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Destaque de Provérbios 7-11


(Provérbios 7:2) 2 Guarda os meus mandamentos e continua vivendo, e a minha lei, como a menina dos teus olhos.
O olho é extremamente delicado e sensível; até mesmo um cabelinho ou uma partícula de poeira entre a pálpebra e o globo ocular é prontamente notado. A parte transparente do olho (a córnea) que cobre a menina do olho tem de ser protegida e cuidada, porque, se esta parte for lesada ou se tornar enuviada devido a uma doença, poderá resultar numa visão distorcida, ou em cegueira. A Bíblia usa com força, e ainda assim com delicadeza, a expressão “a menina dos teus olhos” ao falar daquilo que mais precisa ser protegido. A lei de Deus deve ser tratada assim.

— (Provérbios 7:3) Ata [os meus mandamentos] aos teus dedos”, continuou Salomão,“e escreve-os sobre a tábua do teu coração”.(Assim como os dedos estão sempre à vista dos nossos olhos e são vitais para o que queremos fazer, as lições aprendidas na educação bíblica, ou por se obter conhecimento da Bíblia, devem servir constantemente de lembrete e guia em tudo o que fazemos. Devemos inscrevê-las na tábua de nosso coração, tornando-as parte da nossa natureza.

— Provérbios 7:6-9 Da janela da minha casa, pela minha gelosia, olhei para baixo, para espreitar os inexperientes. Fiquei interessado em discernir entre os filhos um moço falto de coração, passando pela rua perto da esquina dela e marchando no caminho da casa dela, no crepúsculo, à noitinha do dia, ao se aproximar a noite e as trevas.” — . A janela pela qual Salomão olhou tinha uma gelosia — pelo visto, uma grade de ripas, talvez com entalhes elaborados. Ao anoitecer, a escuridão tomou conta das ruas. Ele observou um jovem especialmente vulnerável. Não tendo discernimento ou bom senso, era falto de coração. Provavelmente sabia em que tipo de vizinhança tinha entrado e o que lhe podia acontecer ali. O jovem se aproximou “da esquina dela”, no caminho para a casa dela. Quem era ela? O que é que pretendia?

— Provérbios 7:10-12 “Eis que vinha ao seu encontro uma mulher em traje de prostituta e ardilosa de coração. Ela é turbulenta e obstinada. Seus pés não ficam residindo na sua casa. Ora está portas afora, ora está nas praças públicas, e perto de cada esquina ela fica de emboscada.”. A maneira de essa mulher se vestir revelava muito sobre ela. (Gênesis 38:14, 15) Vestia-se de modo imodesto, como prostituta. Além disso, era ardilosa de coração — com a mente “cheia de malícia” e com intenção “astuta”. (A Bíblia na Linguagem de Hoje; Almeida, revista e atualizada) Ela era turbulenta e obstinada, faladeira e teimosa, extrovertida e voluntariosa, atrevida e provocante. Em vez de ficar em casa, ela preferia freqüentar os lugares públicos, estando de emboscada nas esquinas das ruas para apanhar sua vítima. Estava à espera de alguém como aquele jovem.

— Provérbios 7:13-15 “Ela o segurou e deu-lhe um beijo. Fez a sua face atrevida e começa a dizer-lhe: ‘Cabia-me oferecer sacrifícios de participação em comum. Hoje paguei os meus votos. Por isso saí, vindo ao teu encontro, à procura da tua face, para achar-te.’ . Os lábios dessa mulher eram suaves. Ela tinha uma expressão atrevida e falava de modo confiante. Tudo o que dizia era bem calculado para seduzir o jovem. Por dizer que naquele mesmo dia ela havia oferecido sacrifícios de participação em comum e pago os seus votos, dava-se uma aparência de justiça, insinuando que não lhe faltava espiritualidade. Os sacrifícios de participação em comum oferecidos no templo em Jerusalém consistiam em carne, farinha, azeite e vinho. (Levítico 19:5, 6; 22:21; Números 15:8-10) Visto que o ofertante podia tomar para si e sua família parte do sacrifício de participação em comum, ela sugeriu assim que na sua casa havia bastante para comer e beber. A insinuação era clara: O moço se divertiria ali. Ela saíra da sua casa especificamente à procura dele. Quão comovente isso era — se alguém pudesse engolir tal história. “É verdade que ela estava à procura de alguém”, diz um erudito bíblico, “mas será que ela veio à procura de apenas este sujeito específico? Apenas um tolo — talvez este — acreditaria nela”.

