MUITOS perguntam se Jesus foi mesmo ao inferno pregar para os mortos oferecendo a eles uma chance de salvação, porque de acordo com este ensino, Jesus foi conversar com os espíritos ou com almas humanas no inferno. Vamos ver também o que significa Tártaro, Abismo, Hades e Inferno. Para muitos essas quatro palavras tem o mesmo significado. Para outros elas diferem entre si. Vamos fazer uma exposição com perguntas e respostas e veremos o que a Bíblia ensina.
A exposição que se segue foi feito durante encontros entre Testemunhas de Jeová com membros católicos e evangélicos e concentra as principais dúvidas discutidas nas igrejas da cristandade sobre esse assunto. Membros de várias igrejas dizem que ‘os antediluvianos não haviam tido nenhum redentor guia para a vida do Espírito. Portanto, Deus devia suprir-lhes essa deficiência e, assim, por fim, o Senhor ressuscitado lhes trouxe salvação no Hades’. – Citado por Engelder, Ibid., página 382.
________________________________________
Jesus durante a sua morte de três dias foi falar com os mortos? – Veja 1 Pedro 3:18-20: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.” – Almeida Atualizada.
Note o versículo 18 que Jesus foi “vivificado no espírito”, no que, após a sua ressurreição no “terceiro dia”, tornou-se “espírito vivificante” (1 Cor. 15:4, 45), “no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão”. (1Ped 3:19) Jesus não poderia durante os três dias em que esteve morto ir para debaixo da terra falar com os mortos no inferno – infernus ou região inferior. Por quê? Porque os mortos estão mortos ou inativos: “Pois os vivos sabem que hão de morrer; mas os mortos não sabem coisa alguma . . .” (Ecl. 9:5) Observamos no versículo 20, que esses “espíritos” estavam presentes no dia do dilúvio. Esses “espíritos” em prisão não eram almas humanas que haviam recusado atender a pregação de Noé, e estavam aguardando Cristo envia-los para o céu – a Igreja Católica ensinava que eles estavam aguardando no Limbo. Na verdade esses “espíritos” eram anjos caídos nos dias de Noé. – Judas 6.
- “[1 Pedro] 3:19 . . . pode estar se referindo aos anjos caídos (cf. Jd 6)”. – Bíblia de Estudo Arqueologia NVI, página 2014.
A Igreja Católica reconsiderou e admitiu que a ida de Jesus ao Limbo no momento em que estava sem vida é uma doutrina falsa: “A Igreja Católica Romana enterrou definitivamente o conceito de limbo, o lugar para onde os bebês que não tivessem sido batizados iriam quando morressem, de acordo com séculos de tradição e ensinamentos. . . O limbo, que vem da palavra em latim para “borda”, “limite”, era considerado por teólogos medievais um estado, ou lugar, reservado aos mortos não-batizados, incluindo gente de bem que havia vivido antes da chegada de Cristo. . . Na Divina Comédia, Dante Alighieri colocou os pagãos virtuosos e os grandes filósofos clássicos, como Platão e Sócrates, nascidos antes do surgimento da Igreja Católica, no limbo.” – Site G1, São Paulo, “Vaticano decreta o fim do limbo para não-batizados”, 20 de abril de 2007.
- “A alma de Jesus, separada do corpo, esteve no limbo para anunciar aos que antecederam à nova aliança a notícia de sua libertação.” – Tradução do Centro Bíblico Católico, 1957, 86º edição, página 1545.
A exegese feita pelas igrejas da cristandade indica que Jesus Cristo, quando morreu, e antes de voltar a viver novamente – antes mesmo de Deus ressuscitá-lo (Atos 2:32) -, teve o seu espírito restituído a seu corpo, e num estado consciente, foi ao inferno falar com os mortos, o que contraria o relato bíblico. (Mat. 12:40) O pastor presbiteriano Heber Carlos de Campos, membro da Academia Evangélica de Letras (APEL), disse: “Neste caso, a ideia de morte fica totalmente prejudicada, pois morte é separação. Se a pessoa total de Cristo foi ao Hades [Inferno], então a morte deixa de existir em Cristo.” (Fides Reformata 4/1 (1999), “DESCENDIT AD INFERNA”, as demais citações de Heber Carlos de Campos são da mesma obra.) Nenhuma “alma” de Jesus foi para o céu ou limbo, Jesus como alma vivente deixou de viver, isto é, ele morreu.
