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Destaque de Jó 6-10

   ct20060215 Leitura Semanal da Bíblia Jó 6-10 (clica na imagem)

  Jó replica vigorosamente a Elifaz. Lamenta-se como qualquer criatura perseguida e angustiada se lamentaria. A morte seria um alívio. Censura seus companheiros por tramarem contra ele e protesta: “Instruí-me, e eu, da minha parte, ficarei calado; e fazei-me entender que engano cometi.” (6:24) Jó contende pela sua própria justiça perante Deus, “o Observador da humanidade”. — 7:20.
   Bildade externa então seu argumento, dando a entender que os filhos de Jó pecaram e que o próprio Jó não é reto, do contrário seria ouvido por Deus. Instrui Jó a olhar para as gerações anteriores e para as coisas esquadrinhadas por seus antepassados como orientação.
   Jó replica, sustentando que Deus não é injusto. Tampouco precisa Deus prestar contas ao homem, pois Ele está “fazendo grandes coisas inescrutáveis, e inúmeras coisas maravilhosas”. (9:10) Jó não pode ganhar de Jeová como seu adversário em juízo. Pode apenas implorar o favor de Deus. Não obstante, há algum proveito em procurar fazer o que é correto? “Ao inculpe, também ao iníquo, ele leva ao seu fim.” (9:22) Não há julgamento justo na terra. Jó teme perder a causa mesmo com Deus. Necessita de um mediador. Pergunta por que está sendo julgado e implora a Deus que se lembre de que ele é feito “de barro”. (10:9) Aprecia as benevolências que Deus lhe demonstrou no passado, mas diz que Deus só ficará mais agastado se ele argumentar, embora esteja certo. Se tão-somente pudesse expirar!

Os três companheiros de Jó, que não lhe eram fonte de verdadeiro consolo, foram comparados a uma torrente hibernal, engrossada por gelo e neve derretidos das montanhas, mas que seca no calor do verão. (Jó 6:15-17) Diz-se que o Seol arrebata pecadores assim como a seca e o calor fazem com as águas da neve. (Jó 24:19) Assim como a neve no verão é desnatural e arruinaria as plantações, assim “a glória não é apropriada para o estúpido”. (Pr 26:1) Todavia, o enviado fiel, aquele que cumpre com sua comissão para a satisfação daquele que o envia, é comparado a uma bebida refrescada com neve dos montes e que refrigera num dia quente de colheita. — Pr 25:13.

Ocorrencia de Jó 6-10 nas publicações

Nas suas duas ocorrências nas Escrituras, a aranha figura num cenário ilustrativo. Bildade, ao falar a Jó, referiu-se a um apóstata como alguém que confia ou se estriba numa “casa [ou teia] de aranha”, algo frágil demais para mantê-lo de pé. (Jó 8:14, 15) As obras prejudiciais e violentas dos israelitas infiéis são assemelhadas ao tecer teia de aranha. No entanto, tais infiéis nunca poderiam cobrir-se com as suas obras, assim como uma teia de aranha seria inadequada para uma vestimenta. — Is 59:5, 6.

Os cristãos que têm discernimento, portanto, evitam dar a entender que a depressão é algo que a própria pessoa causa a si mesma. Comentários desse tipo — assim como as palavras dos falsos consoladores de Jó — não ajudam em nada. (Jó 8:1-6) A verdade é que em muitos casos a depressão só melhora com tratamento médico. Isso se dá principalmente em casos de depressão severa, talvez até suicida. Em tais circunstâncias, é essencial procurar a ajuda de um especialista

. Jó não compreende questão (6:1 a 7:21)
1. Jó responde que está justificado em bradar, como qualquer criatura; anseia morte; seus companheiros provaram-se traiçoeiros, desapontadores, sem valor para ele; não pede que eles o livrem, mas está disposto a receber instruções se eles lhe derem verdadeira repreensão; podem mostrar que ele profere injustiça? (6:1-30)
2. Jó sofreu muito esperando a morte, não existência à frente; imagina por que Deus está assim interessado, constantemente o provando como alvo; ele não é perigoso; mesmo que tenha pecado, não pode realizar nada contra Deus; é uma questão que Jó não compreende (7:1-21)
E. Bildade afirma que calamidade de Jó é resultado do pecado; ele argúi que Deus não castigaria Jó se este não tivesse pecado; afirma que filhos de Jó foram mortos por pecados; manda Jó examinar tradição das gerações anteriores em busca de resposta; dá a entender que Jó é apóstata, confiando em falsa esperança; se continuar, está condenado a um fim ruim (8:1-22)
F. Deus faz o que quer com sua criação (9:1 a 10:22)
1. Jó sabe que Deus não é injusto; Deus não tem de prestar contas ao homem; Jó sabe que não pode contender com êxito com Deus, com todo Seu poder e sabedoria. Jeová permite que iníquo reja e juízes julguem injustamente; se não for Ele, então quem o faz? Jó sabe que não pode argumentar com Deus no mesmo nível; certamente sofreria derrota; precisa de alguém que intervenha — um mediador (9:1-35)
2. Jó pergunta a Deus por que contende com ele; Deus não o vê do ponto de vista do homem; possui razão superior. Mas Jó assevera que não está errado; pede a Deus que se lembre de que Ele modelou Jó com grande cuidado; portanto Jó não pode entender por que Deus agora parece persegui-lo com sofrimento; pede alívio do olhar atento de Deus, de modo que possa ficar um pouco risonho antes de morrer (10:1-22)

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