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09:46

Faz mal brincar com jogos eletrônicos?



Eles cercaram você! Mas você de modo algum está indefeso! Você dispara seus canhões de laser e pulveriza seus inimigos. O problema é que quanto mais você dispara, mais inimigos aparecem. Assim, só lhe resta uma opção de sobrevivência: matar tudo o que aparecer pela frente. Você abre fogo e os inimigos morrem em meio a jorros de sangue . . .

“ARREBENTA a espinha, rasga a carne, explode os miolos”! Foi assim que um animado articulista descreveu a última versão de um popular jogo de computador, classificado de “diversão”. Na realidade, esse é apenas mais um de uma nova geração de jogos de computador e de videogames, que permitem aos jogadores simular fantasias emocionantes. Lançamentos anteriores parecem monótonos em comparação com esses novos jogos sangrentos e, muitas vezes, sádicos.

Mesmo assim, os jogos eletrônicos violentos são enormemente populares entre os jovens. E, considerando-se que cerca de um terço dos lares nos EUA têm algum tipo de sistema de jogo eletrônico, milhões de jovens têm acesso a eles. Para quem quer jogar mas não tem esse equipamento em casa, talvez baste caminhar até a casa de um amigo ou até um fliperama local.

E no seu caso? Já se sentiu tentado a comprar — ou pelo menos a experimentar — alguns desses jogos novos? Bem, depois de examinar todos os fatos, talvez queira reavaliar a sua posição.

Nem todos os jogos são iguais

Primeiro, é bom deixar claro que nem todos os jogos eletrônicos são objetáveis ou violentos. Muitos deles são educativos; ensinam coisas tais como geografia, matemática e datilografia de maneira animada e divertida. Outros jogos desafiam os reflexos simulando esportes, como basquete ou hóquei. Há também quebra-cabeças de alta tecnologia, que intrigam e desafiam a mente.

É verdade, porém, que até mesmo o melhor dos jogos pode consumir muito tempo. E a Bíblia exorta os cristãos a ‘comprar o tempo’, isto é, a usar bem o tempo em interesses espirituais. (Efésios 5:16) Mas a Bíblia não exige que todo minuto em que estamos acordados seja gasto trabalhando ou estudando. Ao contrário, ela nos lembra de que há “tempo para rir . . . e tempo para saltitar”. (Eclesiastes 3:4) Se for exercido com moderação, o lazer poderá ser reanimador e salutar.

É bom saber, porém, que muitos desses jogos parecem ser elaborados justamente para obrigar os jogadores a gastar muito tempo com eles. Em alguns deles, gastam-se horas para dominar o jogo até certo nível, antes de o jogador descobrir que é preciso vencer vários outros níveis — fatalmente mais intricados e mais complicados. Há também jogos que parecem oferecer pouco em troca de muito esforço. Dois irmãos, Dan e Sam, que são também irmãos na fé, entusiasticamente praticavam certo jogo que prometia ajudá-los a resolver problemas de matemática. Mas, eles logo descobriram que era mais fácil resolver as equações no papel do que na tela do computador.

Portanto, mesmo com jogos eletrônicos razoavelmente salutares, é preciso ser seletivo. Dan e Sam dizem: “Procurando bem, em geral se encontra um jogo bom.” Mas, certamente é sensato não gastar muito dinheiro com jogos que rapidamente causam tédio na pessoa. Certo pai incentiva seus filhos a se limitarem a jogos que os ajudem nos seus estudos na escola.

Seu lado ruim

Infelizmente, nem todos os jogos eletrônicos são diversão inofensiva — muito menos educativos. Muitos dos modernos programas de computador para entretenimento exploram o que a Bíblia chama de “obras da carne” — práticas impuras que Deus condena. Uma dessas “obras” condenadas é a “prática de espiritismo”. (Gálatas 5:19-21) De fato, para Jeová Deus a prática da magia é “detestável”. — Deuteronômio 18:10-12.

Muitos jogos modernos, porém, estão impregnados de espiritismo e magia. Num certo jogo, a pessoa precisa usar “palavras mágicas” para vencer. Diz-se aos jogadores: “Quando você estiver pronto para lançar o feitiço, clique o símbolo do relâmpago no canto inferior direito do menu, e daí clique a criatura que você quer liquidar.” Não poderiam tais jogos cultivar uma curiosidade nociva em relação a forças demoníacas?

