O NÚMERO de casos de câncer de mama aumenta em todos os continentes. Está alguma mulher livre de contrair essa doença? Pode-se fazer algo para preveni-la? E que consolo e apoio se deve dar àquelas que combatem esse inimigo?
A maioria dos cânceres de pele são causados por raios ultravioleta do Sol. A maioria dos cânceres de pulmão são causados pelo fumo. Mas nenhuma causa específica foi estabelecida para o câncer de mama.
Contudo, segundo pesquisas recentes, fatores genéticos, ambientais e hormonais podem desempenhar um papel na incidência de câncer de mama. Mulheres expostas a esses fatores podem correr um risco maior.
Histórico familiar
A mulher que tem alguém da família com câncer de mama, como a mãe, uma irmã, ou mesmo uma tia ou a avó maternas, tem uma possibilidade maior de desenvolvê-lo. Se várias delas tiveram essa doença, o risco aumenta.
A Dra. Patricia Kelly, geneticista nos Estados Unidos, disse a Despertai! que, embora os fatores hereditários estejam envolvidos, estes talvez sejam responsáveis por apenas 5% a 10% de todos os cânceres de mama. “Achamos”, diz ela, “que um conjunto de outros cânceres de mama se devem a fatores hereditários não tão fortes, que cooperam com fatores ambientais”. Pessoas da família com os mesmos genes tendem a partilhar também o mesmo ambiente.
Fatores ambientais
“Obviamente existem fatores ambientais, em termos amplos, que estão envolvidos” em desencadear a doença, declarou a especialista Devra Davis na revista Science. Sendo o seio feminino uma das partes mais radiossensíveis do corpo, as mulheres expostas à radiação ionizante correm um risco maior de contrair câncer de mama. O mesmo se dá com mulheres expostas a substâncias químicas tóxicas.
Outro fator ambiental são os hábitos de alimentação. Alguns sugerem que o câncer de mama seja uma moléstia causada por deficiência de vitaminas e indicam a falta de vitamina D. Esta vitamina ajuda o corpo a absorver o cálcio, que pode por sua vez ajudar a evitar o crescimento descontrolado das células.
Outros estudos ligam o consumo de gordura, não como causa, mas como indutor do câncer de mama. A revista FDA Consumer declarou que os índices de morte por câncer de mama eram os mais altos em países como os Estados Unidos, em que o consumo de gordura e proteína animal é elevado. Disse ela: “As japonesas historicamente têm um baixo risco de contrair câncer de mama, mas esse risco vem aumentando explosivamente, coincidente com uma ‘ocidentalização’ dos hábitos alimentares; isto é, a mudança de uma dieta baixa em gordura para uma dieta alta em gordura.”
Um estudo recente sugeriu que o verdadeiro risco pode estar no consumo de grande número de calorias numa dieta rica em gordura. A revista Science News declarou: “Todo excesso de calorias aumenta o risco de câncer de mama, sendo que todo excesso de calorias derivadas da gordura representa um risco aproximadamente 67% maior do que o das calorias derivadas de outras fontes.” O excesso de calorias pode gerar um excesso de quilos, e acredita-se que as mulheres obesas correm um risco três vezes maior de contrair câncer de mama, especialmente depois da menopausa. A gordura do corpo produz estrogênio, um hormônio feminino que pode agir danosamente contra o tecido mamário, levando ao câncer.
Histórico pessoal e hormônios
Dentro do seio da mulher existe um rico reduto hormonal que produz mudanças no seio durante toda a vida. O Dr. Paulo Crea, oncologista cirúrgico, escreve no periódico Australian Dr Weekly: “Em algumas mulheres, contudo, a exposição do tecido mamário à prolongada estimulação hormonal . . . dá origem a uma série de mudanças citológicas que, por fim, resultam em conversão maligna [cancerosa].” Por isso acredita-se que as mulheres que tiveram menarca precoce, por volta dos 12 anos, ou que tiveram menopausa tardia, aos 55 anos, correm um risco maior.
Os estrogênios adicionais recebidos na ERT (terapia de reposição do estrogênio) como possível ligação com o câncer de mama tem sido um assunto de muita controvérsia. Enquanto alguns estudos indicam que a ERT não aumenta os riscos, outros estudos mostram um risco acentuado para quem se submete a este tratamento por um período prolongado. Considerando os estudos analisados, o British Medical Bulletin de 1992 declarou que existe a possibilidade de o “estrogênio não-contraceptivo aumentar o risco de câncer de mama em 30-50%”, após um uso prolongado.
