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Não somos uma casa dividida !



Atraves de pesquisas podemos encontrar blogs e sites que afirmam ter uma mente aberta no que se refere aos ensinos da organização de Jeová, mas simplesmente esquecem que a organização não é como a cristandade onde opiniões, costumes e condutas continuam de forma permissiva e as vezes até aplausiva por seus lideres. Muitos reajustes já foram feitos e quem sabe outros virão, mas não cabe a nós indagarmos ferozmente sobre pontos que achamos estar equivocados, para isso existe uma corpo de ensino, portanto cada testemunhas fará bem em deixar na mão de Jeová esse assunto, lembre-se ele sabe todas as coisas e corrige ao seu tempo.
(o Blog)

Os que expressam tal objeção salientam que muitas organizações religiosas que afirmam ser cristãs permitem conceitos dissidentes. Até mesmo alguns clérigos discordam de ensinos básicos da sua igreja, e ainda assim permanecem nas boas graças dela. Em quase todas as denominações religiosas da cristandade há modernistas e fundamentalistas que discordam grandemente entre si quanto à inspiração das Escrituras.
Entretanto, tais exemplos não constituem nenhuma base para nós fazermos o mesmo. Por que não? Muitas de tais denominações permitem conceitos amplamente divergentes entre os clérigos e os leigos, por acharem que não pode haver certeza sobre exatamente o que é a verdade bíblica. São como os escribas e os fariseus dos dias de Jesus, que não conseguiam falar às pessoas com autoridade, que era o modo de Jesus ensinar. (Mateus 7:29)
Além disso, ao ponto em que esses religionários crêem no ecumenismo, vêem-se obrigados a não tomar muito a sério a divergência das crenças.
Mas a adoção de tal conceito não tem base nenhuma nas Escrituras. Jesus não tomou o partido de nenhuma das seitas do judaísmo. Os judeus daquelas seitas professavam crer no Deus da criação e nas Escrituras Hebraicas, especialmente na Lei de Moisés. Ainda assim, Jesus disse aos seus discípulos: "Vigiai-vos . . . do ensino dos fariseus e dos saduceus." (Mateus 16:11, 12; 23:15) Note também quão fortemente o apóstolo Paulo se expressou sobre este assunto: "Mesmo que nós ou um anjo do céu vos declarássemos como boas novas algo além daquilo que vos declaramos como boas novas, seja amaldiçoado." Paulo repetiu então esta declaração para dar ênfase. — Gálatas 1:8, 9.
Ensinar conceitos dissidentes ou divergentes não é compatível com o verdadeiro cristianismo, conforme Paulo torna claro em 1 Coríntios 1:10: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer." (Almeida, atualizada) Em Efésios 4:3-6 ele diz adicionalmente que os cristãos devem estar "diligenciando observar a unidade do espírito no vínculo unificador da paz. Há um só corpo e um só espírito, assim como também fostes chamados em uma só esperança a que fostes chamados; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos."
Devia tal união ser alcançada e mantida por todos independentemente pesquisarem as Escrituras, tirarem suas próprias conclusões e depois as ensinarem? De modo algum! Jeová Deus, por meio de Jesus Cristo, proveu para este fim "alguns como apóstolos, . . .  alguns como evangelizadores, alguns como pastores e instrutores . . . até que todos alcancemos a unidade na fé e no conhecimento exato do Filho de Deus, como homem plenamente desenvolvido". Sim, com a ajuda de tais ministros, a união congregacional — a unidade no ensino e na atividade — pode ser e se tornaria possível. — Efésios 4:11-13.
Obviamente, a base da associação aprovada com as Testemunhas de Jeová não pode ser apenas uma crença em Deus, na Bíblia, em Jesus Cristo, e assim por diante. O papa católico romano, bem como o arcebispo anglicano de Cantuária, professa tal crença, mas seus respectivos róis de membros de igreja estão apartados entre si. Do mesmo modo, simplesmente professar tais crenças não autoriza ninguém a ser conhecido como Testemunha de Jeová.
A associação aprovada com as Testemunhas de Jeová requer a aceitação de toda a série dos verdadeiros ensinos da Bíblia, inclusive as crenças bíblicas singulares das Testemunhas de Jeová. O que incluem tais crenças?
Que a grande questão perante a humanidade é a legitimidade da soberania de Jeová, que é o motivo de ele ter permitido a iniqüidade por tanto tempo. (Ezequiel 25:17) Que Jesus Cristo teve uma existência pré-humana e está subordinado ao seu Pai celestial. (João 14:28) Que há hoje na terra um "escravo fiel e discreto" a quem se confiaram todos os interesses terrestres de Jesus', escravo que está associado com o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. (Mateus 24:45-47) Que 1914 marcou o fim dos Tempos dos Gentios e o estabelecimento do Reino de Deus nos céus, bem como o tempo da predita presença de Cristo. (Lucas 21:7-24; Revelação 11:15-12:10) Que apenas 144.000 cristãos receberão a recompensa celestial. (Revelação 14:1, 3) Que o Armagedom, que se refere à batalha do grande dia de Deus, o Todo-poderoso, está próximo. (Revelação 16:14, 16; 19:11-21) Que a isso se seguirá o Reinado milenar de Cristo, que restabelecerá o paraíso global. Que os primeiros a usufruí-lo serão os da atual "grande multidão" de "outras ovelhas" de Jesus. — João 10:16; Revelação 7:9-17; 21:3, 4.
Temos um precedente bíblico para adotar tal conceito estrito? Sim, temos! Paulo escreveu a respeito de alguns nos seus dias: "A palavra deles se espalhará como gangrena. Himeneu e Fileto são desses. Estes mesmos se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já ocorreu; e estão subvertendo a fé que alguns tem." (2 Timóteo 2:17, 18; veja também Mateus 18:6.) Não há nada que indique que esses homens não cressem em Deus, na Bíblia e no sacrifício de Jesus. Entretanto, neste único ponto básico, quanto ao que ensinavam a respeito do tempo da ressurreição, Paulo marcou-os corretamente como apóstatas, com os quais os cristãos fiéis não se associariam.
De modo similar, o apóstolo João classificou de anticristos aqueles que não criam que Jesus tivesse vindo na carne. Estes podem ter acreditado em Deus, nas Escrituras Hebraicas, em Jesus como o Filho de Deus, e assim por diante. Mas, neste ponto, que Jesus realmente viera em carne, discordavam, e por isso foram chamados de "anticristo". João prosseguiu, dizendo a respeito dos que adotavam tais conceitos divergentes. "Se alguém se chegar a vós e não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis. Pois, quem o cumprimenta é partícipe das suas obras iníquas." — 2 João 7, 10, 11.
Seguindo-se tal modelo bíblico, quando um cristão (que afirma crer em Deus, na Bíblia e em Jesus) impenitentemente promove ensinos falsos, pode ser necessário expulsá-lo da congregação. (Veja Tito 3:10, 11.) Naturalmente, se a pessoa apenas tem dúvidas ou está mal informada sobre algum ponto, será amorosamente ajudada por ministros qualificados. Isto está em harmonia com o conselho: "Continuai . . . a mostrar misericórdia para com alguns que têm dúvidas; salvai-os por arrebatá-los do fogo." (Judas 22, 23) Portanto, a verdadeira congregação cristã não pode de direito ser acusada de ser duramente dogmática, mas ela preza muito a união incentivada pela Palavra de Deus e se empenha por tal união.

*** w86 1/4 pp. 30-31 Perguntas dos Leitores ***

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