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Leitura Semanal da Biblia (2 Reis 1-4)

1 E Moabe começou a revoltar-se contra Israel depois da morte de Acabe.


2 Então caiu Acazias pela gelosia do seu quarto de terraço, que estava em Samaria, e adoeceu. Enviou, pois, mensageiros e disse-lhes: “Ide, consultai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, sobre se eu reviverei desta doença.” 3 Quanto ao anjo de Jeová, ele falou a Elias, o tisbita: “Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: ‘É porque não há nenhum Deus em Israel que ides consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? 4 Por esta razão, pois, assim disse Jeová: “No que se refere ao leito ao qual subiste, não descerás dele, porque positivamente morrerás.”’” Com isso Elias foi embora.

5 Quando os mensageiros voltaram a ele, disse-lhes imediatamente: “Por que é que voltastes?” 6 Disseram-lhe, pois: “Um homem veio ao nosso encontro e passou a dizer-nos: ‘Ide, retornai ao rei que vos enviou e tendes de falar-lhe: “Assim disse Jeová: ‘É porque não há nenhum Deus em Israel que mandas consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, no que se refere ao leito ao qual subiste, não descerás dele, porque positivamente morrerás.’”’” 7 Em vista disso, falou-lhes: “Qual era a aparência do homem que veio ao vosso encontro e então vos falou estas palavras?” 8 Disseram-lhe, pois: “Um homem que tinha uma vestimenta de pêlos e um cinto de couro cingido em volta dos lombos.” Ele disse imediatamente: “Foi Elias, o tisbita.”

9 E passou a enviar a ele um chefe de cinqüenta com os seus cinqüenta. Quando este subiu até ele, eis que estava sentado no cume do monte. Falou-lhe então: “Homem do [verdadeiro] Deus, o próprio rei falou: ‘Desce.’” 10 Mas Elias respondeu e falou ao chefe dos cinqüenta: “Ora, se eu sou homem de Deus, desça fogo dos céus, e devore a ti e os teus cinqüenta.” E veio fogo descendo dos céus e devorando a ele e os seus cinqüenta.

11 De modo que ele lhe enviou novamente outro chefe de cinqüenta com os seus cinqüenta. Este, por sua vez, respondeu e falou-lhe: “Homem do [verdadeiro] Deus, assim disse o rei: ‘Desce depressa.’” 12 Mas Elias respondeu e falou-lhes: “Se eu sou homem do [verdadeiro] Deus, desça fogo dos céus, e devore a ti e os teus cinqüenta.” E veio fogo de Deus descendo dos céus e devorando a ele e os seus cinqüenta.

13 E ele foi enviar novamente um terceiro chefe de cinqüenta e seus cinqüenta. Mas o terceiro chefe de cinqüenta subiu, e chegou e dobrou os joelhos diante de Elias, e começou a implorar-lhe favor e a falar-lhe: “Homem do [verdadeiro] Deus, por favor, seja preciosa aos teus olhos a minha alma e a alma destes cinqüenta servos teus. 14 Eis que desceu fogo dos céus e foi devorar os precedentes dois chefes de cinqüenta e seus cinqüenta, mas agora, seja a minha alma preciosa aos teus olhos.”

15 Então falou o anjo de Jeová a Elias: “Desce com ele. Não tenhas medo dele.” Levantou-se, pois, e desceu com ele até o rei. 16 Então lhe falou: “Assim disse Jeová: ‘Visto que enviaste mensageiros para consultarem a Baal-Zebube, deus de Ecrom, é porque não há nenhum Deus em Israel cuja palavra se possa consultar? Portanto, no que se refere ao leito ao qual subiste, não descerás dele, porque positivamente morrerás.’” 17 E ele finalmente morreu, segundo a palavra de Jeová, que Elias falara; e em seu lugar começou a reinar Jeorão, no segundo ano de Jeorão, filho de Jeosafá, rei de Judá, porque não viera a ter filho.

18 Quanto ao resto das coisas de Acazias, que ele fez, não estão escritas no livro dos assuntos dos dias dos reis de Israel?

2 E sucedeu que, quando Jeová estava para tomar Elias num vendaval para cima aos céus, Elias e Eliseu passaram a ir-se de Gilgal. 2 E Elias começou a dizer a Eliseu: “Senta-te aqui, por favor, porque o próprio Jeová me enviou até Betel.” Mas Eliseu disse: “Por Jeová que vive e por tua alma que vive, não te deixarei.” Portanto, desceram a Betel. 3 Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram a Eliseu e disseram-lhe: “Sabes realmente que Jeová tira hoje o teu amo de ser cabeça sobre ti?” A isto ele disse: “Bem que também o sei. Ficai quietos.”