É por isso que a descida de Jesus para falar com os mortos nega o sacrifício de Cristo quando ele foi “pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13), pois ele nunca teria morrido e Deus nunca teria ressuscitado ele para voltar a viver como “espírito” depois de vivificado da morte. (1 Ped. 3:18) A descida de Jesus ao Hades (Inferno) sempre foi uma grande dúvida nas igrejas da cristandade. O pastor presbiteriano Heber Carlos de Campos comentou: “A descida ao Hades [Inferno] é o primeiro estágio da exaltação de Cristo, porque ele foi trazido a vida. O problema é definir o que vida significa aqui”. Para sabermos o que significa a “vida” que voltou ao Cristo morto, precisamos compreender antes o que é o Hades bíblico.
Jesus estava no Hades que é a tradução grega da palavra hebraica “Seol”, usada no Salmo 16:10 que diz: “Pois não me deixarás na Sepultura. Não permitirás que o teu leal conheça a cova.” (Novo Mundo Revisada de 2015) O Glossário desta tradução* diz: “Sepultura: Quando a palavra é grafada em letras minúsculas, refere-se ao espaço físico onde alguém é sepultado. Quando se usa inicial maiúscula, refere-se à sepultura comum da humanidade. Os termos correspondentes são “Seol”, em hebraico, e “Hades”, em grego. É descrita na Bíblia como um lugar ou condição simbólicos em que não há nenhuma atividade nem consciência.” — Gên 47:30; Ec 9:10; At 2:31.
Jesus antes de morrer era um ser vivente, mas agora vamos ver o que significa a “vida” neste ser ou pessoa, e como Deus devolveu a vida ao Cristo que estava morto no Hades: “O “ser” aqui (ou “alma”) não é o aspecto espiritual em contraposição ao físico, nem o ser “interior” do salmista em oposição ao “exterior”, mas um ser como criatura viva, consciente e pessoal. . . de se referir a si próprio como um todo, como é o caso da combinação de “alma” e “corpo”.” (Bíblia de Estudo Arqueologia NVI, p. 798) O cumprimento do Salmo 16:10 na ressurreição de Cristo mostra que foi realmente sua alma – vida como ser – que foi ressuscitada e não o seu espírito – força vital – que o tornava “um ser vivente”. – Almeida Plenitude, p. 672.
- “Toda a alma. . ., isto é, todo o homem. . .” – Bíblia Pe. Matos Soares, página 294.
Na verdade tanto humanos quanto animais possuem força vital ou a força de vida. Eclesiastes 3:18-22 mostra que tanto humanos como animais possuem “espírito”, ou força impessoal de vida sustentada pela respiração; e, nesse respeito, “há para eles o mesmo evento consequente. Como morre um, assim morre o outro”. Desse ângulo, “não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal”. A diferença está na perspectiva de retornar a viver, algo prometido ao ser humano, feito à “imagem” e “semelhança” de Deus. (Gên 1:26) Pela inspirada Palavra de Deus é possível entender que ‘o espírito dos filhos da humanidade vai para cima’ no sentido de as perspectivas de uma futura ressurreição virem a repousar nas mãos de Deus. – Ec 12:7; Lu 23:46.
- “”Ele voltou a vida”. Ou seu espírito voltou.” – Nova Versão Transformadora, página 871.
Infelizmente, diversas traduções obscurecem esse real entendimento por traduzirem ruah (palavra hebraica para “espírito”) por “fôlego”, “fôlego de vida”, “sopro de vida” (que em hebraico é neshamáh), ou por “o mesmo ar”, “respiram”, etc. Isso oculta o fato de que os animais também possuem ESPÍRITO, isto é, a mesma “força vital”. (Bíblia de Jerusalém, em letras pequenas, p. 40) E diga-se de passagem que imortalistas distorcem este conceito de “espírito” (ruah), como se fosse uma consciência imortal no homem – confundindo e enganando o estudante da Bíblia de que o homem e os animais não teriam o MESMO ESPÍRITO. Podemos observar que a Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová é mais exata ao traduzir Eclesiastes 3:19:
- “. . . e todos eles [homem e animal] têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal . . .” – Novo Mundo
- ” . . . todos [homem e animal] têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade . . .” – Almeida Atualizada.
- “. . . Todos [homem e animal] têm o mesmo fôlego de vida; o homem não tem vantagem alguma sobre o animal. . .” – Nova Versão Internacional.
- ” . . . como o ser humano morre, assim eles [os animais] morrem. E todos têm o mesmo sôpro de vida . . .” – Bíblia CNBB.
- “Os homens e os animais respiram o mesmo ar e morrem da mesma maneira . . .” – Bíblia Viva.
- “. . . ambos [homens e animais] respiram e ambos morrem . . .” – Nova Versão Transformadora, a nota no rodapé diz: “Ou ambos têm o mesmo espírito.”
