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Destaque de Provérbios 22-26


(Provérbios 22:1) 22 Deve-se escolher antes um nome do que riquezas abundantes; o favor é melhor do que mesmo a prata e o ouro.
Na nossa vida, estabelecemos para nós um nome — bom ou mau. Se agirmos sabiamente aos olhos de Deus, estabeleceremos para nós um bom nome perante Deus. Mas, isso leva tempo. No dia de nosso nascimento, ainda não vivemos o bastante para ter qualquer espécie de fama. Além disso, nascemos sob o pecado adâmico e condenados à morte. (Rom. 5:12) Portanto, se anos mais tarde, no dia de nossa morte, já estabelecemos um bom nome perante Deus, temos algo que não tínhamos no dia em que nascemos. Temos um nome de que Deus se lembrará quando ressuscitar os mortos para a vida sob o reino de Cristo. “A recordação do justo está para ser abençoada, mas o próprio nome dos iníquos apodrecerá.” — Pro. 10:7.

(Provérbios 22:6) 6 Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.
Mas será que isso significa que, se um filho se desviar de servir a Jeová, a culpa é do treinamento que os pais deram? Em alguns casos, os pais talvez tenham falhado em seus esforços de criar os filhos na disciplina e na regulação mental de Jeová. (Efésios 6:4) Por outro lado, esse provérbio não é garantia de que o bom treinamento vai produzir filhos que serão fiéis a Deus. Os pais não podem transformar os filhos em tudo o que querem. Os filhos, assim como os adultos, possuem livre-arbítrio e no fim das contas precisam escolher seu próprio rumo na vida. (Deuteronômio 30:15, 16, 19) Apesar dos esforços mais sinceros dos pais, alguns filhos se tornam infiéis, como Salomão, que escreveu o versículo que estamos considerando. Até mesmo Jeová teve filhos angélicos que se tornaram infiéis.
Assim, esse versículo não quer dizer que em todo caso o filho “não se desviará [do caminho certo]”, mas que, de modo geral, esse seria o resultado. Isso é muito encorajador para os pais. Eles devem ficar animados por saber que seus esforços sinceros de treinar os filhos no caminho de Jeová terão bons resultados. Visto que o papel dos pais é importante e sua influência é grande, eles são incentivados a levar a sério esse papel. — Deuteronômio 6:6, 7.
Mesmo quando os filhos se desviam de servir a Jeová, os pais que treinaram conscienciosamente seus filhos podem ter a esperança de que eles cairão em si. A verdade da Bíblia é poderosa, e o treinamento que os pais deram não será facilmente esquecido. — Salmo 19:7

(Provérbios 22:15) 15 A tolice está ligada ao coração do rapaz; a vara da disciplina é a que a removerá para longe dele.
A “tolice” no coração do jovem pode facilmente desviá-lo do bom caminho. Algo que pode ajudar a contra-atacar isso é a disciplina baseada na Bíblia. Muitos jovens cristãos cujos pais não são Testemunhas de Jeová procuram encontrar e aplicar princípios delineados na Bíblia. Outros se beneficiam dos sábios conselhos de pessoas espiritualmente maduras na congregação. Seja quem for que dê os conselhos baseados na Bíblia, aceitá-los pode levar à felicidade agora e no futuro. — Heb. 12:8-11.
Visto que toda a humanidade é dada à luz “em erro” e concebida “em pecado” (Sal 51:5), as Escrituras aconselham que a vara de autoridade parental tem de ser usada estritamente, às vezes na forma de vara literal. (Pr 22:15) Assim se pode poupar a criança do desfavor e da morte. — Pr 23:13, 14.

(Provérbios 22:24-25) 24 Não tenhas companheirismo com alguém dado à ira; e não deves entrar com o homem que tem acessos de furor, 25 para não te familiarizares com as suas veredas e certamente tomares um laço para a tua alma.
Aprecia a companhia daqueles que são ‘dados à ira’? Então não fique surpreso se tiver dificuldades em controlar seu temperamento. O livro How to Live With And Without Anger incentiva, assim, a encontrar “bons modelos para sua própria vida. . . pessoas determinadas a vencer as coisas desagradáveis da vida e que se empenham ativamente nisso. Converse com tais pessoas. Tente aprender delas como é que conseguem manter-se razoavelmente calmas diante dos aborrecimentos que a vida traz.”
Outro modo de  tornar mais vagarosa a ira é ter cuidado com aquilo com que nutre sua mente. Muitos espetáculos de televisão estão saturados de violência. Na verdade, muitos pensam que a violência na TV e nos filmes só atinge os que propendem para ela. Uma equipe de pesquisadores, contudo, afirma que “todos os espectadores tendem a ser afetados”. — How to Live With And Without Anger (Como Conviver Com — E Sem — Ira), de Albert Ellis.


