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Destaque de Isaías 52-57

Leitura de Isaías 52-57

(Isaías 52:1, 2) “Desperta, desperta, reveste-te da tua força, ó Sião! Veste as tuas belas roupas, ó Jerusalém, cidade santa! Pois nunca mais entrará em ti o incircunciso e o impuro. Sacode-te do pó, levanta-te, assenta-te, ó Jerusalém. Solta-te das ligaduras sobre o teu pescoço, ó filha cativa de Sião.” Por terem seus moradores provocado a ira de Jeová, Jerusalém ficou desolada por 70 anos. (2 Reis 24:4; 2 Crônicas 36:15-21; Jeremias 25:8-11; Daniel 9:2) Mas chegou o tempo de ela despertar de seu longo período de inatividade e vestir as belas roupas da liberdade. Jeová induziu o coração de Ciro a libertar a “filha cativa de Sião”, para que os anteriores moradores de Jerusalém e seus descendentes pudessem sair de Babilônia, voltar para Jerusalém e restaurar a adoração verdadeira. Não deveria existir em Jerusalém nenhuma pessoa incircuncisa e impura. — Esdras 1:1-4.

Essas palavras de Isaías se cumprem também na congregação cristã. A congregação de cristãos ungidos pode ser chamada de moderna ‘filha de Sião’, visto que a “Jerusalém de cima” é a sua mãe. Libertados dos ensinos pagãos e das doutrinas apóstatas, os ungidos precisam manter-se limpos perante Jeová, não pela circuncisão na carne, mas pela circuncisão no coração. (Jeremias 31:33; Romanos 2:25-29) Isso inclui manter limpeza espiritual, mental e moral perante Jeová. — 1 Coríntios 7:19; Efésios 2:3.

(Isaías 52:4) “Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘Foi ao Egito que meu povo desceu em primeiro lugar para residir ali como forasteiros; e a Assíria, da sua parte, os oprimiu sem causa alguma.’ O Faraó do Egito escravizou os israelitas, que haviam sido convidados ao seu país para residir como hóspedes. Mas Jeová afogou Faraó e seu exército no mar Vermelho. (Êxodo 1:11-14; 14:27, 28) Quando o rei assírio Senaqueribe ameaçou Jerusalém, o anjo de Jeová aniquilou 185.000 soldados do rei. (Isaías 37:33-37) Similarmente, nem a antiga Babilônia nem Babilônia, a Grande, escaparam das conseqüências de oprimir o povo de Deus.

(Isaías 52:5, 6) ‘Agora, que interesse tenho aqui?’, é a pronunciação de Jeová. ‘Pois o meu povo foi tomado por nada. Os próprios que dominam sobre eles estavam uivando’, é a pronunciação de Jeová, ‘e constantemente, o dia inteiro, se tratou meu nome com desrespeito. Por esta razão, meu povo saberá o meu nome, sim, por esta razão, naquele dia, porque sou Eu quem está falando. Eis que sou Eu!’ Que interesse tinha Jeová na situação? De que preocupação lhe era estar Israel escravizado em Babilônia? Jeová tinha de agir porque Babilônia havia levado Seu povo cativo com brados de triunfo. Por assim se jactar, Babilônia tratou o nome de Jeová com desrespeito. (Ezequiel 36:20, 21) Ela deixou de reconhecer que Jerusalém foi desolada porque Jeová ficou descontente com o seu povo. Mas Babilônia encarou a escravização dos judeus como prova da fraqueza do Deus deles. — Daniel 5:1-4.

(Isaías 52:7) “Quão lindos, sobre os montes, são os pés do portador de boas novas, do publicador de paz, do portador de boas novas de algo melhor, do publicador de salvação, daquele que diz a Sião: ‘Teu Deus tornou-se rei!’ Nos dias de Isaías, nenhum indivíduo, ou grupo de indivíduos, foi identificado como “portador de boas novas”. Hoje, porém, a identidade do portador de boas novas é conhecida. Jesus Cristo é o maior mensageiro de paz de Jeová. Quando esteve na Terra, ele pregou as boas novas de que haveria um livramento de todos os efeitos do pecado herdado de Adão, incluindo as doenças e a morte. (Mateus 9:35) Jesus deu um zeloso exemplo em divulgar essas boas novas de algo melhor, aproveitando toda oportunidade para ensinar as pessoas a respeito do Reino de Deus. (Mateus 5:1, 2; Marcos 6:34; Lucas 19:1-10; João 4:5-26) E seus discípulos seguiram o seu exemplo

Em que sentido são ‘lindos os pés daqueles que declaram as boas novas’ do Reino de Deus? (Isaías 52:7) Normalmente, são os pés que levam a pessoa quando vai pregar a outros. Na realidade, esses pés representam a pessoa. Portanto, para os muitos que ouvem as boas novas do Reino e as aceitam, os pés desses mensageiros são deveras lindos. — 15/1, página 13.

(Isaías 53:4) . . .Verdadeiramente, foram as nossas doenças que ele mesmo carregou; e quanto às nossas dores, ele as levou. Mas nós mesmos o considerávamos afligido, golpeado por Deus e atribulado.Para entender essa parte da profecia, deve-se ter em mente que, ao desafiar a soberania divina, Satanás colocou em dúvida a lealdade de todos os servos de Jeová, no céu e na Terra. (Jó 1:9-11; 2:3-5) Jesus, por permanecer fiel até a morte, proveu a resposta perfeita ao desafio de Satanás. Assim, embora Jeová tenha permitido que Cristo fosse morto pelos seus inimigos, não há dúvida de que ele sofreu ao ver seu Servo escolhido ser morto. No entanto, observar a absoluta fidelidade de seu Filho causou grande alegria a Jeová. (Pro. 27:11) Outro motivo de muita alegria para Jeová era saber dos benefícios que a morte de seu Filho traria aos humanos arrependidos. — Luc. 15:7.