Por isso que, quando Jesus entregou o seu “espírito” a Deus (Luc 23:46) ele não entregou o seu ser racional (consciente), mas o seu espírito ou força vital. A totalidade da pessoa de Cristo não foi ao Hades, por isso ele ficou em total inconsciência – sem o seu espirito ou sem a força de vida. Jesus naquele momento em diante dependia inteiramente do poder de Jeová para voltar a viver novamente. “[Davi] previu e falou a respeito da ressurreição do Cristo, que ele nem foi ABANDONADO no Hades, nem viu a sua carne a corrupção.” (Atos 2:31, o destaque é meu) Imortalistas rejeitam essa evidência pela alegação de que Jesus esteve no Paraíso com o ladrão da estaca “em espírito” nos dias da sua morte, mas não corporalmente. – Lucas 23:43.
Se isso fosse verdade, porém, Cristo teria mentido a Maria Madalena quando disse “ainda não subi ao Pai” (João 20:17), já que o texto em questão não faz menção ao corpo de Nosso Senhor, mas sim ao ser racional dele (a totalidade do seu ser). O texto não diz que ele não subiu “apenas corporalmente”, o texto fala da pessoa de Cristo – do ser racional -, que o próprio Cristo não passou pelo Paraíso nos dias em que esteve morto. Comentando Lucas 23:43, a Bíblia Apologética de Estudo do grupo evangélico ICP (CACP), diz: “Em espírito foi Jesus ao Paraíso e com Ele levou o ladrão arrependido. Corporalmente Jesus subiu aos céus quarenta dias depois de sua ressurreição.” – Edição de 2000.
Essa ideia que Jesus foi em espírito consciente levar o ladrão ao céu, e depois voltou pra pegar o seu corpo na terra, não é bíblica. Não foi o “espírito” de Jesus que ressuscitou, mas a totalidade do seu ser como pessoa – o seu ser racional. Se o espírito de Jesus tivesse levado algo consciente, e voltado a terra depois pra levar o seu corpo, não teríamos mais uma ressurreição, mas uma reencarnação. E isto é doutrina espírita, ou seja, ensino de demônios! (1 Timóteo 4:1) E acrescentasse que Jesus, ele mesmo, disse “NÃO SUBI”. Jesus disse que NÃO e as seitas dizem que SIM. O próprio Jesus ficou morto no túmulo até o terceiro dia e foi então ressuscitado como as “primícias” da ressurreição. (At 10:40; 1Co 15:20; Col 1:18) Por isso que ele não subiu antes dos 40 dias ao céu, mas DEPOIS dos 40 dias. — Leia Jo 20:17; At 1:1-3, 9.
Quando Atos 2:31 diz que “ele” não foi abandonado no Hades – pois tinha a esperança de ser ressuscitado por Deus -, se refere a pessoa de Cristo e não o seu corpo. É neste sentido que ele foi trazido da morte e vivificado no “espírito”, agora vivo novamente como um ser espiritual, de uma forma semelhante que era antes de vir a terra – não confunda espírito “força vital” com o espírito “pessoa espiritual”. Assim, como destacou a Bíblia NVI, o “todo” é a pessoa viva por completo, e depois de receber a vida de volta, a pessoa passa da sua condição de inconsciência do Seol (Hades) para voltar a pensar, ouvir, enxergar, etc.. No Hades a pessoa esta morta em total ‘silêncio’. (Sal 6:5; 115:17) Deste modo se cumpriu o sinal do profeta Jonas com relação a Jesus: “Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” – Mat 12:40.
“Se a pessoa total de Cristo foi ao Hades, então a morte deixa de existir em Cristo”. – Pastor presbiteriano Heber Carlos de Campos.
Concernente ao nosso estudo, note como a Bíblia de Estudo NVI comenta sobre a ressurreição de uma criança realizada por Deus através de Elias: “1 Reis 17:19-24: . . .A oração de Elias não foi pela restauração ou reunificação da “alma” do menino ao seu corpo (a palavra hebraica nephesh indica o fôlego de vida que tanto os animais quanto as pessoas possuem; e.g., Gn 1:20, 21, 24). A vida foi devolvida à criança, demonstrando àquela mãe estrangeira que Elias era verdadeiramente um homem de Deus.” (Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, p. 514) Nenhuma “alma” voltou voando do céu para entrar no corpo da criança, mas o espírito ou “fôlego de vida” (a força vital) que ativou novamente a alma do menino, e este passou a ter restaurada a sua força de vida, agora como ser vivo consciente levantado dos mortos. Um ser vivente que tem o seu corpo sem espírito é uma alma morta, e a pessoa morta sem vida é incapaz de pensar ou de se comunicar.
- “Não tinham espírito: não tinham vida (sôpro vital).” – Bíblia Ave Maria, página 1171.