(Provérbios 24:10) 10 Mostraste-te desanimado no dia da aflição? Teu poder será escasso.
O desânimo também pode nos afetar em sentido espiritual. Pessoas que se sentem inúteis geralmente acham que nunca poderão desfrutar de um bom relacionamento com Deus nem ser abençoadas por ele. Simone, mencionada no artigo anterior, duvidava ser “o tipo de pessoa que Deus aprova”. No entanto, quando examinamos a Palavra de Deus, a Bíblia, comprovamos que Deus olha de modo favorável para aqueles que se esforçam em agradá-lo.
A Bíblia nos diz que “perto está Jeová dos que têm coração quebrantado; e salva os que têm espírito esmagado”. Deus não despreza “um coração quebrantado e esmagado”, mas promete “reavivar o espírito dos humildes e . . . o coração dos que estão sendo esmigalhados”. — Salmo 34:18; 51:17; Isaías 57:15.
Em certa ocasião Jesus, o Filho de Deus, achou necessário explicar aos seus discípulos que seu Pai vê o que é bom em seus servos. Ele ilustrou isso dizendo que Deus observa quando um pardal cai no chão — algo que a maioria das pessoas consideraria pouco importante. Também salientou que Deus conhece todos os detalhes dos humanos, até mesmo a quantidade de fios de cabelo. Jesus concluiu sua ilustração por dizer: “Portanto, não temais; vós valeis mais do que muitos pardais.” (Mateus 10:29-31) Jesus indicou que, independentemente do que alguém pensa sobre si mesmo, pessoas de fé têm valor aos olhos de Deus. De fato, o apóstolo Pedro nos lembra de que “Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”.— Atos 10:34, 35.

(Provérbios 24:21-22) 21 Filho meu, teme a Jeová e ao rei. Não te metas com os que estão a favor duma mudança. 22 Porque o seu desastre surgirá tão repentinamente, que da extinção daqueles que estão a favor duma mudança quem se aperceberá?
Pode haver ocasiões, contudo, em que os governos façam exigências a um cristão que, se satisfeitas, significariam deixar de dar ‘a Deus as coisas de Deus”. (Mar. 12:17) Que fazer então?
O profeta hebreu, Daniel, confrontou tal situação durante a regência de Dario, o Medo. Dario assinou uma lei que decretava a pena de morte para todo aquele que fizesse uma “petição a qualquer deus ou homem” sem ser ao próprio rei, durante trinta dias”. (Dan. 6:7) Cumprir Daniel tal estatuto significaria deixar de orar durante trinta dias. O que fez Daniel? Desconsiderou a lei que se colocava em oposição à correta adoração a Deus e, depois disso, gozou de maravilhosa libertação.
Semelhantemente, os apóstolos não se curvaram às demandas do supremo tribunal judaico, o Sinédrio, para que parassem de declarar as “boas novas” a respeito do Cristo. Os apóstolos replicaram: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” — Atos 5:29.
Ainda assim, isto não quer dizer que os cristãos tenham direito de se envolver em atividades revolucionárias ou em desafiar as leis que, embora restritivas, não os impedem de cumprir as exigências da adoração pura. As palavras de Eclesiastes 8:6, 7, fornecem prestimosa orientação neste sentido. Lemos: “Para todo assunto há um tempo e um julgamento, visto que a calamidade da humanidade é abundante sobre eles. Porque ninguém sabe o que virá a ser, pois quem pode informá-lo exatamente sobre como virá a ser?”
A pessoa discernidora avalia que, para “todo assunto” há um tempo apropriado e um julgamento ou maneira de lidar com ele. Isto a impede de agir de forma desafiadora. A vida já é repleta de suficiente “calamidade” sem que adicionem os problemas por se agir precipitadamente. Ademais, ninguém pode estar seguro quanto ao que o futuro trará. Mesmo a regência dum tirano não pode continuar indefinidamente. Ter presente que o futuro é incerto e que tremendas mudanças podem ocorrer rapidamente ajuda a pessoa a ser paciente em suportar uma situação desagradável.