E que dizer de se expor a grandes doses de violência hedionda? A revista U.S.News & World Report fala de dois jogos de sucesso que envolvem “arrancar o coração do adversário” e “vampiros perfurando o corpo de mocinhas seminuas”. Embora alguns encarem a “sangria” computadorizada como simples fantasia inofensiva, a Bíblia avisa no Salmo 11:5: “O próprio Jeová examina tanto o justo como o iníquo, e Sua alma certamente odeia a quem ama a violência.” — Veja também Isaías 2:4.

Também é possível ter acesso à pornografia vulgar na tela do computador. A nudez e o sexo explícito são agora tão banais que os fabricantes de jogos nos EUA produziram um sistema de classificação para alertar os compradores a respeito de jogos que atentem à moral. Poucos vendedores, porém, parecem dispostos a coibir as vendas aos jovens. “A nossa única obrigação é dar aos consumidores o que eles desejam”, diz certo balconista. Mas, pergunte-se: ‘Será que a exposição a imagens sexualmente estimulantes me ajudará a fixar a mente no que é “justo, casto, amável e virtuoso”’? — Filipenses 4:8.

Viciado!

É verdade que a influência dos jogos computadorizados sobre os jovens é um assunto polêmico. Um estudo, publicado na revista New Scientist, concluiu otimisticamente que tais jogos “não são uma causa básica do mau comportamento”. No entanto, 97% dos jovens entrevistados nesse estudo “achavam ser possível viciar-se nos jogos”. Os jovens disseram que os jogos de fliperama eram especialmente prejudiciais porque “incentivam os jogadores a gastar mais dinheiro”.

Podem esses jogos realmente viciar? Parece que sim, em certos casos. Uma jovem disse a Despertai!: “A única coisa em que a gente consegue pensar é chegar até o fim do jogo e ganhar.” Certo jovem adulto também recorda: “Eu passava horas tentando descobrir como matar todo mundo [no jogo] e chegar ao próximo nível.”

Você talvez ache que jamais iria tão a fundo num jogo. Mas, veja como os programas de TV e os filmes manipulam as emoções das pessoas — provocando lágrimas, ira ou empolgação. Imagine, então, um programa não só de enredo emocionante, personagens ímpares e efeitos especiais fascinantes, mas, que dá a oportunidade de você ser o super-herói. Seria fácil não se envolver totalmente nele? Portanto, não é de admirar que alguns jogadores achem difícil separar a fantasia da realidade. Certo jovem recorda-se: “O efeito de praticar jogos violentos era tão perverso que eu chegava a imaginar que a minha mão fosse um revólver, e eu a apontava para as pessoas.”

Saiba escolher

Caso não haja restrição dos pais ao uso de jogos eletrônicos, os jovens devem acatar o conselho de Eclesiastes 2:14: “Quanto àquele que é sábio, tem os olhos na cabeça.” Isso significa que o “sábio” olha para onde vai e enxerga o que está à frente. Realmente, o mundo do entretenimento por computador já tem muita coisa que é contrária ao conhecimento sobre Deus. (Note 2 Coríntios 10:5.) E quem sabe que novidades os magos dos programas de computador ainda vão apresentar? Portanto, antes de comprar, alugar ou praticar um jogo, o jovem deveria perguntar-se: ‘De que se trata? Seu nome sugere tendências ocultistas? A capa estampa violência horripilante?’

Os jogos eletrônicos podem, quando muito, propiciar alguma diversão e aprendizado sadios. Mas, vale realmente a pena gastar muito de seu tempo precioso com eles? Sam, de 14 anos, já mencionado, diz: “Papai nunca disse com todas as letras que nós não podemos ter videogames. Mas, ele às vezes pergunta: ‘O que há de tão interessante em apertar um botão e ver alguém correr ou pular na tela?’” “E agora é assim que nós pensamos”, acrescenta seu irmão, Dan.

Portanto, não se esqueça de que há outras maneiras — talvez mais produtivas — de se divertir, tais como ler, fazer trabalhos artísticos ou manuais, praticar esportes sadios, cantar ou aprender a tocar um instrumento musical. É bem mais benéfico usar o tempo ‘treinando-se com a devoção piedosa por seu alvo’. (1 Timóteo 4:7) Fazer isso será muito mais valioso do que brincar com um jogo eletrônico.

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