Outro uso impessoal de “espírito” é com o significado de “sôpro vital” que é a “força de vida”. Lemos no Salmo 146:4: “Seu espírito sai, e eles voltam ao solo; Nesse mesmo dia os seus pensamentos se acabam.” Se o espírito mencionado nesse texto fosse uma pessoa ou ser espiritual, os pensamentos continuariam nesse ser – o que é redundantemente impossível. No entanto, a Bíblia diz que, quando tal “espírito” sai, os “pensamentos se acabam”. Logo, tal espírito é a força impessoal de vida que existe nos seres vivos. Existe um paralelo entre o espírito ou “sôpro de vida” (como verte algumas traduções da cristandade) ser uma força que faz a pessoa viver. Observe o que diz esta matéria a seguir:
“A respiração é a principal evidência visível de que alguém está vivo ou tem espírito de vida em si. De modo que a Bíblia relaciona intimamente ou coloca em paralelo o “fôlego” (em hebraico: neshamáh) e o “espírito” (rúahh). [Gênesis 7:22] . . . quando Gênesis 2:7 diz que Jeová soprou no corpo o “fôlego de vida”, deve indicar, neste caso, mais do que apenas respiração ou ar passando para os pulmões. Era “fôlego de vida”. Sim, ao mesmo tempo, Deus deve ter dado a Adão o “espírito” ou a faísca da vida bem como a respiração necessária para mantê-lo vivo.” – Revista A Sentinela, 1 de abril de 1981, página 31.
A pessoa tendo a respiração constante que a mantêm viva, passa a manter o seu corpo funcionando através de uma alimentação diária de onde recupera suas energias. Observe o que diz esta outra matéria a seguir:
“Um indivíduo adulto e saudável pode ficar até dez ou vinte dias em completa abstinência de comida sem risco de sofrer danos irreversíveis — desde que beba água. É o que diz o anatomista Edson Liberti, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (o ICB). Isso acontece, em primeiro lugar, porque o corpo sempre guarda alguma reserva energética.” – Revista Super Interessante online, na matéria: “Na hora da fome: Por que precisamos comer?”, atualizado em 18 de janeiro de 2017.
A doutrina da imortalidade da alma foi aceita por igrejas que se desviaram do ensino da Bíblia. O pastor evangélico Antonio Fonseca, diretor-presidente do ICP (CACP), respondendo sobre o que acontece na morte, disse: “Quando a pessoa sai do corpo”. É comum também vermos padres católicos ensinando desta maneira. Mas esta correto? Não. Como vimos, a “pessoa” aqui (ou alma) não é um ser espiritual em contraposição ao corpo sem vida, nem um ser espiritual que sobrevive a morte, mas uma pessoa como ser vivente e consciente enquanto viva – portanto, Jesus estava fora da existência no Hades. (Ecl 9:5, 6, 10) O que o evangélico quis dizer é que ‘a pessoa sai da pessoa’ e isso está errado! A pessoa aqui se refere a um todo como alma vivente. Nenhuma “pessoa” sai do corpo, o que deixa de existir na pessoa é a vida, a energia da vida ou espírito. E este espírito não carrega algo consciente para cima.
- “Depois de morta, a pessoa volta a ser pó . . . O pó em contraste com o espírito, que é a energia e a vida que vêm de Deus (Ec 12:7; Is 31:3).” – Bíblia de Estudo NTLH, página 676.
Veja outro exemplo em 1 Samuel 30:12 que diz: “Deram-lhe [a um homem egípcio] também um pedaço de massa de figos secos e dois cachos de passas, e comeu, e voltou-lhe o seu espírito, porque havia três dias e três noites que não tinha comido pão nem bebido água.” A passagem indica, não que um ser espiritual entrou em tal homem – um ser fantasmagórico -, mas sim que sua força, ou vigor físico, lhe retornou. “Espírito” é usado neste último texto no sentido de “vigor”, a “força” que anima o ser vivente. Assim, a Bíblia apóia esse raciocínio coerente ao indicar que a palavra hebraica e a grega para “espírito” se referem ao “sôpro vital” que é a “força de vida” – a faísca ou centelha da vida nas células que energiza a alma vivente e a movimenta, bem como aos animais.
- “. . . O espírito, literalmente: sopro, hálito, é o princípio de ordem, energia e vida.” – Bíblia Católica Ecumênica Barsa, página 1.