(Provérbios 25:17) 17 Faze raro o teu pé na casa do teu próximo, para que não se farte de ti e certamente te odeie.
Embora se deva ajudar o próximo e amá-lo, todavia, é preciso exercer cautela para não tentar tornar-se o companheiro mais íntimo do vizinho ou próximo — a fim de evitar abusar ou aproveitar-se dele. O provérbio expressa esta idéia nos seguintes termos: “Faze raro o teu pé na casa do teu próximo [forma de ré·a‛], para que não se farte de ti e certamente te odeie.” — Pr 25:17.
Nos tempos antigos, esperava-se que o convidado, ao passo que era tratado com extrema cortesia e honra, observasse certas convenções e requisitos. Por exemplo, era considerado um dos atos mais vis compartilhar o alimento de outro homem e depois traí-lo, ou causar-lhe dano. (Sal 41:9; Jo 13:18) O convidado não devia aproveitar-se do seu anfitrião, nem do grupo reunido, por tomar o assento de honra, ou o lugar de destaque, mas devia deixar a decisão disso para o anfitrião. (Lu 14:7-11) Tampouco devia tornar-se ‘inconveniente’ por ficar tempo demais no lar do anfitrião ou por visitá-lo com muita freqüência. (Pr 25:17) Deve-se notar que Jesus sempre conferia bênçãos espirituais quando usufruía a hospitalidade do seu anfitrião. (Lu 5:27-39; 19:1-8) Por um motivo similar, ele disse aos seus discípulos que enviou, que, quando chegassem a uma cidade, ficassem no lar em que se lhes oferecesse hospitalidade e que não se estivessem “transferindo de casa em casa”. Não deviam assim ficar procurando um lugar em que o dono da casa lhes pudesse oferecer mais conforto, entretenimento ou coisas materiais. — Lu 10:1-7; Mr 6:7-11.

(Provérbios 26:11) 11 Igual ao cão que volta ao seu vômito, o estúpido repete a sua tolice.
O hábito repulsivo do cão, de regurgitar o alimento que havia engolido apressadamente, e daí passar de novo a comê-lo mais tarde, é usado para ilustrar o proceder dos que abandonam a vereda da justiça e voltam a seu anterior estado aviltado. (2Pe 2:20-22; Pr 26:11) As pessoas moralmente impuras são chamadas de cães. A lei de Deus para Israel declarava: “Não deves trazer a paga duma meretriz nem o preço dum cão [“homens destinados à prostituição”, BMD; “provavelmente um pederasta; alguém praticando cópula anal, especialmente com um menino”, NM n.] à casa de Jeová, teu Deus, para algum voto, porque são algo detestável para Jeová, teu Deus, sim, ambas estas coisas.” (De 23:18) Todos aqueles que, semelhantes a cães necrófagos das ruas, praticam coisas repugnantes, tais como a sodomia, o lesbianismo, a depravação e a crueldade, têm barrado seu acesso à Nova Jerusalém. — Re 22:15; veja também Fil 3:2.
Um indício adicional do desprezo que se tinha destes cães selvagens, necrófagos, são os seguintes exemplos: “Sou eu algum cão?” berrou Golias para Davi, porque este último viera a ele com um bastão. (1Sa 17:43) “No encalço de quem vais? Atrás de um cão morto?” perguntou Davi ao Rei Saul, mostrando assim que ele era insignificante e não podia prejudicar Saul assim como um cão morto não o podia. (1Sa 24:14) De modo similar, Mefibosete, filho de Jonatã, ao falar ao Rei Davi, chamou a si mesmo de “cão morto”, a condição mais baixa possível. (2Sa 9:8; veja também 2Sa 3:8; 16:9; 2Rs 8:13.) O profeta Isaías comparou os professos vigias espirituais de Deus a cães mudos, cochilantes, cheios de desejos de alma, totalmente ineficazes no caso dum perigo. (Is 56:10, 11) Os inimigos dos servos de Jeová eram comparados a cães, e assim também os gentios. (Sal 22:16, 20; 59:6, 14; Mt 15:26, 27; veja SIRO-FENÍCIA.) Jesus Cristo comparou as pessoas que não têm apreço pelas coisas espirituais a cães, dizendo: “Não deis aos cães o que é santo.” — Mt 7:6.

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