4 Elias disse-lhe então: “Eliseu, por favor, senta-te aqui, porque o próprio Jeová me enviou a Jericó.” Ele disse, porém: “Por Jeová que vive e por tua alma que vive, não te deixarei.” Chegaram, pois, a Jericó. 5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se aproximaram de Eliseu e disseram-lhe: “Sabes realmente que Jeová tira hoje teu amo de ser cabeça sobre ti?” A isto ele disse: “Bem que também o sei. Ficai quietos.”

6 Elias disse-lhe então: “Por favor, senta-te aqui, porque o próprio Jeová me enviou ao Jordão.” Ele disse, porém: “Por Jeová que vive e pela tua alma que vive, não te deixarei.” Assim, ambos seguiram adiante. 7 E havia cinqüenta homens dos filhos dos profetas que foram e ficaram de pé à vista, de longe; mas, quanto aos dois, estavam parados junto ao Jordão. 8 Elias tomou então seu manto oficial e o enrolou, e golpeou as águas, e estas se dividiram gradualmente para este e para aquele lado, de modo que ambos fizeram a travessia em solo seco.

9 E sucedeu que, assim que tinham atravessado, o próprio Elias disse a Eliseu: “Pede o que devo fazer por ti antes de eu te ser tirado.” A isto Eliseu disse: “Por favor, venham a mim duas parcelas do teu espírito.” 10 Então ele disse: “Pediste uma coisa difícil. Se me vires quando eu te for tirado, [então] te acontecerá assim; mas, se não, não acontecerá.”

11 E aconteceu que, seguindo eles andando, falando ao andarem, ora, eis um carro de guerra, de fogo, e cavalos de fogo, e eles passaram a fazer uma separação entre os dois; e Elias foi subindo aos céus no vendaval. 12 Enquanto isso, Eliseu o via e clamava: “Meu pai, meu pai, o carro de guerra de Israel e seus cavaleiros!” E não o viu mais. Conseqüentemente, agarrou as suas próprias vestes e as rasgou em dois pedaços. 13 Depois apanhou o manto oficial de Elias, que caíra dele, e voltou e parou à beira do Jordão. 14 Tomou então o manto oficial de Elias, que caíra dele, e golpeou as águas e disse: “Onde está Jeová, o Deus de Elias, sim, Ele?” Quando golpeou as águas, então se dividiram gradualmente para este e para aquele lado, de modo que Eliseu atravessou.

15 Quando os filhos dos profetas, que estavam em Jericó, o viram de longe, começaram a dizer: “O espírito de Elias pousou sobre Eliseu.” Concordemente, vieram ao seu encontro e se curvaram diante dele até a terra. 16 E foram dizer-lhe: “Ora, eis que há com os teus servos cinqüenta homens, pessoas valentes. Por favor, deixa-os ir e procurar teu amo. O espírito de Jeová talvez o tenha carregado e lançado sobre um dos montes ou num dos vales.” Mas ele disse: “Não deveis enviá-los.” 17 E instavam com ele até que se sentiu embaraçado, de modo que disse: “Enviai.” Enviaram então cinqüenta homens; e eles continuaram a procurar por três dias, mas não o acharam. 18 Quando retornaram a ele, ele morava em Jericó. Então lhes disse: “Não vos disse eu: ‘Não vades’?”

19 Com o tempo, os homens da cidade disseram a Eliseu: “Ora, eis que a localização da cidade é boa, conforme meu amo está vendo; mas a água é má e a terra causa abortos.” 20 Então ele disse: “Trazei-me uma tigelinha nova e ponde sal nela.” Trouxeram-na, pois, a ele. 21 Então saiu até à nascente da água e lançou sal nela, e disse: “Assim disse Jeová: ‘Deveras faço salutar esta água. Dela não resultará mais morte nem causa de aborto.’” 22 E a água continua curada até o dia de hoje, segundo a palavra de Eliseu, que ele havia falado.

23 E dali passou a subir a Betel. Quando subia pelo caminho, havia uns pequenos rapazes que saíram da cidade e começaram a fazer troça dele, e que lhe diziam: “Sobe, careca! Sobe, careca!” 24 Finalmente, ele se virou para trás e os viu, e invocou sobre eles o mal em nome de Jeová. Saíram então da floresta duas ursas e dilaceraram quarenta e dois meninos deles. 25 E ele seguiu de lá para o monte Carmelo, e de lá voltou a Samaria.