A Bíblia do Intérprete ao fazer um comentário sobre a morte, observa que “a ideia de o homem consistir em corpo e alma que se separam na morte não é hebraica, mas grega.” (A Bíblia do Intérprete, Vol. II, p. 1015, Editada por G. Buttrick, 1953) Este ensino se infiltrou nas igrejas da cristandade apóstata, e é muito triste ver católicos e evangélicos perpetuando este ensino pagão nas suas igrejas! De modo similar, Edmond Jacob, Professor do Antigo Testamento na Universidade de Estrasburgo, salienta que, visto que, nas Escrituras Hebraicas, a vida da pessoa está diretamente relacionada com a alma (hebreaico né-fesh), “é natural que a morte seja às vezes representada como o desaparecimento desta nephesh”. – Gên 35:18; I Reis 17:21; Jer 15:9; Jonas 4:3.
A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) diz: “Nepes [né-fesh] é um termo de muito maior extensão do que nossa ‘alma’, significando VIDA (Êx 21.23; Dt 19.21) e suas várias manifestações vitais: respiração (Gn 35.18; Jó 41.13[21]), sangue [Gn 9.4; Dt 12.23; Sl 140(141).8 ], desejo (2 Sm 3.21; Pr 23.2). A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas O HOMEM INTEIRO — o homem como SER VIVENTE. Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida duma entidade individual, CONSCIENTE (Mt 2.20; 6.25; Lu 12.22-23; 14.26; Jo 10.11, 15, 17; 13.37).” — 1967, Vol. XIII, p. 467, o destaque é meu.
O ‘deixar’ a nephesh o corpo – e o ‘retornar’ a nephesh ao corpo – tem de ser encarado como figura de linguagem, porque a “alma” não continua a existir independente do corpo, mas morre com ele. (Núm 31:19; Juí 16:30; Eze 13:19) O Dicionário Bíblico do Intérprete diz que “nenhum texto bíblico autoriza a declaração de que a ‘alma’ se separa do corpo no momento da morte”. (O Dicionário Bíblico do Intérprete, editado por G. Buttrick, 1962, Vol. 1, p. 802) A “vida” (a pessoa como alma vivente) foi devolvida a criança morta através do profeta Elias. Assim, de modo semelhante, o Cristo recebeu diretamente de Deus a sua vida como pessoa de volta na sua ressurreição depois de ficar morto por três dias – agora como ser espiritual. E é por isso que é impossível que Jesus tenha ido pregar numa região dos mortos ou tenha ido levar o ladrão para o céu naquele mesmo dia. Alguns apelam a Trindade para dizer que misteriosamente ‘Jesus enganou a morte’. 1 Coríntios 15:14 diz: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
- “Vida: Ou alma.” – Nova Versão Internacional, página 774.
A confusão passa a ser total quando entra nessa teologia antibíblica outro ensino pagão, a doutrina da Trindade. Muitos membros dessas igrejas creem que Jesus evitou a sua morte ‘porque Deus não pode morrer’ – dizem eles. Esses cristãos nominais não conseguem admitir que Jesus de fato morreu e depois foi ressuscitado pelo seu Deus e Pai. Porque a crença errada deles transforma Jesus no próprio Deus, o seu mesmo Deus, em uma condição misteriosa. Enquanto alguns duvidam dos relatos dos Evangelhos – que diz que Jesus morreu -, outros duvidam que ele tenha voltado a viver novamente. O arcebispo de Cantuária, da igreja anglicana, disse: “Não podemos dizer com a mesma certeza que Deus O ressuscitou [Jesus] dos mortos”. Na realidade, a morte e ressurreição de Jesus Cristo é a própria base da fé cristã, evento normalmente negado pelas igrejas da cristandade.
- “. . . Jesus Cristo foi o primeiro a ressuscitar dentro os mortos com um corpo espiritual e imortal (1 Co 15.20; Ap 1.5).” – Bíblia de Estudo Pentecostal. Nota de Colossenses 1:18.
Essa descrença na morte de Jesus, e também na ressurreição dos mortos realizada pelo poder do espírito de Jeová, é dada pela típica influência pagã nos ensinos dessas igrejas envolvidas em paganismo. E podemos acrescentar que, para os Judeus, era blasfemo os cristãos afirmarem que o homem no madeiro era o Messias. E para os gregos, que criam na demoníaca doutrina da imortalidade da alma, a ideia da ressurreição era repugnante. (At 17:32-34) Recentemente o professor Lüdemann disse que o ressuscitado Jesus, que apareceu a Pedro, era uma alucinação, porque sentia culpa por ter negado três vezes conhecer a Jesus. (Mat. 26:75) E os 500 que o vê ressuscitado, ele diz que foi provocado por um “êxtase em massa”. (1Cor 15:5,6) Porém, se Jesus não morreu e ressuscitou, os cristãos não poderão ter vida eterna – ficariam “adormecidos” eternamente na morte[1]. – 1Cor 15: 20, 21; Os 13:14; Jo 11:11-14.
