas previram uma data para esse evento baseadas em mal-entendido ou má aplicação de genuínas profecias bíblicas? Vejamos.

Mal-entendidos no primeiro século

Considere o que ocorreu no primeiro século. Quando Jesus estava prestes a ascender ao céu, seus apóstolos perguntaram ansiosamente: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” Eles queriam desfrutar imediatamente de todas as bênçãos do Reino, mas Jesus disse: “Não vos cabe obter conhecimento dos tempos ou das épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria jurisdição.” — Atos 1:6, 7.

Apenas três dias antes de sua morte, Jesus havia dito algo no mesmo teor: “Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.” E acrescentou: “Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Persisti em olhar, mantende-vos despertos, pois não sabeis quando é o tempo designado.” (Mateus 24:42, 44; Marcos 13:32, 33) Alguns meses antes, Jesus havia também incentivado: “Mantende-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora que não achais provável.” — Lucas 12:40.

Apesar desses alertas de Jesus, os primitivos cristãos, ansiosos pela presença de Cristo e suas resultantes bênçãos, passaram a especular a respeito de quando as promessas do Reino se cumpririam. Assim, o apóstolo Paulo escreveu aos tessalonicenses: “Com respeito à presença de nosso Senhor Jesus Cristo e de sermos ajuntados a ele, solicitamo-vos que não sejais depressa demovidos de vossa razão, nem fiqueis provocados, quer por uma expressão inspirada, quer por intermédio duma mensagem verbal, quer por uma carta, como se fosse da nossa parte, no sentido de que o dia de Jeová está aqui.” — 2 Tessalonicenses 2:1, 2.

As palavras de Paulo indicam que alguns cristãos primitivos haviam nutrido expectativas erradas. Embora os cristãos em Tessalônica talvez não tivessem predito uma data específica para ‘serem ajuntados ao Cristo no céu’, é óbvio que pensavam que esse evento era iminente. Era preciso que seus conceitos fossem corrigidos, e a carta de Paulo fez isso.

Outros também precisam de correção

Como vimos no primeiro artigo, depois do primeiro século, outros também esperavam o cumprimento das promessas de Deus numa época específica. Alguns predisseram que o fim de mil anos, contados a partir do nascimento ou da morte de Jesus, marcaria o fim do mundo. Mas suas predições também mostraram ser falsas, ou errôneas.

Isto levanta as perguntas: será que os equívocos com relação ao cumprimento de promessas bíblicas significam que as promessas em si eram erradas? São confiáveis as promessas de Deus? E como reagiram os cristãos modernos à correção neste assunto?

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