24:1“Caso um homem tome uma mulher e faça dela sua propriedade, como esposa, então tem de suceder que, se ela não achar favor aos seus olhos por ele ter encontrado alguma coisa indecente* da parte dela,+ então tem de escrever-lhe um certificado de divórcio+ e pô-lo na mão dela, e tem de despedi-la de sua casa.
Qual era o objetivo desse documento? As Escrituras não revelam o conteúdo desse certificado, mas sem dúvida ele servia para proteger os direitos e os interesses da mulher rejeitada.
Em 1951-1952,
foram descobertos vários objetos antigos em cavernas no lado norte de
Wadi Murabbaat, um leito seco de rio no deserto da Judéia. Entre os
muitos manuscritos encontrados ali havia um certificado de divórcio
escrito em aramaico e datado de 71 ou 72 EC. Ele mencionava o que tinha
ocorrido no primeiro dia do mês de marchesvã, no sexto ano da revolta
dos judeus contra Roma. José, filho de Naqsan, que morava em Massada, se
divorciou de Miriã, filha de Jonatã de Hanablata. Miriã estava então
livre para se casar com qualquer judeu que ela quisesse. José lhe
devolveu o dote e a compensou com quatro vezes mais por qualquer objeto
que tivesse sido danificado. O certificado foi assinado pelo próprio
José e por três testemunhas: Eliézer, filho de Malka; José, filho de
Malka; e Eleazar, filho de Hanana.
24:6 — Por que “tomar como penhor um moinho manual ou sua mó superior” era comparável a tomar “uma alma”?
O moinho manual e sua mó superior representavam a “alma” porque era o
meio de vida duma pessoa. Apoderar-se de um deles privaria toda a
família de seu suprimento diário de alimento.
25:5 “Caso
irmãos morem juntos e um deles morra sem ter filho, a esposa do morto
não deve vir a pertencer a um homem estranho, alheio. Seu cunhado deve
chegar-se a ela e tem de tomá-la por sua esposa, e tem de realizar com
ela o casamento de cunhado
Um exemplo do casamento de cunhado nos tempos patriarcais é o caso de
Judá. Ele tomou uma esposa, Tamar, para Er, seu primogênito, e quando Er
mostrou ser iníquo aos olhos de Jeová, Jeová o entregou à morte. “Em
vista disso, Judá disse a Onã [irmão de Er]: ‘Tem relações com a esposa
de teu irmão e realiza um casamento de cunhado com ela, e suscita
descendência para teu irmão.’
25:9 — O que significava tirar a sandália e cuspir na face de um homem que se negava a realizar o casamento de cunhado?
Segundo “o costume de outrora em Israel quanto ao direito de resgate
. . . o homem tinha de remover a sua sandália e dá-la ao seu próximo”. (Rute 4:7)
Assim, ao tirar a sandália, o homem que se negava a realizar o
casamento de cunhado confirmava sua renúncia à posição e ao direito de
produzir um herdeiro para o seu irmão falecido. Isso era vergonhoso. (Deuteronômio 25:10) Cuspir na face dele era um ato de humilhação. — Números 12:14.
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