“. . .a ressurreição de Jesus três dias depois . . .a volta à vida do filho de Deus morto. . .” – Revista Veja, 08 de abril de 2015, página 10.
“Ele [Jesus] cria na ressurreição. . . a maneira judaica, não na imortalidade da alma, à maneira platônica (grega). . . Podem-se ver as provas disso em qualquer livro de interpretação honesto. . . A imortalidade da alma. . . é um dogma filosófico pagão.” – Miguel de Unamuno, erudito espanhol do século xx, na obra La Agonia Del Cristianismo.
“Entretanto, todos os introduzidos no novo pacto precisam assumir um compromisso ou fazer uma dedicação para servir a Jeová como discípulos do Senhor Jesus Cristo. Isto exige o reconhecimento público de Jesus Cristo como o Senhor ressuscitado e fé em Deus, Aquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos.” – Rom. 10:8-10, Revista A Sentinela, 1 de janeiro de 1974, páginas 31, 32.
Veja também JESUS FOI AO CÉU COM O LADRÃO NO MESMO DIA?
________________________________________
O que Jesus foi falar aos espíritos depois de ressuscitado por Deus? – Se observarmos 2 Pedro 2:4 e compararmos com Judas 6, e depois com Gênesis 6:2-4, notaremos que eram filhos angélicos de Deus. Aqueles que tiveram relações ilícitas com as mulheres na terra; e que logo depois tiveram filhos “híbridos” gigantes. Em 1 Pedro 3:19, 20 a palavra para espíritos é “pnéumasin” ao passo que a traduzida por almas é “psykhai”, ambos escrito no grego. Então os “espíritos” eram anjos e as “almas” eram pessoas, Noé e sua família. O que Jesus foi pregar aos “anjos” era uma mensagem de julgamento, visto que haviam sido perversos. Jesus foi manifesto não só a homens. 1 Timóteo 3:16 diz: “De fato, não há dúvida de que é grande o segredo sagrado da devoção a Deus: ‘Ele foi manifestado em carne, foi declarado justo em espírito, apareceu a anjos . . .” Observe quatro traduções da Bíblia em 2 Pedro 2:4:
- “Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os precipitou nos abismos tenebrosos do inferno onde os reserva para o julgamento.” – Bíblia Ave Maria.
- “Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo.” – Versão Almeida.
- “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo.” – Bíblia Trinitariana.
- “De fato, Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas ele os lançou no Tártaro, acorrentando-os em densa escuridão e reservando-os para o julgamento.” – Novo Mundo.
A Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová teria sido adulterada? Antes, veja o absurdo que diz a Bíblia católica: “abismos tenebrosos do inferno”. Como poderia um inferno em chamas ser um lugar escuro e tenebroso? A Bíblia evangélica Almeida também de forma estranha diz que estão nos “abismos da escuridão”. Enquanto a Trinitariana diz “cadeias da escuridão”. Se foram lançados no inferno de fogo, este passaria a ser um lugar de escuridão? No entanto, a Bíblia Novo Mundo é coerente na sua tradução, ao dizer que estão “em densa escuridão”, sendo eles lançados no “Tártaro”. O pastor protestante José Pedro Monteiro de Almeida, analisou as bíblias da cristandade e constatou: “Não são confiáveis em vários textos, foram produzidas por homens sem compromisso com o combate ao erro e foram baseadas em textos encalhados e rejeitados pelos crentes fiéis e eruditos sérios. . .”
Veja também A BÍBLIA NOVO MUNDO É FALSA?
Então, podemos confiar na Tradução do Novo Mundo? Note o que disse o site evangélico Estudos Gospel: “”Tártaro”. . . é usada só uma vez no Novo Testamento grego, 2 Pedro 2:4.” Opositores como a teóloga evangélica Raquel Fragoso, disse que as Testemunhas de Jeová fizeram Jesus ir “pregar salvação a demônios.” Uma calúnia! São os professores evangélicos e católicos que se baseiam em textos corrompidos para formar suas teologias! Observe agora o que disse o Site Evangélico Got Questions.org(em português): “A palavra “pregou” no verso 19 [de 1 Pedro 3] não é a palavra costumeiramente usada no Novo Testamento para descrever a pregação do evangelho. Literalmente significa anunciar uma mensagem. . . Entretanto, ao que parece, Jesus estava pregando a vitória sobre os anjos caídos.” Mas onde? No inferno? Não! Mas no “Tártaro”, prisão espiritual para espíritos.
