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Destaque de Jeremias 51-52



(JEREMIAS 51:1) . . .Assim disse Jeová: “Eis que desperto um vento ruinoso contra Babilônia e contra os habitantes de Lebe-Camai;
Parece ser um nome criptográfico para Caldéia, ou Kas·dím. Aparece apenas em Jeremias 51:1, numa declaração sobre o que Jeová faria com Babilônia e os habitantes da Caldéia. Este termo é empregado ali em harmonia com um sistema chamado de athbash, em que a última letra do alfabeto hebraico (taw) representa a primeira letra dele (’á·lef), a penúltima letra (shin) representa a segunda (behth), e assim por diante. Por isso, em Jeremias 51:1, o verdadeiro nome (Kas·dím) é disfarçado por se formar a palavra hebraica Lev qa·maí (Lebe-Camai). Em vez de “Lebe-Camai”, a Septuaginta grega diz “os caldeus”, e os targuns rezam “a terra dos caldeus”.

(JEREMIAS 51:2) . . .e vou enviar a Babilônia joeireiros que certamente a joeirarão e que lhe esvaziarão a terra; porque mostrarão ser realmente contra ela por todos os lados no dia da calamidade. . .
Os “joeireiros” mostraram ser os medos e os persas, sob Ciro. A bem dizer, eles lançaram Babilônia e seus habitantes no ar, para que o vento os apanhasse e levasse embora como palha a ser queimada. (Mt 3:12; Lu 3:17) Similarmente, conforme predito, Jeová já usara Babilônia antes para joeirar os do seu povo, espalhando-os em derrota. (Je 15:7) E, mediante o profeta Isaías, Jeová deu ao seu povo a certeza de que viria o tempo em que eles reduziriam seus inimigos a palha e os joeirariam. (Is 41:14-16)

(JEREMIAS 51:10) . . .Jeová produziu para nós atos de justiça. Vinde e narremos em Sião o trabalho de Jeová, nosso Deus.”
Durante a Primeira Guerra Mundial, os do restante da classe do templo haviam sido maltratados, e esta tentativa iníqua de destruí-los forneceu a Jeová um motivo válido para expressar no devido tempo sua vingança contra Babilônia, a Grande, e os amantes dela. Ele cumprirá então totalmente a extensa profecia de Jeremias contra Babilônia.

(JEREMIAS 51:11) . . .“Bruni as flechas. Enchei os escudos circulares. Jeová despertou o espírito dos reis dos medos, porque sua idéia é contra Babilônia, para a arruinar. Pois é a vingança de Jeová, a vingança pelo seu templo.
Foi a derrubada de Babilônia, por parte dos medos e persas, em 539 AEC que tornou possível este retorno. Isto foi predito por Isaías cerca de 200 anos antes de ocorrer, e por Jeremias cerca de 50 anos antes de consumar-se. Jeremias disse que os soldados babilônios não oporiam resistência. Tanto Isaías como Jeremias predisseram que as águas protetoras de Babilônia, o rio Eufrates, ‘tinham de secar-se’. Isaías até mesmo forneceu o nome do general persa conquistador, Ciro, e disse que diante dele ‘os portões [de Babilônia] não se fechariam’.

(JEREMIAS 51:13)  “Ó mulher que resides sobre águas abundantes, abundante em tesouros, chegou o teu fim, a medida de produzires o teu lucro. . .
Igual à Babilônia mística, a antiga cidade de Babilônia, de fato, sentava-se sobre águas, visto que estava situada às margens do rio Eufrates, e tinha diversos canais e fossos cheios de água. (Je 51:1, 13; Re 17:1, 15) Essas águas serviam de defesa para a cidade, e constituíam vias pelas quais navios traziam riquezas e luxos de muitas fontes. É notável que se retrata a água do Eufrates como se secando antes de Babilônia, a Grande, sofrer o furor do julgamento divino. — Re 16:12, 19.

 (JEREMIAS 51:25) . . .“Eis que sou contra ti, ó monte ruinoso”, é a pronunciação de Jeová, “arruinador de toda a terra; e vou estender contra ti a minha mão e rolar-te do rochedo, e fazer de ti um monte queimado. . .

Nos simbolismos bíblicos, montes podem representar reinos ou governos dominantes. (Da 2:35, 44, 45; compare isso com Is 41:15; Re 17:9-11, 18.) Babilônia, com suas conquistas militares, arruinou outras terras, e, por isso, é chamada de “monte ruinoso”. (Je 51:24, 25) Um salmo que narra as atividades de Jeová contra homens belicosos retrata-o como estando “envolvido em luz, mais majestoso do que as montanhas de presa”. (Sal 76:4) “As montanhas de presa” talvez representem reinos agressivos. (Veja Na 2:11-13.) Davi disse a respeito de Jeová: “[Tens] feito a minha montanha ficar de pé em força”, o que provavelmente significa que Jeová enalteceu o reino de Davi e o estabeleceu firmemente. (Sal 30:7; compare isso com 2Sa 5:12.)