3 Quanto a Jeorão, filho de Acabe, tornou-se rei sobre Israel em Samaria no décimo oitavo ano de Jeosafá, rei de Judá, e continuou a reinar por doze anos. 2 E ele fazia o que era mau aos olhos de Jeová, apenas não como seu pai nem como sua mãe, mas removeu a coluna sagrada de Baal que seu pai tinha feito. 3 Somente que se apegou aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fizera Israel pecar. Não se afastou deles.

4 No que se refere a Mesa, rei de Moabe, tornou-se criador de ovelhas, e ele pagou ao rei de Israel cem mil cordeiros e cem mil carneiros não tosquiados. 5 E sucedeu que, assim que Acabe morreu, o rei de Moabe começou a revoltar-se contra o rei de Israel. 6 Por conseguinte, o Rei Jeorão saiu naquele dia de Samaria e passou em revista todo o Israel. 7 Foi mais além e mandou então dizer a Jeosafá, rei de Judá: “O próprio rei de Moabe se revoltou contra mim. Irás comigo a Moabe em guerra?” A isto ele disse: “Irei. Eu sou como tu; meu povo é como o teu povo; meus cavalos são como os teus cavalos.” 8 E prosseguiu, dizendo: “Por que caminho específico subiremos?” Ele disse, pois: “Pelo caminho do ermo de Edom.”

9 E o rei de Israel, e o rei de Judá, e o rei de Edom passaram a ir, e foram seguindo seu caminho em contorno por sete dias, e não se mostrou haver água para o acampamento e para os animais domésticos que seguiam as suas pisadas. 10 Por fim disse o rei de Israel: “Quão lamentável, que Jeová tenha convocado estes três reis para os entregar na mão de Moabe!” 11 Então disse Jeosafá: “Não há aqui um profeta de Jeová? Consultemos, pois, a Jeová por intermédio dele.” Assim, um dos servos do rei de Israel respondeu e disse: “Há aqui Eliseu, filho de Safate, que despejava água sobre as mãos de Elias.” 12 Jeosafá disse então: “Com ele há a palavra de Jeová.” Por conseguinte, o rei de Israel, e Jeosafá, e o rei de Edom desceram até ele.

13 E Eliseu passou a dizer ao rei de Israel: “Que tenho eu que ver contigo? Vai aos profetas de teu pai e aos profetas de tua mãe.” Mas o rei de Israel lhe disse: “Não, porque Jeová convocou estes três reis para os entregar na mão de Moabe.” 14 A isto disse Eliseu: “Assim como vive Jeová dos exércitos diante de quem deveras estou de pé, se não fosse que tenho consideração pela face de Jeosafá, rei de Judá, eu nem olharia para ti nem te veria. 15 E agora trazei-me um tocador de instrumento de cordas.” E sucedeu que, assim que o tocador do instrumento de cordas tocou, veio a estar sobre ele a mão de Jeová. 16 E ele prosseguiu, dizendo: “Assim disse Jeová: ‘Faça-se este vale de torrente cheio de valas; 17 pois assim disse Jeová: “Vós não vereis vento e não vereis aguaceiro; contudo, este vale de torrente se encherá de água e certamente bebereis [dela], vós e vosso gado, e vossos animais domésticos.”’ 18 E esta será realmente uma coisa trivial aos olhos de Jeová, e ele certamente há de entregar Moabe na vossa mão. 19 E tereis de golpear toda cidade fortificada e toda cidade de escol, e deveis cortar toda árvore boa, e deveis tapar todos os mananciais de água, e deveis estragar com pedras todo lote bom de terreno.”

20 E aconteceu de manhã que, na hora da ascensão da oferta de cereais, eis que vinha água da direção de Edom e a terra se encheu de água.

21 Quanto a todos os moabitas, ouviram que os reis tinham subido para lutar contra eles. Por conseguinte, convocaram [homens] dentre tantos quantos cingiam um cinto, e dali para cima, e começaram a ficar de pé na fronteira. 22 Quando se levantaram de manhã cedo, o próprio sol raiou sobre a água, de modo que os moabitas, do lado oposto, viram a água vermelha como sangue. 23 E começaram a dizer: “Isto é sangue! Sem dúvida, os reis foram passados pela espada e foram golpear-se um ao outro. Agora, pois, ao despojo, ó Moabe!” 24 Quando entraram no acampamento de Israel, os israelitas se levantaram imediatamente e começaram a golpear os moabitas, de modo que se puseram em fuga diante deles. Entraram, pois, em Moabe, golpeando os moabitas na ida. 25 E foram derrubar as cidades, e quanto a todo lote bom de terreno, lançavam [nele] cada um a sua pedra e realmente o enchiam; e tapavam todo manancial de água e cortavam toda árvore boa, até que só deixaram restar nele as pedras de Quir-Haresete; e os que atiravam com fundas começaram a andar em volta dela e a golpeá-la.

