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15:13

O que é Esquistossomose e como se pega?

APESAR das surpreendentes descobertas que a humanidade tem feito nos campos da Medicina e da Ciência, ela ainda é incapaz de solucionar muitos problemas antigos. Isso tem acontecido com os esforços de vencer a esquistossomose.
Aparentemente, todos os meios estão disponíveis para eliminar essa doença. Os médicos conhecem o ciclo vital do parasita envolvido. É fácil diagnosticar a doença. Existem drogas eficazes para curá-la. Os líderes governamentais estão ansiosos para promover a prevenção dela. No entanto, essa doença, que afeta milhões de pessoas na África, na América do Sul, na Ásia, no Caribe e no Oriente Médio, não parece estar prestes a ser erradicada.
A esquistossomose (também chamada de bilharziose ou esquistossomíase) tem afligido o homem há milênios. Foram encontrados em múmias ovos calcificados, que provam que a doença já atormentava os egípcios nos dias dos faraós. Trinta séculos depois, a mesma doença continua a assolar o Egito, debilitando a saúde de milhões de habitantes daquele país. Em algumas aldeias do delta do Nilo, 9 de cada 10 pessoas estão infectadas.
O Egito é apenas um dos pelo menos 74 países onde a esquistossomose é endêmica. No mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 200 milhões de pessoas estão infectadas. Dos 20 milhões de pacientes crônicos, cerca de 200.000 morrem a cada ano. Entre as doenças parasíticas tropicais, diz-se que a esquistossomose só perde para a malária em número de pessoas atingidas e no que se refere aos prejuízos sociais e econômicos que causa.
O ciclo vital do parasita
Para entender a esquistossomose, e assim saber como preveni-la e curá-la, é preciso aprender sobre o parasita que a causa. Um ponto principal é: para sobreviver e se multiplicar de geração em geração, o parasita precisa de dois hospedeiros, duas criaturas vivas dentro das quais pode se alimentar e se desenvolver. Um deles é um mamífero, como o homem; o outro, um caramujo de água doce.
O ciclo é o seguinte: quando uma pessoa contaminada urina ou defeca na água de um açude, lago, riacho ou rio, ela libera ovos do parasita, talvez até um milhão por dia. Eles são pequenos demais para serem vistos sem a ajuda de um microscópio. Ao entrar em contato com a água, os ovos eclodem, liberando os parasitas. Esses têm cílios no corpo que lhes permitem nadar até um caramujo de água doce, no qual penetram. Dentro do caramujo, eles se multiplicam durante as próximas quatro a sete semanas.
Ao deixar o corpo do caramujo, eles têm apenas 48 horas para encontrar um humano ou outro mamífero e entrar nele. Se não conseguirem, morrerão. Quando encontra esse hospedeiro que veio até a água, o parasita penetra na pele e entra na corrente sanguínea. Isso pode causar um pouco de coceira na pessoa, embora com freqüência ela nem se aperceba de que foi infectada. Ao atingirem a corrente sanguínea, os parasitas procuram os vasos sanguíneos da bexiga ou dos intestinos, dependendo da espécie de parasita. Depois de algumas semanas eles se tornam vermes adultos, machos ou fêmeas, de até 2,5 centímetros de comprimento. Depois de se acasalar, a fêmea começa a pôr ovos na corrente sanguínea do hospedeiro, completando assim o ciclo.
Cerca da metade dos ovos é eliminada do corpo do hospedeiro através das fezes (na esquistossomose intestinal) ou da urina (na esquistossomose vesical). Os outros ovos permanecem no corpo e prejudicam órgãos importantes. À medida que a doença evolui, a vítima pode ter febre, inchação abdominal e hemorragias internas. Com o tempo, a doença pode levar ao câncer da bexiga, ou à insuficiência hepática ou renal. Algumas vítimas ficam estéreis ou paralíticas. Outras morrem.
Soluções e problemas
Para prevenir a disseminação da doença, pode-se tomar pelo menos quatro medidas. Se qualquer uma delas fosse aplicada mundialmente, a doença seria erradicada.
A primeira medida é eliminar os caramujos das fontes de água. Os caramujos são vitais para o desenvolvimento do parasita. Onde não há caramujos, não há esquistossomose.