Isaías 54:5, 6.1 ‘O Grandioso que te fez é teu dono marital, cujo nome é Jeová dos exércitos; e o Santo de Israel é teu Resgatador. Será chamado de Deus de toda a terra. Porque Jeová te chamou como se fosses uma esposa completamente abandonada e de espírito magoado, e como esposa do tempo da mocidade, que então foi rejeitada’, disse o teu Deus.” 6 Quem é a esposa a quem se dirigem essas palavras? No cumprimento inicial seria Jerusalém, que representava os do povo de Deus. Durante seu exílio de 70 anos em Babilônia, eles se sentiriam como se Jeová os tivesse rejeitado e abandonado completamente. No cumprimento maior, tais palavras se referem à “Jerusalém de cima” e sua experiência de por fim produzir o “descendente”, cumprindo Gênesis 3:15.

(Isaías 54:7, 8) ‘Por um pequeno instante te abandonei completamente, mas com grandes misericórdias te reunirei. Numa onda de indignação escondi de ti a minha face apenas por um instante, mas vou ter misericórdia de ti com benevolência por tempo indefinido’, disse teu Resgatador, Jeová.” A Jerusalém terrestre foi inundada por uma “onda” de indignação de Deus no ataque das forças babilônicas, em 607 AEC. Seus 70 anos no exílio poderiam parecer muito tempo. Mesmo assim, tais provações durariam ‘apenas um instante’ se comparadas às bênçãos eternas em reserva para os que aceitassem a disciplina. Similarmente, os filhos ungidos da “Jerusalém de cima” se sentiram como que sobrepujados por uma “onda” de ira divina, quando Jeová permitiu que fossem atacados por elementos políticos instigados por Babilônia, a Grande. Mas quão breve essa medida disciplinar pareceu mais tarde, em contraste com a era de bênçãos espirituais que se seguiram desde 1919!

(Isaías 55:1) “Eh! todos vós sedentos! Vinde à água. E vós os que não tendes dinheiro! Vinde, comprai e comei. Sim, vinde, comprai vinho e leite mesmo sem dinheiro e sem preço.” Essas palavras são cheias de simbolismos. Veja, por exemplo, o convite: “Vinde à água.” É impossível viver sem água. Sem esse líquido precioso nós, humanos, sobrevivemos apenas por cerca de uma semana. Assim, foi apropriado Jeová ter usado a água como metáfora do efeito que suas palavras teriam sobre os judeus cativos. A sua mensagem os reanimaria, como água fresca num dia quente. Isso os tiraria de seu desânimo e saciaria sua sede de verdade e de justiça. E lhes infundiria a esperança de libertação do cativeiro. Mas, para isso, os judeus exilados teriam de ‘beber’ a mensagem de Deus, prestar atenção a ela e agir de acordo

(Isaías 55:2b, 3) “Escutai-me atentamente e comei o que é bom, e deleite-se a vossa alma com a própria gordura. Inclinai o vosso ouvido e vinde a mim. Escutai, e a vossa alma ficará viva, e eu concluirei convosco prontamente um pacto de duração indefinida referente às benevolências para com Davi, que são fiéis.” A única esperança para esse povo espiritualmente desnutrido era Jeová, que agora lhes falava profeticamente por meio de Isaías. A própria vida deles dependia de escutarem a mensagem de Deus, pois ele declarou que, por fazerem isso, a ‘alma deles ficaria viva’. Mas o que era o “pacto de duração indefinida” que Jeová selaria com os que o atendessem? Esse pacto era “referente às benevolências para com Davi”. Séculos antes, Jeová prometera a Davi que seu trono ficaria “firmemente estabelecido por tempo indefinido”. (2 Samuel 7:16) Assim, o “pacto de duração indefinida”, aqui mencionado, diz respeito a reinado.

(Isaías 55:11) . . .assim mostrará ser a minha palavra que sai da minha boca. Não voltará a mim sem resultados, mas certamente fará aquilo em que me agradei e terá êxito certo naquilo para que a enviei.As promessas divinas nunca caem no esquecimento, pois, sendo o Altíssimo, Deus garante seu cumprimento. Usando como ilustração o ciclo natural da água, a Bíblia explica que o cumprimento das promessas divinas é inevitável. Deus faz promessas para os humanos. Pode passar algum tempo antes que tais promessas sejam cumpridas, mas elas nunca são descartadas. Elas ‘voltam’ para Deus ao realizar tudo o que foi proferido. Jeová certamente ‘agradou-se’ em criar a Terra para a humanidade. No fim do sexto dia criativo, ele declarou que tudo era “muito bom”. (Gênesis 1:31) A transformação da Terra num paraíso eterno faz parte do propósito divino que ainda não foi realizado. No entanto, as promessas de Deus ‘não voltarão a ele sem resultados’. Todas as promessas de vida perfeita na Terra, onde os humanos viverão para sempre em paz e segurança, vão se cumprir. — Salmo 135:6; Isaías 46:10.

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