26 Quando o rei de Moabe viu que a batalha se mostrou forte demais para ele, tomou consigo imediatamente setecentos homens que puxavam da espada para romperem até o rei de Edom, mas não puderam. 27 Por fim tomou seu filho primogênito que ia reinar em seu lugar e o ofereceu como sacrifício queimado sobre a muralha. E veio a haver grande indignação contra Israel, de modo que se retiraram de ir contra ele e retornaram ao seu país.

4 Ora, havia certa mulher das esposas dos filhos dos profetas que clamou a Eliseu, dizendo: “Teu servo, meu esposo, morreu; e tu mesmo bem sabes que o teu próprio servo temia continuamente a Jeová, e veio o próprio credor para tomar ambos os meus filhos a fim de serem escravos seus.” 2 Eliseu disse-lhe então: “Que devo fazer por ti? Dize-me; o que tens na casa?” A isto ela disse: “Tua serva não tem absolutamente nada na casa a não ser um jarro de bico com azeite.” 3 Ele disse então: “Vai, pede para ti vasos, de fora, de todos os teus vizinhos, vasos vazios. Não te restrinjas a poucos. 4 E tens de ir e fechar a porta atrás de ti e de teus filhos, e tens de despejar em todos estes vasos, e os cheios tens de pôr de lado.” 5 Então ela se foi dele.

Quando fechou a porta atrás de si e de seus filhos, traziam-lhe [os vasos] perto e ela despejava [neles]. 6 E sucedeu que, assim que os vasos estavam cheios, ela foi dizer a seu filho: “Traze-me ainda outro vaso.” Mas ele lhe disse: “Não há mais outro vaso.” Nisso o azeite parou. 7 Ela entrou, pois, e o contou ao homem do [verdadeiro] Deus, e este disse então: “Vai, vende o azeite e paga as tuas dívidas, e tu [e] teus filhos deveis viver do que sobrar.”

8 E sucedeu, certo dia, que Eliseu estava passando para Suném, onde havia uma mulher de destaque, e ela começou a constrangê-lo a comer pão. E aconteceu que, quantas vezes ele passasse, desviava-se para ali comer pão. 9 Por fim ela disse a seu esposo: “Ora, eis que bem sei que é um homem santo de Deus que está constantemente passando por nós. 10 Por favor, façamos um pequeno quarto de terraço junto ao muro e ponhamos lá para ele um leito, e uma mesa, e uma cadeira, e um candelabro; e terá de acontecer que, cada vez que ele chegar a nós, poderá desviar-se para lá.”

11 E certo dia sucedeu que ele entrou ali como de costume e se desviou para o quarto de terraço, e deitou-se ali. 12 Ele disse então a Geazi, seu ajudante: “Chama esta mulher sunamita.” Chamou-a, pois, para que ficasse de pé diante dele. 13 Então lhe disse ele: “Por favor, dize-lhe: ‘Eis que te restringiste por nós com toda esta restrição. Que se há de fazer por ti? Há algo a falar por ti ao rei ou ao chefe do exército?’” A isto ela disse: “Moro no meio do meu próprio povo.” 14 E ele prosseguiu, dizendo: “Então, o que se há de fazer por ela?” Geazi disse então: “É fato que ela não tem filho e que seu esposo é idoso.” 15 Ele disse imediatamente: “Chama-a.” Chamou-a, pois, e ela ficou de pé à entrada. 16 Então ele disse: “Neste tempo designado no ano que vem abraçarás um filho.” Mas ela disse: “Não, meu amo, homem do [verdadeiro] Deus! Não profiras mentiras no que se refere à tua serva.”

17 No entanto, a mulher ficou grávida e deu à luz um filho no tempo designado do ano seguinte, assim como Eliseu lhe falara. 18 E o menino crescia, e aconteceu certo dia que ele saiu como de costume para ir ter com seu pai que estava com os ceifeiros. 19 E dizia a seu pai: “Minha cabeça, ai! minha cabeça!” Finalmente este disse ao ajudante: “Carrega-o à sua mãe.” 20 Por conseguinte, carregou-o e trouxe-o à sua mãe. E ele ficou sentado nos joelhos dela até o meio-dia, e por fim morreu. 21 Então ela subiu e o deitou no leito do homem do [verdadeiro] Deus, e fechou a porta sobre ele e saiu. 22 Ela chamou então seu esposo e disse: “Envia-me, por favor, um dos ajudantes e uma das jumentas, e deixa-me correr até o homem do [verdadeiro] Deus e voltar.” 23 Mas ele disse: “Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado.” No entanto, ela disse: “Não faz mal.” 24 De modo que selou a jumenta e disse ao seu ajudante: “Guia e vai na frente. Não te detenhas, por minha causa, de seguir cavalgando, a menos que eu to diga.”