“Vem deveras, bebamos fartamente do amor até à manhã”, continuou, “regalemo-nos deveras mutuamente com expressões de amor”. O convite era muito mais do que apenas para um jantar agradável a dois. Ela oferecia intimidade sexual. Para o jovem, o convite prometia aventura e emoção! Como induzimento adicional, ela acrescentou: “Pois o esposo não está na sua casa; foi viajar num caminho de certa distância. Tomou na mão uma bolsa de dinheiro. Chegará à sua casa no dia da lua cheia.” (Provérbios 7:18-20) Não haveria perigo algum, assegurava-lhe ela, porque o marido estava numa viagem de negócios e não devia voltar por algum tempo. Como era talentosa em lograr uma pessoa jovem! “Ela o desencaminhou com a abundância da sua persuasão. Seduziu-o com a maciez dos seus lábios.” (Provérbios 7:21) Precisaria de um homem do calibre de José para resistir a um engodo tão atraente. (Gênesis 39:9, 12) Era esse jovem capaz de resistir?

— Provérbios 7:22, 23 “De repente ele vai atrás dela”, relatou Salomão, “igual ao touro que chega ao abate, e como que agrilhoado para a disciplina do tolo, até que uma flecha lhe fende o fígado, assim como o pássaro se apressa para a armadilha, e ele não sabia que envolvia a sua própria alma”. O convite mostrou ser irresistível para o jovem. Jogando para o alto todo o bom senso, foi atrás dela ‘igual ao touro que vai ao abate’. Assim como um homem agrilhoado não pode escapar da punição, assim o jovem foi induzido ao pecado. Ele só notou o perigo de tudo isso depois de ‘uma flecha lhe fender o fígado’, quer dizer, até receber um ferimento que lhe podia causar a morte. A morte podia ser física, por se ter exposto a mortíferas doenças sexualmente transmissíveis. A ferida também podia causar sua morte espiritual; ‘a sua própria alma estava envolvida’. Todo o seu ser e sua vida ficaram seriamente afetados, e ele pecou gravemente contra Deus. Avançou assim para as garras da morte, como um pássaro para a armadilha!

— Provérbios 8:12, 13 “Eu, a sabedoria, tenho residido com argúcia e acho até mesmo o conhecimento dos raciocínios. O temor de Jeová significa odiar o mal. A exaltação de si próprio e o orgulho, bem como o caminho mau e a boca perversa eu tenho odiado.” A sabedoria dá argúcia e raciocínio a quem a tem. O homem de sabedoria piedosa tem também reverência e respeito por Deus, visto que “o temor de Jeová é o início da sabedoria”. (Provérbios 9:10) Por isso, ele odeia o que Jeová odeia. Está longe de ter altivez, arrogância, comportamento imoral e linguagem perversa. Seu ódio ao que é mau o protege contra o efeito corrompedor do poder. Como é importante que os que ocupam posições de responsabilidade na congregação cristã, bem como os chefes de família, busquem a sabedoria!

Como sabemos que a descrição da sabedoria em Provérbios 8:22-31 se aplica a Jesus Cristo em sua existência pré-humana? A descrição inspirada da sabedoria, encontrada no livro de Provérbios, diz: “O próprio Jeová me produziu como princípio do seu caminho, a mais antiga das suas realizações de há muito. . . . Antes de serem assentados os próprios montes, adiante dos morros, fui produzida como que com dores de parto . . . Quando ele preparou os céus, eu estava lá; . . . então vim a estar ao seu lado como mestre-de-obras, e vim a ser aquele de quem ele gostava especialmente de dia a dia, regozijando-me perante ele todo o tempo, . . . e as coisas de que eu gostava estavam com os filhos dos homens.”
Essa passagem não pode estar falando apenas da sabedoria divina ou da sabedoria em sentido abstrato. Por que não? Porque a sabedoria descrita aqui foi “produzida”, ou criada, como o princípio do caminho de Jeová. Jeová sempre existiu e sempre foi sábio. (Salmo 90:1, 2) Sua sabedoria não teve princípio; não foi nem criada nem produzida. Não foi “produzida como que com dores de parto”. Além disso, diz-se que essa sabedoria fala e age, o que mostra que se trata de uma pessoa. — Provérbios 8:1.
O livro de Provérbios diz que havia muito tempo a sabedoria estava ao lado de Jeová, o Criador, como “mestre-de-obras”. Isso com certeza se aplica a Jesus. Muito antes de vir à Terra, Jesus trabalhou tão intimamente com Jeová que a Palavra de Deus diz: “Ele é antes de todas as outras coisas e todas as outras coisas vieram a existir por meio dele.” — Colossenses 1:17; Revelação (Apocalipse) 3:14.
É apropriado retratar o Filho de Deus como a sabedoria, visto que foi ele quem revelou os propósitos e os decretos sábios de Jeová. Durante sua existência pré-humana, Jesus era a Palavra, ou o Porta-voz, de Deus. (João 1:1) Ele é descrito como sendo “o poder de Deus e a sabedoria de Deus”. (1 Coríntios 1:24, 30) Que bela descrição do Filho de Deus, que por gostar tanto da humanidade sentiu-se movido a dar sua vida como resgate em benefício dela! — João 3:16.