Os esforços têm-se concentrado na elaboração de um veneno que seja suficientemente forte para matar os caramujos, mas que não polua o meio ambiente. Nas décadas de 60 e 70, tentativas de erradicar os caramujos acabaram eliminando todas as formas de vida em vastas extensões de água. No Instituto de Pesquisas Theodor Bilharz, no Egito, têm sido feitos esforços para encontrar um moluscicida (substância que mata os caramujos) que não prejudique outras formas de vida. O Dr. Aly Zein El Abdeen, presidente do instituto, comenta o seguinte a respeito dessa substância: “Será lançada na água usada para irrigar plantações, bebida por pessoas e animais, e onde vivem peixes. Assim, precisamos estar absolutamente certos de que nenhum desses será afetado.”
A segunda medida é matar o parasita no homem. Até meados da década de 70, usavam-se no tratamento drogas que causavam muitos efeitos colaterais e complicações. Com freqüência, o tratamento exigia uma série de injeções dolorosas. Alguns reclamavam que a cura era pior que a doença. Desde então, desenvolveram-se novas drogas, como o praziquantel, que são eficazes contra a esquistossomose e que podem ser tomadas por via oral.
Embora essas drogas tenham apresentado bons resultados em pesquisas de campo na África e na América do Sul, o maior problema para muitos países tem sido o custo. Em 1991, a OMS lamentou: “Os países onde a doença é endêmica não conseguem prosseguir com os programas de controle [da esquistossomose] em larga escala devido aos custos elevados do tratamento; os custos da própria droga, contabilizados em moeda forte, em geral são maiores do que o orçamento per capita total da maioria dos ministérios da saúde na África.”
Mesmo onde as drogas estão disponíveis de graça para os pacientes, muitos não procuram tratamento. Por quê? Uma razão é que a taxa de mortalidade da doença é relativamente baixa, de modo que algumas pessoas não a consideram um problema muito grave. Outra razão é que nem sempre as pessoas reconhecem os sintomas da doença. Em algumas partes da África, é tão comum eliminar sangue pela urina (um sintoma primário da doença) que isso é considerado parte normal da passagem para a vida adulta.
A terceira medida é impedir que os ovos cheguem aos sistemas hídricos. Se fossem construídas latrinas para evitar a contaminação dos riachos e açudes e se todos as usassem, diminuiria o risco de se pegar esquistossomose.
Estudos mundiais indicam decréscimos significativos da doença após a instalação de água encanada e de latrinas, mas essas medidas não são garantia de prevenção. “Basta que uma pessoa defeque num canal de água para perpetuar o ciclo”, observa o cientista Alan Fenwick, que pesquisa a esquistossomose há 20 anos. Também há o perigo de uma tubulação de esgoto quebrada vazar e contaminar as fontes de água com dejetos infectados.
A quarta medida é manter as pessoas longe da água contaminada pelo parasita. Isso também não é tão fácil quanto parece. Em muitos países, lagos, riachos e rios que fornecem água para beber são também usados para banhos, irrigação de plantações e lavagem de roupa. Os pescadores têm de entrar em contato com a água diariamente. E no forte calor tropical, um lago ou açude se torna uma piscina irresistível para as crianças.
O que o futuro reserva?
Sem dúvida, organizações e pessoas sinceras têm trabalhado diligentemente para combater a esquistossomose e se tem feito muito progresso. Os pesquisadores estão até mesmo procurando desenvolver uma vacina contra ela.
Contudo, as perspectivas de erradicar a doença parecem remotas. O Dr. M. Larivière comentou o seguinte na revista médica francesa La Revue du Praticien: “Apesar dos êxitos obtidos . . ., a doença está longe de desaparecer.” Embora se possa preveni-la e curá-la em base individual, pode ser que não se consiga uma solução mundial para o problema da esquistossomose até ser estabelecido o novo mundo de Deus. A Bíblia promete que naquele tempo “nenhum residente dirá: ‘Estou doente.’” — Isaías 33:24.
Quando entra em águas contaminadas, o homem pode ser infectado por parasitas que causam a esquistossomose

1 Comentaram (Comente também):

  1. nossa pensando no que esta escri to ai minha professora me falou muito pouco olha que interesante ...

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