25 E ela passou a ir e a chegar ao homem do [verdadeiro] Deus, ao monte Carmelo. E sucedeu que, assim que o homem do [verdadeiro] Deus a viu lá adiante, disse imediatamente a Geazi, seu ajudante: “Eis lá a sunamita. 26 Por favor, corre agora ao encontro dela e dize-lhe: ‘Tudo bem contigo? Tudo bem com o teu marido? Tudo bem com o menino?’” A isto ela disse: “Tudo bem.” 27 Quando chegou ao homem do [verdadeiro] Deus ao monte, agarrou-o imediatamente pelos pés. Então se chegou Geazi para empurrá-la, mas o homem do [verdadeiro] Deus disse: “Deixa-a, porque a sua alma nela está amargurada; e o próprio Jeová mo ocultou e não me informou.” 28 Ela disse então: “Pedi eu algum filho por intermédio de meu senhor? Não disse eu: ‘Não me deves dar uma falsa esperança’?”

29 Ele disse imediatamente a Geazi: “Cinge os teus lombos e toma meu bastão na tua mão, e vai. Caso encontres alguém, não o deves cumprimentar; e caso alguém te cumprimente, não lhe deves responder. E tens de pôr meu bastão sobre a face do rapazinho.” 30 Então disse a mãe do rapazinho: “Por Jeová que vive e por tua alma que vive, não te deixarei.” Portanto, ele se levantou e foi com ela. 31 E o próprio Geazi passou adiante deles e então pôs o bastão sobre a face do rapazinho, mas não havia voz nem se dava atenção. Por isso voltou ao encontro dele e informou-o, dizendo: “O rapazinho não acordou.”

32 Por fim entrou Eliseu na casa, e eis que o rapazinho estava morto, deitado no seu leito. 33 Então entrou e fechou a porta atrás de ambos, e começou a orar a Jeová. 34 Finalmente subiu e se deitou sobre o menino, e pôs a sua própria boca sobre a boca dele, e seus próprios olhos sobre os olhos dele, e as suas próprias palmas sobre as palmas das mãos dele, e ficou abaixado sobre ele, e a carne do menino aqueceu-se gradualmente. 35 Depois começou a andar novamente na casa, uma vez para cá e outra vez para lá, após o que subiu e se abaixou sobre ele. E o rapazinho começou a espirrar tantas quantas sete vezes, após o que o rapazinho abriu os seus olhos. 36 Ele chamou então a Geazi e disse: “Chama esta sunamita.” De modo que a chamou e ela entrou até ele. Então ele disse: “Levanta teu filho.” 37 E ela passou a entrar e a lançar-se aos seus pés e a curvar-se diante dele para a terra, após o que levantou seu filho e saiu.

38 E o próprio Eliseu retornou a Gilgal, e havia fome no país. Visto que os filhos dos profetas estavam sentados diante dele, disse então ao seu ajudante: “Põe a panela grande e faze um cozido para os filhos dos profetas.” 39 Concordemente, saiu um ao campo para colher malvas, e foi achar uma trepadeira silvestre e colher dela bagas, enchendo a sua veste, e depois veio e retalhou-as dentro da panela do cozido, porque não as conheciam. 40 Mais tarde o despejaram para os homens comerem. E sucedeu que, assim que comeram do cozido começaram a dizer: “Há morte na panela, homem do [verdadeiro] Deus.” E não puderam comer. 41 Ele disse, pois: “Trazei então farinha.” Depois de lançá-la na panela prosseguiu, dizendo: “Despejai para o povo comer.” E não se mostrou haver nada nocivo na panela.

42 E chegou um homem de Baal-Salisa e veio trazer ao homem do [verdadeiro] Deus pão dos primeiros frutos maduros, vinte pães de cevada, e cereal novo no seu saco de pão. Ele disse então: “Dá-o ao povo para que comam.” 43 No entanto, seu servente disse: “Como porei isto diante de cem homens?” A isto ele disse: “Dá-o ao povo para que comam, pois assim disse Jeová: ‘Comer-se-á e haverá sobras.’” 44 Então o pôs diante deles e eles começaram a comer, e tiveram sobras, segundo a palavra de Jeová.

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