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Testemunhas de Jeová e Pedofilia

Como atuam as Testemunhas de Jeová diante do abuso sexual de menores?


Depois de diversos escândalos envolvendo líderes católicos e evangélicos em relação ao abuso sexual de menores, alguns tem levantado acusações parecidas contra as Testemunhas de Jeová.


Qual é a atitude das Testemunhas de Jeová diante da pedofilia? Qual é a forma de atuar das Testemunhas de Jeová com respeito a esse problema?


A pedofilia ou abuso sexual de menores é repugnante para as Testemunhas de Jeová. Pelo menos desde 1981, nossas revistas vêm apresentando artigos para educar as Testemunhas e ao público em geral sobre a importância de proteger as crianças. Por exemplo, A Sentinela de 01/01/1997,
também 01/05/1984, bem como a revista Despertai! de 02/10/1993, 22/08/1985 e também a de 08/10/1984. O livro recentemente lançado, Aprenda do Grande Instrutor, cap. 32, pg. 170, também vem alertando ao perigo.


O procedimento que se segue no caso em que se há alguma acusação é a seguinte: dois anciãos da
congregação se reúnem a sós com o acusado e depois com o acusador para se contrastar suas versões do assunto. Se o acusado nega as acusações, fazem-se arranjos para falar com o acusado e o acusador juntos na presença de ambos os anciãos, dependendo de cada caso. Se o acusado continuar negando as acusações e não há mais testemunhas, os anciãos não podem tomar uma ação, pois a Bíblia explica que todo o assunto deve estabelecer-se com duas testemunhas (veja Deuteronômio 19:15, também Mateus 18:15-17).


Contudo, quando se informa à filial da dita alegação de abuso sexual de menores, uma consulta dos registros pode revelar que essa mesma pessoa foi acusada noutro tempo de algo parecido sem que se pudesse provar (talvez quando vivia em outra parte do país).


Quando existe uma acusação de outra pessoa diferente contra o mesmo indivíduo, os anciãos estão autorizados biblicamente a tomar ação. Mas se não puderem, devem informar a filial de seu país de tal acusação, se se permitem as leis locais de proteção de dados. Se as ditas leis o permitem, se leva um registro a filial dos indivíduos que tenham sido acusados de abuso. Cada filial tem seus próprios registros, não tem registros de outros países. Se as leis de proteção de dados não permitem colher registros, os anciãos fazem o que estiver permitido dentro da lei
para encarregarem-se de que as crianças estejam protegidas. O objetivo é equilibrar o direito à intimidade do indivíduo com a necessidade de proteger a segurança dos filhos (1 Timóteo 5:19).


Pode ser que a própria vítima queira informar às autoridades, e está em seu direito. As obrigações a esse respeito variam de país para país, e os departamentos legais das filiais se
esforçam por manterem-se em dia com essas obrigações.


Se em um confronto com a vítima, o acusado confessar ser culpado de abuso sexual, os anciãos devem tomar a ação pertinente. Se não há arrependimento, não se lhe permite seguir sendo membro da congregação. Se se arrepende (se tem um coração sinceramente arrependido e está totalmente resolvido a evitar tal conduta no futuro), então se aplica o que foi expresso na revista A Sentinela de 1º de janeiro de 1997: Essa pessoa não mais se qualifica para ocupar um cargo de responsabilidade na congregação, nem para ser pioneiro (evangelizador por tempo integral) e nem para prestar nenhum tipo de serviço especial de tempo integral (1 Timóteo 3:2, 7-10). Esta ação é tomada porque as Testemunhas de Jeová se preocupam em manter as normas bíblicas e proteger as crianças. Todo membro deve cumprir os mesmos requisitos: manter a limpeza em sentido físico, mental, moral e espiritual (2 Coríntios 7:1; Efésios 4:17-19; 1 Tessalonicenses 2:4).


Em casos muito raros, indivíduos acusados de algum ato de abuso sexual de menores têm sido nomeados para ocupar posições na congregação se a sua conduta tem sido exemplar durante décadas. Tem que se analisar todas as circunstâncias cuidadosamente. Suponhamos, por exemplo, que há alguns anos um jovem de 21 anos teve relações sexuais de mútuo acordo com uma jovem menor de 18 anos. Em determinados países, os anciãos estão obrigados a informar isto como um incidente de abuso de menores. No Brasil, isso não é obrigatório. Supondo-se que já tenham passado vinte anos desde então. A lei de informação do abuso pode ter mudado; pode
até ser que o jovem se tenha casado com a moça! Os dois têm levado vidas exemplares e são respeitados. Em tal caso extremo, o homem possivelmente poderia ser nomeado para um cargo de responsabilidade na congregação. Os procedimentos se têm refinado ao longo dos tempos. Nossa norma nos últimos anos tem sido que deve ter passado pelo menos vinte anos antes que se possa recomendar a alguém que tenha cometido abusos (se é que se recomenda).
A Bíblia ensina que as pessoas podem se arrepender e se voltarem a Deus fazendo obras que mostram arrependimento, e as Testemunhas aceitam o que a Bíblia diz (Atos 26:20).


Mas a segurança de nossos filhos e crianças é de máxima importância, e sendo assim, os anciãos devem ser muito cuidadosos ao recomendar a indivíduos que possam ter sido acusadas no passado distante.


Também se tem dito que nos escritórios centrais da Sociedade Torre de Vigia (em Brooklyn, Nova Iorque) há uma lista de 23.720 nomes de molestadores sexuais. Não é verdade. Em primeiro lugar, o número total de nomes em tais registros é consideravelmente inferior. Além disso, não é significativo concentrar-se em quantidade, pois essas cifras incluem nomes de muitas pessoas que simplesmente tem sido acusadas, mas cuja acusação não tem sido provada. Mantém-se esses registros para documentar nossa conformidade com o que a lei requer em muitas jurisdições dos EUA. Também se incluem na lista alegações baseadas nas chamadas "lembranças reprimidas", cuja validez muitas autoridades põem em dúvida. Também estão os nomes de pessoas que tem sido acusadas de abuso antes de se tornarem Testemunhas de Jeová, assim como de indivíduos que nunca tenham sido Testemunhas, mas cujos nomes estamos obrigados a manter devido a sua associação com as Testemunhas de Jeová (por exemplo, talvez um pai ou padrasto não-Testemunha acusado por seu filho/a ou enteado/a Testemunha).
Para maior segurança, se inclui também os nomes de pessoas que podem ter sido considerados molestadores ou não, dependendo da jurisdição onde vivam (por exemplo, o caso deste jovem de 21 anos que tem relações sexuais com uma jovem menor de 18 anos). O nome de indivíduos acusados de voyeurismo ou envolvidos em pornografia infantil, e exemplos similares, também se incluiriam na lista.


Não nos justificamos por manter tais registros nos Estados Unidos. Apesar de serem necessários legalmente, nos tem sido muito úteis em nossos esforços de proteger o rebanho (Isaías 32:2). Os pais cristãos podem se sentir seguros sabendo que se fazem tais esforços para evitar a designação de possíveis molestadores para cargos de responsabilidade na congregação. Ademais, qualquer pessoa que ocupe um cargo de responsabilidade e que seja acusada de abusos sexuais, seria
removido de seu cargo sem demora. Certamente, nunca seria transferido para poder servir em outro lugar.


Não cremos que nosso sistema seja perfeito. Nenhuma organização humana é perfeita.
Mas cremos sim que temos procedimentos fortes e baseados na Bíblia com respeito ao abuso sexual de menores.




Por Centurião

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