“Deve ser lembrado que a palavra grega para pregar (kerýsso) se refere a uma proclamação que pode ser boa ou má, como quando Jonas proclamou a vindoura destruição de Nínive. Conforme Judas salientou, os anjos desobedientes foram reservados para “o julgamento do grande dia”. Portanto, a pregação do ressuscitado Jesus a tais anjos injustos só podia ter sido uma pregação de julgamento condenatório. Que Jesus não podia ter dado aos “espíritos em prisão” uma oportunidade de se arrependerem é esclarecido pelas Escrituras. Hebreus 2:16 diz: “Ele [Jesus] realmente não auxilia em nada os anjos.” – Revista A Sentinela, 1º de abril de 1972.
O ressuscitado Jesus “pregou” a eles. Mas, era uma mensagem de salvação a demônios como dizem os apóstatas? Não! Jesus condenou a iniquidade daqueles “anjos caídos” por terem tomado mulheres como esposas nos dias de Noé. (Gên. 6:1-4) Pregadores da cristandade agora desesperados para dar explicações, dizem que em 1 Pedro 3:20 as “almas” ali seriam os “espíritos” que receberam a mensagem nos dias do dilúvio. Mas não é bíblico! Ali as “oito almas” eram os já pregadores da verdade Noé e sua família. (Almeida Plenitude) A mensagem de Jesus foi dirigida a anjos, aqueles que “outrora tinham sido desobedientes.” (1 Ped. 3:20) A Bíblia demonstra que anjos abandonaram as suas posições no céu tempos depois da queda de Adão. (Jud. 6; Gên. 6:1-4) Estes que são os “espíritos em prisão” e não almas humanas. (1 Ped. 3:19) Marcos 2:21 revela o que acontece com as seitas da cristandade: “Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.” – Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
________________________________________
________________________________________
Então o que era o Tártaro? – A palavra Tártaro só é encontrada em 2 Pedro 2:4, do grego Tártaóo (ver Tradução do Novo Mundo). Na mitologia grega pagã o “Tártaro” era uma prisão subterrânea, onde os detidos nele não eram homens no inicio, mas deuses, como Cronos (deus do tempo), e os Titãs, que haviam se rebelado contra Zeus (o poderoso). No “Hades” também se acreditava modernamente que as almas humanas eram trancadas na morte – o mesmo que “Inferno”. O escritor bíblico tomou emprestado o termo “Tártaóo” para descrever um lugar espiritual invisível a vista humana. Nunca foi a intenção dele criar uma outra mitologia porque esses anjos (demônios) são reais e estiveram entre os homens.
Semelhante o exemplo de condição degradada que é representada pelo Tártaro, o Abismo não deve ser confundido com ele. O Abismo é onde Satanás e seus demônios serão por fim lançados durante os mil anos do reinado de Jesus Cristo. (Apo. 20:1-3) Estarem os anjos (demônios) ali no Tártaro bíblico, é sinal de seu rebaixamento. Então quando Pedro diz: “Entregou eles a cadeia da escuridão”, vemos que eles aguardam destruição eterna! (2Ped. 2:4) Contudo, é digno de nota que o mitológico “Tártaro” grego obviamente só se assemelha ao Tártaro bíblico; visto que não é um lugar, mas uma condição, ou seja, ’em escuridão’, sem a luz divina, ou melhor: fora da presença de Deus.
________________________________________
________________________________________
O que é Hades? – Sendo Hades e Sheol, o primeiro escrito no grego, e o segundo no hebraico. É interessante notar que no latim “Hades” é inferno na sua concepção mais pura, isto é, sem a interferência dada pelos teólogos da cristandade (apóstatas) – que dizem se tratar de um lugar de tormento eterno, ideia esta assimilada de culturas pagãs antigas, ou um portal do além túmulo onde Jesus passou para pregar aos mortos -; sem a distorção filosófica (teológica) destes. – Col. 2:8; Ro. 16:17-20.
Sheol ou Xeol, aparece 66 vezes na Bíblia, e Hades somente 10 vezes. Ambos tem a mesma interpretação. Hades é a sepultura comum da humanidade morta. Deste modo, Jesus não ficaria sob o poder (domínio) do Hades (Inferno), porque ressuscitaria no terceiro dia como aconteceu. Sobre o Hades como Sepultura Mateus 16:18 diz: “Eu te digo: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e a potência da morte[“e as portas do inferno” – Bíblia Ave Maria e Almeida Revista e Atualizada; “e os portões do hades” – Novo Mundo] não terá força contra ela” (Bíblia Ecumênica TEB). Está bem nítido, pois “hades” (inferno) é a sepultura comum da humanidade. A “potência da morte” nada mais é do que a “sepultura” (o hades), e a morte como “último inimigo” será destruída por Jeová Deus! – 1Cor. 15:26.