(JEREMIAS 51:27) 27 “Levantai um sinal de aviso no país. Tocai a buzina entre as nações. Santificai contra ela as nações. Convocai contra ela os reinos de Ararate, de Mini e de Asquenaz. Comissionai contra ela um oficial de recrutamento. Fazei os cavalos subir como gafanhotos ouriçados. . .
Jeremias 51:27 menciona um reino de Asquenaz como aliado aos reinos de Ararate e de Mini contra Babilônia, no tempo da queda dela (539 AEC). Visto que se crê que Ararate se encontrava na região do lago Van, na Armênia, e Mini (chamado de “Manai” em inscrições assírias) é tido como situado ao SE do lago Van, é provável que o reino de Asquenaz ficasse perto destas regiões, possivelmente um pouco ao N da região entre o mar Negro e o mar Cáspio.
O nome Asquenaz é considerado por arqueólogos como equivalente ao assírio Ashguzai, termo evidentemente aplicado aos antigos citas da região do mar Negro e do mar Cáspio. Tabuinhas cuneiformes registram uma aliança entre esta tribo e os manais (minis) numa revolta contra a Assíria, no sétimo século AEC.

(JEREMIAS 51:35) . . .‘A violência feita a mim e [ao] meu organismo esteja sobre Babilônia!’ dirá a moradora de Sião. ‘E meu sangue esteja sobre os habitantes da Caldéia!’ dirá Jerusalém.”
Lembremo-nos de todo o vitupério que o babilônico sistema mundial de religião lançou sobre o nome do único Deus vivente e verdadeiro, especialmente por perseguir pessoas dedicadas que reverenciam e levam o nome Dele. Assim poderemos reconhecer por que é do próprio propósito de Jeová eliminar com justiça o instrumento terrestre que foi usado principalmente pelo principal adversário dele, Satanás, o diabo. Portanto, os que na terra representam a Sião celestial apenas estão adotando o ponto de vista do próprio Jeová sobre a questão. Ele não desconsidera o fato histórico de que ela tem recorrido à violência contra os adoradores de Jeová, até mesmo derramando o sangue inocente deles.

(JEREMIAS 51:41) . . .“Oh! como foi capturada Sesaque, e como está sendo tomado o Louvor de toda a terra! Como Babilônia se tornou em mero assombro entre as nações!
” Estudantes do assunto consideram “Sesaque” como sendo o nome críptico de Babel (Babilônia). Seu rei condenado mostrou ser o último da dinastia de Nabucodonosor, a saber, Nabonido, junto com seu filho co-regente, Belsazar. Fez-se este Belsazar tomar o “copo” de Jeová em 539 A.E.C., quando foi morto após a queda de Babilônia diante de Ciro, o Persa. Por usar o criptograma Sesaque, Jeremias evitou a menção direta de Babilônia naquele tempo. De modo que é “o Rei de Sesaque” quem beberá do “copo” depois de todos os outros. A profecia apresentada em Jeremias 51:41 fala disso como se já tivesse acontecido.

(JEREMIAS 51:45)   “Saí do meio dela, ó meu povo, e ponde cada um a sua alma a salvo da ira ardente de Jeová. . .
Será que gostaríamos de ser contados entre os “filhos” religiosos de Babilônia, a Grande, quando chegar o tempo designado de Deus para estes serem espatifados “contra o rochedo”? Se não quisermos ser classificados assim, especialmente se afirmarmos estar entre os que Deus chama de “povo meu”, então devemos fazer o quê? Nada menos do que aproveitar-nos do tempo restante e obedecer à ordem misericordiosa de Deus por meio de sua Palavra.

(JEREMIAS 51:48)   “E os céus e a terra, e tudo o que neles há, hão de gritar de júbilo sobre Babilônia, pois do norte virão a ela os assoladores”, é a pronunciação de Jeová. . .
Aqueles, no céu e na terra, que anseiam ver Jeová Deus vingado e vindicado têm muito motivo para se alegrarem. Nunca tentaram vingar-se de Babilônia, a Grande. Esperaram e aguardaram que Deus expressasse sua ira no seu tempo marcado. Ele cuida do processo jurídico deles no tribunal do universo e por fim exige a punição judicial a favor destes fracos. — Romanos 12:19.

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