Informes sobre a relação entre o uso de contraceptivos orais e o câncer de mama sugerem pouco risco. Contudo, emerge um subgrupo de mulheres que correm um risco maior. Mulheres mais jovens, mulheres que não tiveram filhos, e mulheres que usaram pílulas anticoncepcionais por um longo período talvez tenham um risco até 20% maior de contrair câncer de mama.
Contudo, 3 de cada 4 mulheres com câncer de mama não conseguem indicar algo específico que tenha contribuído para a sua doença. Surge, pois, a pergunta: deve alguma mulher considerar-se livre da possibilidade de contrair câncer de mama? FDA Consumer informa: “Do ponto de vista dos médicos, todas as mulheres devem ser tratadas como sérias candidatas a contrair câncer de mama.”
Assim, as mulheres, especialmente as de mais idade, são vulneráveis a essa doença. A Dra. Kelly observa que, embora existam várias causas do câncer de mama, ‘algumas delas, eu suspeito, são simplesmente decorrentes do envelhecimento, e da ocorrência de uma má divisão de células’.
Por que são vulneráveis
Um exame da estrutura do seio feminino explica por que ele é tão vulnerável ao câncer. Dentro dele há canais, minúsculas passagens, que canalizam o leite dos lóbulos produtores até o mamilo. Ao longo desses canais há células que se dividem e mudam continuamente em resposta ao ciclo mensal da mulher, preparando-a para a gravidez, a lactação e a amamentação do bebê. É nesses canais que evolui a maioria dos cânceres mamários.
No livro Alternatives: New Developments in the War on Breast Cancer (Alternativas: Novos Desenvolvimentos na Guerra Contra o Câncer de Mama), a pesquisadora Rose Kushner explica: “Qualquer rotina que é constantemente perturbada por uma interrupção ou outra — mesmo se for perfeitamente natural . . . — está sujeita a um risco de erros maior.” E acrescenta: “A sobrecarregada célula mamária está sempre banhada em algum hormônio que ordena: ‘Pare de fazer isso. Passe a fazer aquilo.’ Não é de admirar que tantas das células-filhas se desordenem.”
O câncer de mama começa quando uma célula irregular se divide, perde o controle de seu mecanismo de crescimento e começa a proliferar. Tais células não param de se reproduzir e, com o tempo, sobrepujam o tecido sadio circundante, transformando um órgão sadio em órgão doente.
Metástase
Quando o câncer está restrito ao seio, a malignidade pode ser removida. Quando o câncer de mama se alastra a distantes partes do corpo, é chamado de câncer de mama metastático. Esta é a mais provável causa de morte em pacientes com câncer de mama. À medida que as células cancerígenas se multiplicam no seio e o tumor aumenta, elas podem quieta e secretamente sair do local do tumor primário e penetrar nas paredes dos vasos sanguíneos e nos gânglios linfáticos.
Nesse ponto as células tumorais podem migrar a distantes partes do corpo. Se conseguirem escapar às defesas imunológicas do organismo, que incluem as células matadoras naturais que circulam tanto nos fluidos sanguíneos como nos linfáticos, essas células malignas podem estabelecer-se em órgãos vitais, como o fígado, os pulmões e o cérebro. Ali elas podem proliferar e alastrar-se de novo, depois de tornar cancerosos estes órgãos. Uma vez tendo começado a metástase, a vida da mulher está em perigo.
Por conseguinte, a chave da sobrevivência é detectar o câncer de mama nos primeiros estágios de sua evolução, antes que tenha oportunidade de se alastrar. Três de cada 4 mulheres com câncer de mama não conseguem indicar algo específico que tenha contribuído para a doença
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Este é um assunto que jamais pode deixar de ser divulgado. O assunto é serio demais, o auto exame é muito simples e é um dos prolemas que tem solução se detectados a tempo.
ResponderExcluirMuito bom o teu post. Smacks no coração.
INTERESSANTE MATERIA PENA QUE SÓ PASSAMOS A PESQUISAR, QUANDO INFELIZMENTE TEMOS ALGUEM QUE AMAMOS QUE PASSA POR ESSA TERRIVEL E MALDITA DOENÇA, PERDI MINHA MÃE PRO MALDITO CANCÊR...DOENÇA MISERAVEL...SILENCIOSA...QUANDO ELA DESCOBRIU JA ESTAVA NO GRAU 4, INFELIZMENTE O MALDITO METASTASIOU PRO SEU PULMAO...A IMPOSSIBILITANDO DE RESPIRAR...LEVOU ELA PRA SEMPRE
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