Há muitas traduções bíblicas sem notas de esclarecimento gerando mal entendidos. Como um exemplo entre outros de uma má tradução, vejamos a João Ferreira de Almeida, Revista e Corrigida. Em Apocalipse 20:13,14 interpretes pessoalmente dizem que literalmente os mortos serão retirados do “inferno” e jogados no “lago de fogo”. Faz mais sentido se encararmos o inferno como simples sepultura (o que é) e o lago de fogo como simbólico na revelação bíblica. Deste modo, “fogo” neste lago é símbolo de destruição eterna, não um lugar de tortura eterna!
Por conseguinte, não poderíamos dizer que os mortos ali no inferno – que supostamente seria de fogo – fossem tirados deste “inferno” e jogados num outro lugar como o “lago de fogo” – que é exemplo simbólico de destruição eterna. Porque, se já estivessem queimando no inferno, não seria necessário tira-los de lá para serem jogados no “lago de fogo”. Pode ser que os condenados por Deus venham a ser muitos – centenas de milhares. Assim, o lago passaria a ser um oceano imenso de fogo por causa de uma má interpretação da Bíblia.
E mais; algumas dessas traduções dizem que Deus está no “inferno”, como na versão Almeida Corrigida e Revista e Fiel e a Bíblia Católica TEB: “Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.” (Sal.139:8 heb.) A Bíblia Católica Barsa continua causando mal entendidos: “Ele [Jesus] não foi abandonado no inferno, e sua carne não conheceu a corrupção.” (At. 2:31) Pastores e padres da cristandade, não dão a devida explicação ao termo “inferno”, que é simplesmente uma condição de não existência, isto é, um estado de não-ser total.
Leia também O INFERNO E O SEIO DE ABRAÃO.
Muitos desses tradutores da cristandade, prosseguem traduzindo coisas do tipo: “Mansão dos mortos”, “Regiões dos mortos”, “Mundo dos mortos”, como nas bíblias Católica TEB, Bíblia Ave Maria e a Tradução Na Linguagem de Hoje feita por evangélicos, no mesmo texto de Atos 2:31. A condição dos mortos não pode ser encarado como “estando” num lugar, mas como uma “condição”, isto é, condição de morte ou inatividade. Tanto não podem interceder aos vivos, pois simplesmente não pensam mais, ou mesmo sentem algo, como prazer ou dor – como se queimassem num “inferno de fogo”.
A expressão “Hades” ou “Inferno” foi usado também em parábolas por Jesus como em: “O rico e o Lázaro”. (Luc. 16:23) Para o Dicionário Léxico, parábola é uma “alegoria”, e para o Dicionário Web, alegoria é uma “exposição de uma ideia, sob forma figurada”. Assim, conforme descrito como parábola, deve ser entendido como simbólico. Lázaro representa o povo judeu desprezado pelos lideres ricos farisaicos. Além disso, em Lucas 16:24 aparece o rico suplicando uma gota de água a Abraão para matar a sede. Se o rico esta em meio a chamas ardentes, a água aderente à ponta do dedo de Lázaro não se evaporaria com o fogo e extremo calor? É nítido que é somente uma alegoria e nada a mais.
O que aprendemos dessa parábola contada por Jesus? Pelo menos três lições:
1) Que não basta estudar as Escrituras, ter um bom conhecimento delas, ou ter cargos religiosos. É necessário viver à altura da Palavra de Deus.
- “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.” – Jo. 13:17.
2) Também, que mesmo as pessoas mais simples e vulneráveis podem abraçar de coração a mensagem da Bíblia.
- “Muitos da multidão depositavam fé nele [em Jesus]. – Jo. 7:31.
3) Que Jeová exigirá uma prestação de contas dos que retêm o conhecimento, fornecendo apenas ‘migalhas’ em sentido espiritual aos demais, visando mantê-los sob o seu controle.
- ““Ai dos pastores que destroem e espalham as ovelhas do meu pasto!” é a pronunciação de Jeová” – Je 23:1.
- “Ai de vós, versados na Lei, porque tirastes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando!” – Luc. 11:52.
Desta maneira, podemos observar a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de Jeová, onde foi usado os termos corretos, sem disseminar superstições. Termos estes como “Sheol”, “Hades”, “Geena” e “Tártaro”.
OBS: A Bíblia Novo Mundo Revisada (2015) passou a traduzir “Sheol” e “Hades” como “Sepultura”, mas mantêm na sua revisão as notas que alertam os leitores nos rodapés.
*Publicado pelas Testemunhas de Jeová.
[1] Para saber mais sobre a promessa de Deus de ressuscitar os mortos, veja o capítulo 7 do livro O que a Bíblia Realmente Ensina?. Este livro você pode adquirir com as Testemunhas de Jeová, e também está disponível no Site jw.org
Fonte: www.cronicasdonovomundo.wordpress.com
Excelente artigo.
ResponderExcluir