— Provérbios 9:7, 8a. “Quem corrige ao zombador toma para si desonra, e quem repreensão a um iníquo  defeito nele. Não repreendas ao zombador, para que não te odeie. O zombador cria ressentimento e ódio ao que procura endireitar-lhe o caminho. O iníquo tem falta de apreço pelo valor da repreensão. Como é imprudente tentar ensinar a bela verdade da Palavra de Deus a alguém que odeia a verdade ou que simplesmente procura zombar dela! Quando o apóstolo Paulo estava pregando em Antioquia, ele encontrou um grupo de judeus que não amavam a verdade. Eles procuravam envolvê-lo numa discussão por contradizê-lo de forma blasfema, mas Paulo declarou simplesmente: “Visto que a repelis [a palavra de Deus] e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para as nações.” — Atos 13:45, 46.

— Provérbios 9:10  Em que sentido o temor de Jeová é “o princípio do conhecimento” e “o início da sabedoria”? Sem o temor de Jeová não pode haver conhecimento, pois ele é o Criador de tudo e Autor das Escrituras. (Romanos 1:20; 2 Timóteo 3:16, 17) Ele é a Fonte de todo o conhecimento verdadeiro. Portanto, o conhecimento começa com o temor reverente de Jeová. Temer a Deus é também o início da sabedoria porque não pode existir sabedoria sem conhecimento. Além do mais, qualquer conhecimento que possa ter, a pessoa que não teme a Jeová não o usará para honrar o Criador.

— Provérbios 8:30  Quem é o “mestre-de-obras”? A sabedoria personificada chama a si mesma de “mestre-de-obras”. Mais do que um recurso literário para explicar as características da sabedoria, essa personificação se refere simbolicamente ao Filho primogênito de Deus, Jesus Cristo, na sua existência pré-humana. Bem antes de nascer como homem na Terra, ele foi ‘produzido como princípio do caminho de Deus’. (Provérbios 8:22) Como “mestre-de-obras”, trabalhou ativamente com seu Pai na criação de todas as coisas. — Colossenses 1:15-17.

— Provérbios 9:17  O que são as “águas furtadas”, e por que são “doces”? Visto que a Bíblia compara o prazer da intimidade sexual no casamento a beber água refrescante de uma fonte, as águas furtadas representam relações imorais em secreto. (Provérbios 5:15-17) A idéia de poder se safar disso sem ser descoberto dá a tais águas a sua aparente doçura.

“Filho sábio é aquele que alegra o pai, e o filho estúpido é o pesar de sua mãe.” — Provérbios 10:1.
Quanto pesar sofrem os pais quando um filho abandona a adoração do Deus verdadeiro e vivo! O sábio rei destaca o pesar da mãe, talvez sugerindo que seu pesar é mais profundo. Com certeza foi assim no caso de Doris. Ela conta: “Quando nosso filho de 21 anos abandonou a verdade, eu e meu marido, Frank, ficamos muito tristes. Mas a minha dor emocional tem sido maior do que a de Frank. Terem-se passado 12 anos não curou a ferida.”
Os filhos podem influir na felicidade do pai, e causar grande angústia à mãe. Portanto, mostremos sabedoria e alegremos os nossos pais. E, de todas as maneiras, alegremos o coração do Pai celestial, Jeová.
— Provérbios 10:6; nota  De que modo ‘a boca dos iníquos encobre a violência’? Pode ser no sentido de que eles usam conversa macia para encobrir sua má intenção de prejudicar outros. Ou talvez signifique que, pelo fato de os iníquos em geral serem tratados com animosidade, a hostilidade de que são alvos os silencie.
— Provérbios 10:10  Como “aquele que pisca o olho” causa dor? “O homem imprestável” talvez não só recorra à “perversão de fala”, mas também tente ocultar suas motivações com a linguagem corporal, como, por exemplo ‘piscando o olho’. (Provérbios 6:12, 13) Esse tipo de engano pode causar muita aflição mental à sua vítima.
— Provérbios 10:29  O que é “o caminho de Jeová”? Isso se refere a como Jeová lida com a humanidade, e não ao tipo de vida que devemos levar. Os tratos de Deus com os humanos resultam em segurança para os inculpes, mas em ruína para os maus.
— Provérbios 11:31  Por que o iníquo deveria ser mais compensado do que o justo? A compensação aqui é medida em termos de grau do castigo que cada qual recebe. Quando um justo erra, sua punição pelo erro é a disciplina. O iníquo peca de propósito e se recusa a praticar o bem. Assim, ele merece e recebe uma punição severa.


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